Texto sete.

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A poesia melancólica me sangra pelos olhos fazendo contraste com minhas íris obsidianas, assim colorindo o papel com versos fundos quando que me tocas admirado.
Não sangra por amor, está longe disso.
Sangra de tristeza por me tirar do bolso apenas por conveniência, para depois me devolver a escuridão como uma charada não desvendada.
Eu queria tanto, mas não consigo sair daqui, essa é a única forma de ter você por perto.
Mesmo que só as vezes.

- não aceite ser o segredo de ninguém,
é um caminho sem volta.

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