Meio

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Bem-vindos novamente à Sangue Fresco. Nesse segundo capítulo, um mistério irá assombrar esse grupo de amigos. Venham descobrir qual é juntamente conosco. E não se esqueçam: não leia sozinho ou com o pescoço à vista...

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Capítulo 2

Jungwon estava se sentindo estranho. Desde a festa que seus amigos organizaram para comemorar o prêmio de Sunoo, ele sentia coisas estranhas acontecendo em seu corpo. Sua força estava ampliada ao ponto de ele conseguir quebrar a pia do banheiro enquanto se apoiava para escovar os dentes, seu paladar estava sumindo aos poucos e a sede de algo desconhecido estava crescendo dentro de si. Olhou seu reflexo no espelho e se surpreendeu ao ver seus dentes mais pontudos que antes e sua pele pálida como se a muito tempo não tomasse sol. Talvez ele estivesse com uma anemia, visto que sua saúde não era muito forte desde pequeno...

Se arrumou para a faculdade com roupas simples, mas que não refletissem no sol. Fez uma maquiagem sombreada e saiu com um guarda chuva de sua casa. Seus pais tentaram questionar o porquê de o filho estar vestido daquele jeito, mas algo no olhar dele os fez calar.

Andando pela calçada próximo a faculdade, observou alguns grupos de estudantes distantes, pareciam discutir por algo e logo sentiu o cheiro de algo delicioso no ar. Olhou rapidamente para onde estava vindo o cheiro delicioso e observou um rapaz com o braço sangrando, haviam o cortado com um canivete. Sentiu seus sentidos se ampliar de uma forma um tanto diferente e em um piscar de olhos, estava ao lado do garoto que sangrava.

— Melhor sair daqui se não quiser apanhar junto a ele, fracote. — Escutou um dos rapazes que antes batiam no que sangrava falar sarcástico.

Observou os rostos do rapaz por alguns minutos antes de sentir a sede voltar a atingi-lo. Sorriu revelando os dentes afiados e seus olhos vermelhos carmesim antes de matar a sede que tanto lhe deixava tonto.

Saboreou cada uma das gotas de sangues que saiam de seus machucados recém feito pelo jovem de cabelos negros e se sentiu vivo como nunca havia se sentido antes, mas ele sabia que vivo era uma coisa que ele ja não estava mais.

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