A mais de 300 anos atrás eu morri e renasci, mas não como humana, e sim como uma bruxa, ainda sinto o fogo queima minha carne, ainda me lembro de como eu renasci, forte e determinada a queima aquela vila, como eu tinha sido queimada.
_ Akam.. - um homem atrás do balcão chama minha atenção - Sua bebida.
Ele coloca a bebida no balcão e eu viro o copo.
_ Obrigada Simas.
_ Então, como anda as caçadas? - Simas pergunta.
_ As pessoas continuam pagando mal, acho que vou viajar por um tempo..
Ele larga uma das canecas que estava limpando.
_ Akam, você não pretende matar mais padres né?
_ Claro que não, você devia falar mais baixo.. - Simas provavelmente era o único homem que eu não gostaria de ranca o coração, e o único que sabia dos meus piores segredos - Vou para o sul.
_ Lá é frio..
_ Sem homens..
_ Tem lobosdenai.. - uma pausa - Você sabe o que eles fazem com as bru..
_ É claro.. - olhos para os lados - Talvez eu queira morrer.
_ Porra, como você é egoísta.
_ Desculpa Simas, mas depois de 300 anos, eu só quero paz - aponto para minha caneca que está vazia.☆
O vento gelado batia em meu rosto coberto por um manto vermelho, era apenas cinco da manhã e eu caminhar pela floresta seguindo pelo sul, a floresta era escuta e eu escutava diversos barulho. Mas nada conseguiu me abalar. Cada vez mais fundo, escuto um barulho diferente e caminho em sua direção, uma vila, uma placa no alto de um carvalho estava escrito, Mortum.
_ Olá minha jovem.. - uma velha segura meus pulsos, eu removo suas mãos rápido - Você não é daqui..
_ Não senhora..
_ O que procura mocinha? - ela pergunta com os olhos fixados no meu.
_ Somente um bar senhora.
_ Pois você está no lugar certo - a velha aponta para uma rua, as luzes e o barulho fazem meu coração pular de alegria, eu preciso de álcool.
_ Obrigado senhora. - vou em direção ao primeiro bar que vejo, nele a uma placa Lolidelene, um bar de mulher. Entro e vejo uma mulher atrás do balcão ela me nota e vejo um sorriso brota em seu rosto, vou em sua direção e sento no banco mais perto, aposto para uma bebida e ela me servi, viro o primeiro copo e me viro, o bar é pequeno, a muitas mulheres e homens, todos riem e cantam, parecem felizes. E em um desses cantos eu o vejo. Meu coração bate tão forte que sinto enjoo.
_ Ele é um sonho né?.. - a mulher atrás do balcão me questiona, eu apenas mexo com a cabeça - E uma pena ser prometido e ser filho do pastor.
Sinto um calafrio.
_ Mas o que faz o filho de um pastor em uma taverna?
_ Aquele lá é Emanu, o filho mas velho, ele odeia o pai, e sempre vem aqui atrás de uma puta e álcool.
Eu observo os dois, o prometido pegar seu irmão e tenta-lo carregar.
_ Coitado do futuro rei..
_ Rei?
_ Sim, o pastor e o rei fizeram um pacto, por assim dizer, o pastor não o cartigaria e o seu filho mais novo se casaria com a princesa e se tornaria rei.
Viro todo o vinho.
_ Onde encontro quarto?
_ Andley tem vários. - ela chama uma moça que vem em nossa direção, ela está seminua e seus cabelos cobren seus seios - Flora, essa é nossa convidada de honra, quero que a leva até Andley e peça que der o melhor quarto para ela. - a moça confirma com a cabeça, levando e coloco seis moedas de ouro no balcão, Flora pega minha mão e me leva para fora da taverna.
_ Então de onde você é ?
_ Do norte.
_ Está bem longe para uma mulher..
_ Eu sei me virar.
Caminhamos em direção a um cortiço, ao entrar pela porta de madeira vejo várias pinturas de rosas e margaridas presos a parede, um mulher de pele negra e cabelos encaracolados está atrás do balcão e vem até nosso encontro. Ela beija o rosto de Flora e logo o meu.
_ Quantos quartos?
_ Madame Leley pediu o seu melhor quarto para... - ela me encara.
_ Akam..
_ Para Akam, e pedi que li trate como uma rainha. - Flora pisca para me em seguida.
_ Todas são. - a mulher nos guia até um quarto, destrancar a porta e abrir a porta, ele é enorme a uma cama no centro e uma mesa no canto, ao lado uma cadeira, também tem toalhas e lençóis drobados na mesa.
_ Tenha uma boa noite. - a madame sair e nos deixa, Flora esta deitada na cama, seu cabelo não está mais sobre seus seios então eu a observo a se acaricia, aquilo foi como um chamado da mãe bruxa, então vou até sua direção e a beijo profundamente, minhas mãos percorrem seu corpo. Minha mente então faz com que eu queime, e novamente estou na fogueira, eu afasto Flora.
_ Fora - eu grito, e sinto lágrima brotarem em meu rosto, Flora sair desesperada. Eu odeio isso. Tento pensar em algo que possa aliviar aquela dor, e o rosto do futuro rei vem a minha mente, eu não sei o porquê, mas aquilo me fazia bem.☆
_ Flora... - assim que avistei Flora no taverna no dia anterior decidi contar a verdade, ela não tem culpa da minha morte.
_ O que quer? - ela olhar para o nada.
_ Precisamos conversar sobre ontem.
_ Não tem nada para falar. - ela pega um pano e começa limpa algo.
_ Por favor Flora.
_ Tenho que trabalhar para sobreviver.
_ Falei com a madame.
_ Como ousa? Como ela..
Só eu e madame Leley sabíamos que tínhamos algo em comum, éramos bruxas e bruxas deviam se ajuda.
_ Vamos. Pego sua mão e a levo para fora da taverna, fecho os olhos por um momento e deixo minha magia fluir, até encontrar um lugar calmo, em um minuto estávamos ali, na floresta próximo a uma queda de água.
_ O pacto das BRUXAS.
_ Você sabe sobre Leley?
_ Claro, eu sou sua serva fiel.. - ela me encarar - Me desculpe, eu não imagino pelo que você passou. Então me abraçar, e aquilo parece tão verdadeiro, que posso dizer que tenho em quem confiar.
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Eternamente sua, talvez não
FantasyComo seria se a vida toda você não soubesse o que era amar, e depois de séculos se apaixonar, porém ele é um humano e você uma bruxa eterna.