Amor genuíno - Bennett

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Bennett - First love~


É do conhecimento de todos que, Bennett é um indivíduo azarado. Desde seu nascimento, como se fosse amaldiçoado e desprezado pelo deus da sorte, condenado ao azar eterno.
As poucas vezes que ele considerou ter sorte, foram nas coisas mais simplórias possíveis. Mas, houve um dia em que este jovem pode sentir que foi livrado de sua maldição, todo o peso acumulado em suas costas, se liberou com apenas três palavras sinceras.
Este foi o dia mais feliz de sua vida até atualmente. Afinal, nem todos possuem a sorte de ter seus sentimentos mais profundos correspondidos por quem possui uma grande afeição.
Tudo começou em um simples dia, Bennett conheceu uma viajante distante que havia surgido sobre mondstadt, e sua presença não passou despercebida.
Ele ficou feliz e admirado com ela, nunca imaginava que a conheceria tão de repente.
Em pouco tempo já estavam muito próximos, o garoto até a recrutou para sua equipe de aventura do benny.

Se tornaram cada vez mais próximos, lentamente se tornando mais íntimos e amigos.
Em meses, se tornaram melhores amigos, iam para todo canto juntos. Nunca se separavam, eram como unha e carne, companheiros unidos para o que der e vier, na mais pura amizade.
Porém... Ele percebeu coisas estranhas em seu próprio comportamento. Aquela adrenalina toda que sentia quando estava ao seu lado não era apenas das batalhas e aventuras que vocês vivem.
A sensação de segurança ao estar perto de você foi aumentando cada vez mais, junto da confiança e cooperação. Estava cada vez mais enfeitiçado por tudo que você fazia. Às vezes, ele te encarava por tempo até demais sem nem mesmo perceber, e quando você notava, ele não conseguia sequer esconder seu constrangimento.
Seu coração palpitava nas horas mais aleatórias, desejava segurar sua mão, te abraçar por mais tempo do que apenas um abraço amigável com uma curta duração.
Bennett realmente não sabia exatamente o que era aquele sentimento
"seria similar a paixão pela aventura?"

Estava tão confuso, então resolveu perguntar sobre para conhecidos.
E, não importava a quem perguntava, a resposta não mudava de significado.
O que estava sentindo era Amor.
– Amor?
C-como assim?!
Bennett não sabia como reagir, nunca havia encarado isso antes.
O que deveria fazer, como agiria com ela após saber disso?
Ele simplesmente tentou agir normalmente, mas era extremamente perceptível o quão mais desajeitado ele ficou. Simplesmente, ele ficou mais tímido na presença de sua amada. Não culpe ele, o menino não sabia como agir, e acabou se envergonhando facilmente com tudo que fazia.
Mas, simultaneamente, ele sabia que seus sentimentos "NUNCA "seriam correspondidos.
" Aliás, quem ficaria ao lado de alguém tão azarado quanto eu...? Ela não deve ter me abandonado por pena, é tão misericordiosa... Eu a entenderia."
Mesmo sempre agindo motivadoramente e positiva, Bennett geralmente era inseguro, mas aceitava e entendia as pessoas que o deixaram, ele sempre culpa seu azar. A causa de tudo, essa maldição cruel machuca todos, então é melhor se isolar.
Seu pensamento sobre costuma ser este.
Mas, mesmo se houvesse uma probabilidade, sendo ela minúscula, de ser correspondido, ele queria expressar seus sentimentos acorrentados.
Bennett pesquisou sobre diversas formas para declarar seu amor.
Ele decidiu escrever uma carta, algo romântico, clássico e acessível.
O jovem se dedicou totalmente a carta, pensou em cada uma das palavras cuidadosamente, a rescreveu muitas vezes. Muitas mesmo.

Quando estava tudo pronto, Bennett treinou seu discurso para entregar a carta, e havia realizado duas da mesma carta por precaução.
Ele respirou fundo e foi ao seu encontro. Seu coração disparado, ele estava tão focado nisso que nem percebeu que nada de tão ruim havia acontecido, ao perceber, ficou em estado de alerta. Nenhum raio atingiu ele hoje, não escorregou em uma casca de banana nem nada! Com certeza era algo muito suspeito.
Ele estava próximo do local em que te encontraria, e já podia lhe ver de longe.
A loira o cumprimentou de longe e Bennett retribuiu timidamente. Ele guardou a carta no bolso e foi em sua direção.
Ambos se cumprimentaram, andaram juntos, passaram por restaurantes, colheram flores, conversaram...

O tempo passou muito rápido, estava bem perto do pôr do sol.
Estavam prestes a se despedir, mas Bennett timidamente chamou a loira novamente.

L-lumine, antes de você ir...
– Pode falar, Bennett.
Disse sorrindo.
– Por favor... Não ria..
Bennett entrega timidamente a carta para a loira, segurando a carta, arregala seus olhos com seu rosto vermelho. Ela lê a carta, e em alguns versos, seu rosto fica cada vez mais vermelho e coloca sua mão da boca, escondendo suas bochechas coradas e sorriso tímido.
– B-Bennett, você-.. e-eu.
– D-desculpe... É bem inesperado, você talvez não sinta o mesmo. Eu entendo, aliás sou-
Bennett é desenfreadamente interrompido por um abraço caloroso. Um beijo lento e bem-dado na bochecha e por fim, um sussurro suave respondendo-o
"Eu também te amo."
O coração do garoto acelera na hora, e retribui o abraço fortemente. Beija a testa de sua amada, e consecutivamente selam seus lábios romanticamente...

"Amor é um marco eterno, dominante, Que encara a tempestade com bravura"– William ShakespeareCréditos da fanart: @m3lonb0y

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"Amor é um marco eterno, dominante, Que encara a tempestade com bravura"
– William Shakespeare

Créditos da fanart: @m3lonb0y

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