O homem rosa, que me apresentado por Jenna, Carl, me levou até um lugar atras do balcão. Era um alçapão com uma escada, descíamos e chegávamos a uma salinha onde tinha uma cama e um armário. Ele tirou a folha branca de meu braço e me assuatei com o tamango e profundidade do corte. Ele o limpou e enfaixou com gaze.
No momento, estamos de volta ao balcão, onde Jenna e Carl têm uma pequena discussão de como eu apareci deitada na cama de Jenna.
Enquanto ouvia, vejo um homem se aproximar. Ele era loiro, seu cabelos eram um pouco compridos. Vestia roupas vermelhas. Seu rosto parecia que havia cido esculpido, seus lábios eram carnudos e seu queixo era grande.-Olá, morena. Posso saber seu nome? -me pergunta com uma voz aveludada
-Não
-Ora, ora... brava... -disse enquanto se apoiava no balcão
-Héktor, deixe ela em paz, por favor! Não tenho mais paciência para você! -disse Jenna, me fazendo a olhar
-Têm gloss aí? -pergunta o homem, chamado Héktor, se olhando em um espelho que não sei de onde veio
...
-Você bebe álcool? -me pergunta Carl
-Não
-Ótimo -disse e me entrega uma xícara com algo laranja dentro
-O que é? -digo enquanto analiso o líquido
-Beba
-Mas o que é?
-Beba e saberá
-Mas e se eu não gostar do ingrediente que é usado para ser feito? E se eu for alérgica? E se for veneno? E se... -digo enquanto conto nos meus dedos
-Menina, bebe logo- disse Jenna, ela procurava algo em alguma caixa velha
Despejo o líquido em minha boca, mas ele vira algo como gelo, depois derrete e virá alguma bebida quente. Tudo com gosto de pêssego. Enquanto bebia, memórias vem em minha cabeça. Me vejo desenhando com lápis de cor rosa. Pintava uma criatura semelhante a Jenna.
Olho para Carl que sorri para mim.-Achei! -comenta Jenna, num tom alto, fazendo com que eu ouça um gritinho de Héktor, que estava sentado no balcão
-O que? -perguntei
-Morgus. Eu vi pegadas dele em volta de casa. Devia estar perseguindo ela.
-Por que estaria? -pergunta o homem rosa
-Não sei. E é isso que vou descobrir. Vou precisar ir até Jeremy, tudo bem? -pergunta Jenna ao seu pai
-Claro. Diga a ele que eu mandei um beijo
-Vamos, Marg
-Marg?
-É um apelido... tudo bem?
-Sim...
Quando íamos saindo do estabelecimento, ouço alguém me chamar.
-Olá, Margaret -ouço uma voz masculina
Olho para trás e não vejo nada.
-Aqui abaixo...
Olho para meus pés e vejo um gato preto, dos olhos amarelos e orelhas pontudas, mais do que o normal.
-Jenna, o gato fala? -pergunto a garota aur estava um pouco a minha frente
-Não... o seu corte está doendo? -pergunta desconfiada
-Não ligue para ela, minha querida. Eu poderia dizer para dar as costas a ela e seguir sozinha, mas morreria, e isso não pode acontecer. Eu não posso te dizer muito, pois eu nem deveria saber desse muito, mas esse é o o preço que pago, mas o que posso te dizer é: lembre-se de seu passado, não tente se livrar dele. Você foge de sua infância como o diabo foge da cruz. -disse isso e depois foi para trás de um vaso de plantas, sumindo
Me viro para Jenna, atordada.
"Esse é o sonho mais estranho que já tive" penso
"Uma dica, não é um sonho..." a voz do gato ecoa em minha cabeça
-Ahn... vamos?
-Ah, claro... para onde vamos mesmo?
-Ver Jeremy. Ele é...
-Uma borboleta fumante... é eu já o conheço...
...
-Como vamos subir lá? -digo olhando para cima de um cogumelo
Havíamos andando muito até chegar aqui.
-Subindo -disse e me jogou duas adagas. Não me pergunte de onde vieram
-Mas... eu nunca fiz isso! -digo, vendo ela começar a escalar, perfurando o caule com uma faca de cada vez
-Sempre têm uma primeira vez!
Suspiro e começo a tentar subir, não era difícil. Era como se eu já tivesse feito isso inúmeras vezes.
Comecei a subir tão rápido aue alcancei e ultrapassei Jenna, logo chegando ao topo. Havia uma plataforma de madeira e uma porta no cogumelo. Quando Jenna chegou, ela passou por mim a brindo a porta arredondada e entrando, eu fui logo atrás. O lugar era forrado por folhas gigantes. Havia uma maca com um criado mudo ao lado, com várias folhas brancas com caule azul em cima, as mesmas folhas usadas em meu curativo passado. Um pouco a frente da maca, um cadeira, e no teto, um gancho com um par de asas azuis penduradas.-Não me avisou que viria, eu teria feito um chá -diz a voz embargada e o ambiente começa a cheirar tutti frutti
Logo vejo sair de uma porta, uma lagarta com rabo de macaco. A lagarta vai até o par de asas e a "veste".
-Mas o que...? -murmuro
-Olhe. Ela está viva. Um milagre e tanto, não? -pergunta para Jenna, que move as sobrancelhas para cima rapidamente -Enfim, o que as senhoritas desejam?
-Saber mais sobre Morgus -responde Jenna
-Oh, o Ursinho fofo... -disse e ri -Por que querem sabe sobre ele? Foram brincar e se deram mal? -pergunta ironicamente olhando para meu braço, rindo mais alto
Jenna me olha irritada e depois se volta para a figura agora deitada em um sofá divã.
-Nós só queremos o livro e ir embora. Por favor...
-Não posso entrega-lo para qualquer um...
-Qualquer um? Eu sou uma qualquer? Eu recuperei suas asas! Eu lhe fiz um enorme favor e você não reconhece! Você é um egoísta, interesseiro e presunçoso! Você... - Jeremy solta um pouco de fumaça azul no rosto de Jenna -PARE DE FUMAR ESSA DROGA!
-Jenna! -agarro seu braço -se acalme... -digo e ela dá um passo para trás
-Aqui... -Jeremy entrega um livro de capa de couro para Jenna. Não me pergunte de onde ele tirou aquele livro
-Vamos, Marg -fala Jenna, indo em direção a porta -Ah, meu pai lhe mandou um beijo
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Dream or Night-hag?
FantasyMargaret passou sua infância criando personagens. Quando ela cresceu, começou a se achar idiota por aquilo. Mas e se ela tivesse que enfrentar todas as suas criações "idiotas"?