Apaixonada Por Um Mafioso [✔️CONCLUÍDA]

Capítulo 48

Eu estava escrevendo em meu diário depois de matar a mulher para tirar algumas coisas da minha mente.

12/07/22

Hoje matei uma mulher. Ela não era como qualquer outra mulher comum, mas ainda assim era uma mulher. Ela até tentou conspirar com o marido para me matar, provavelmente por dinheiro, para que eles pudessem tentar se livrar de sua dívida com as drogas, muito provavelmente.

Mas muitas pessoas não sabem que, uma vez que você está na Máfia, não há saída. E a única saída é ser caçado para sempre. Eu nasci com esse estilo de vida, então não tive escolha. Tive que crescer e me adaptar para viver neste ambiente e apenas sobreviver. Eu prospero porque não sinto nada. Bem ... senti. Pretérito.

Eu estava hesitante em matar a mulher hoje. Muito hesitante. Eu não demonstrei, eu não sou muito bom em mostrar emoções de qualquer maneira. Acho que fiquei hesitante porque fico pensando 'e se fosse a Any. E se Any estiver exatamente na mesma posição. E se ela for sequestrada por uma pessoa como eu ou Haze. Nós a mataríamos sem pensar duas vezes.

Então, eu hesitei um pouco. E quase me matou. Quase morri porque ia ser bom por uma vez e poupar a esposa, para tentar mudar. Para minha garota. Mas isso não funcionou. Talvez se eu continuar tentando, eventualmente eu me tornarei naturalmente bom em ser gentil. Eu quero ser bom para ela. Ela é minha luz e não quero infectá-la com a escuridão.

Eu quero crescer e me tornar um homem melhor para nossos futuros filhos. Eu quero ser digno o suficiente para ser o pai dos filhos dela. Sem ela não tenho propósito, nem casa, nada. Estou me apaixonando por ela e é assustador. É assustador quanto controle ela tem sobre mim. Eu faria qualquer coisa por ela, até mesmo daria minha própria vida. Isso me preocupa porque não sei se ela sente o mesmo.

Eu quero desesperadamente que ela o faça. Eu sei os efeitos que tenho sobre ela, mas isso é físico. Eu quero algo emocional pelo menos uma vez. Alguém em quem posso confiar quando os tempos ficam difíceis e para ela confiar em mim para protegê-la e amá-la como eu quero.

Não estou mais vendo as pessoas como objetos e isso é graças a ela.

Isso me assusta porque se ela ouvisse metade das coisas que fiz, ela pensaria que sou um monstro. Especialmente se ela me visse fazendo isso com as pessoas. Queimando-os até que seus ossos fiquem pretos. Quebrando ossos e deixando-os curar apenas para quebrá-los novamente.

Tenho medo de que meu passado nos alcance e nos destrua. Todo mundo no ramo da máfia me quer morto. Em primeiro lugar, por matar seus homens e, em segundo lugar, porque sou dono da maior máfia do mundo.

Meu pai tornou impossível que eu fosse gentil com alguém. Ele me tornou egoísta e cruel. Mas ela está desfazendo o que ele fez. Ela está pegando as partes ruins e tornando-as boas. Any está mudando meu mundo.

Fechei meu diário e coloquei-o de volta sob meu travesseiro. Suspirei, liberando toda a minha tensão e raiva acumuladas. Mal posso esperar para voltar para casa. Espero que ela não esteja dormindo quando eu chegar em casa. Ainda tenho mais algumas pessoas com quem conversar.

Saí da cama com um gemido e voltei para a base.

Enquanto eu caminhava pelo corredor, Noah me encontrou.

—Lamar Soares é agora o líder oficial de sua máfia—Noah me informou, lendo uma folha. O irmão de Any assumiu o comando da máfia de suas famílias.

—Pelo menos aquele bastardo não será capaz de machucá-la mais— Eu falei com raiva só de pensar no pai dela.

—Josh realmente precisamos do funeral de sua mãe— Noah sugeriu para mim, tentando me persuadir.

—Não!—Eu rebati instantaneamente para ele.

—O corpo dela está no necrotério e está lá ah tempos— Noah suspirou, sugerindo que eu fizesse algo a respeito.

—Tudo bem, amanhã—Revirei os olhos.

—Amanhã?— Noah disse chocado.

—Sim, é o único dia que tenho de folga

Rosnei com raiva porque queria passar com Any.

—Ok então, amanhã —Noah acenou com a cabeça concordando comigo.

—O que é amanhã?— Bailey perguntou passando.

—Funeral da mãe de Joshua

Noah proferiu escrevendo coisas em seu bloco de notas enquanto caminhava pelo corredor ao meu lado.

—Você está permitindo que seu pai venha?—Noah perguntou, nem mesmo percebendo o que acabara de dizer. Eu agarrei a garganta de Noah e apertei minha mão.

—Você acha que eu deixaria aquele maldito assassinato vir ao seu funeral

—Eu não achei que iria o chamar apenas o perguntei

—Aquele filho da puta tá morto se me aparecer na minha frente eu o mato—o agarrei no seu pescoço o deixando sem ar e o soltei logo

—Às vezes me pergunto por que sou seu amigo— Noah disse entre respirações.

Continua...

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