Maldivas

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-Lisbela e o prisioneiro!

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-Lisbela e o prisioneiro!

-O auto da compadecida!

-Lisbela e o prisioneiro Édra!

Édra e eu estavamos discutindo para decidir que filme iríamos assistir na sessão de filmes brasileiros dos anos 2000 que estava passando no novo cinema de São Patrique.Chegamos em um consenso de assistir à uma comédia, mas não chegamos a um consenso de qual seria a comédia.Édra queria assistir O auto da compadecida, que é um filme ótimo, porém ela e eu já assistimos esse filme juntas nada mais, nada menos, do que 8 VEZES! E apesar de já termos assistido Lisbela e o prisioneiro antes, foram só duas vezes, ou seja, eu tenho a razão.

-Tá bom Íris Pêssego, você venceu, a gente pode assistir Lisbela e o prisioneiro.

-Aleluia

-Mas eu decido para onde nós vamos depois de sair daqui.

-Ok Édra, ok.

Quando conseguimos entrar na sala de cinema, depois de enfrentar uma fila enorme na bilheteria, já eram 19h10. Nós duas sentamos na última fileira de poltronas do cinema.

O filme ainda estava na metade, a pipoca já tinha acabado, e Édra já havia me dado incontáveis selinhos com gosto de pipoca, e a cada cena romântica entre Léleu e Lisbela, eu segurava a mão dela com um pouco mais de força, o que fazia com que ela me olhase de canto e desse um sorrisinho sem mostrar os dentes.

O filme acabou e eram por volta das 21h.Nós duas já estavamos fora da sala de cinema quando finalmente pergunto a ela onde a gente ia.

-Só indo até lá para descobrir.

-O que é que você tá aprontando Édra?

-Você já vai ver.-disse enquanto me dava uma piscadinha, e entrava no táxi que ela havia chamado, logo entrei também no carro e fomos rumo à sei lá onde.

Eu não fazia idéia de onde estávamos indo, até que entramos em uma rua que eu conhecia muito bem, estávamos na rua do submundo, nós vamos ao submundo.Vamos voltar ao lugar que eu descobri a Julia, vamos voltar ao lugar onde eu dei meu primeiro beijo em uma garota, onde eu dei meu primeiro beijo na Édra.

Fazia um bom tempo que eu não ia ao submundo, mas as coisas continuavam praticamente iguais, exceto por uma coisa: agora tinha um karaokê com um palco, um microfone e uma tv que imaginei que fosse para passar as letras das músicas.As luzes ainda eram de led colorida, e o ambiente ainda era extremamente hipnotizante.

One shots- O amor não é óbvioOnde histórias criam vida. Descubra agora