Capitulo 2.

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Acabamos de chegar no aeroporto, onde estamos eu e minha amiga, minha mãe e meu irmão, e os pais de Yanna.

- filha por favor toma cuidado, não aceite nada de estranhos, não converse com gente estranha meu bebê, se sentir algo me liga na hora, coloquei remédios na sua bolsa, mas se for necessário você compra outros ta.- ela diz pela milésima vez.

- mamãe eu vou ficar bem não se preocupe, você já disse isso pra mim umas mil vezes, relaxa dona Lizandra.- digo e pego suas mãos a puxando pra um abraço caloroso.. me sinto tão bem nos braços de minha mãe, me sinto segura de tudo.

- eu sei minha boneca, mas mãe é assim né, se eu não fizesse  isso não seria considerada uma.- ela diz e esboça um pequeno sorriso, mas sei que esta com vontade de chorar pois nunca ficamos tanto tempo longe uma da outra.

- mãe não chora por favor, eu vou e voltarei bem.- disse a ela que limpava disfarçadamente uma lagrima.

- tudo bem.- ela diz e me abraça novamente, mas somos interrompidos pelo aviso dizendo que em vinte minutos nosso avião iria decolar. Me viro e vejo minha amiga abraçada com seus pais e meu irmão vindo em nossa direção junto a eles.

- eu vou sentir muita a falta de vocês, mas chegou a hora.- digo e vejo minha amiga sorrindo.

- rumo a caçada da felicidade.- ela diz e nos abraçamos.

- vem cá pequena.- meu irmão me puxa e me abraça. Somos confidentes um do outro, ele é minha outra parte.

- por favor não chora se não, não vou aquentar.- digo e vejo seus olhos vermelhos.

- tudo pra não ver essa cara borrada de maquiagem.- ele diz e dou um tapa em seu braço.

- cuida da mamãe ta ?- falo a ele mas meu olhar está na mulher mais guerreira que já vi, minha mãe.

- sempre.- ele diz.

    A cada passo que dou em direção ao avião sinto como se meu destino, estivesse me dando um aviso para que eu aproveitasse pois essa seria ultima vez que veria minha família feliz. Que eu seria feliz.

   Tem muita gente que é só entrar dentro de um carro que já fica sonolenta, no meu caso não é diferente pois acabamos de pousar no aeroporto de Rotorua, Nova Zelândia. Indo em direção ao hotel que ficaremos. Eu simplesmente capotei no carro, acordo assustada sendo chacoalhada por um filho da mãe, ou melhor uma filha.

- acorda sua coalhada chegamos no hotel.- ela diz rindo e fecho a cara. Saio do taxi e vou pegar minhas malas, enquanto ela paga o motorista. Mesmo nosso hotel sendo convenientemente perto do aeroporto, eu dormi.

-Uau!- minha amiga diz já virada pra frente do hotel, me viro e fico com a boca em formato de O. Era realmente magnifico, não há palavras para descrever sua perfeição.

- sua mãe não mediu esforços escolhendo esse hotel.- minha mãe fez questão de que ficássemos nos melhores hotéis. Regent of Rotorua Hotel & Spa, sem duvidas era o  melhor. Ta se eu achei só a entrada magnifica imagina esse quarto aqui, eu e Yanna ficamos no quarto juntas. Suas paredes eram em uma cor cinza, clássico. A cama era enorme, a parede logo atrás dela era num tom de azul com uns desenhos em branco. Logo na frente da cama possuía um Tv e embaixo uma lareira. Sem falar na sua imensidão.

  

    Serão dois meses  longe de todos, longe de bagunça, cobranças, longe de todo o estresse. Ficaremos apenas três dias aqui, eu sei è pouco, mas será o bastante. Rotorua e conhecida como a cidade Vulcânica. Eu e Yanna fomos pra todos os lados, mas nos apaixonamos pelos gêiseres e os banhos em aguas termais. O que nos deixou pra baixo mesmo foi aquele cheiro de enxofre, que mais parecia ovo podre. Fomos ao Whakarewarewa, com o maior gêiser do pais, fomos  a Hell's Gate, maior cachoeira quente do hemisfério sul. Relaxamos no Polinesian Spa, com banhos termais, massagens, banhos de lama, e outras coisas que minha amiga fez questão de fazer.

( RETIRADO)A um passo da eternidadeOnde histórias criam vida. Descubra agora