016

2.3K 339 12
                                    

𓏲 

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𓏲  . LIKE YOU DO . .៹♡
CAPÍTULO DEZESSEIS
─── A CALMA

ERA FIM DE tarde quando Juliet recebeu a ligação

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ERA FIM DE tarde quando Juliet recebeu a ligação. Como era o primeiro dia das férias de primavera, ela esteve muito ocupada o dia todo, mas teve uma pausa quando o telefone tocou na parede atrás dela.

— Olympic Books and Bakery, como posso ajudá-lo? — ela repetiu, como as mil vezes que ela tinha feito antes.

Jules. — a voz do outro lado a colocou em alerta máximo. Era Charlie, sem dúvida, e ele estava chorando.

— Pai, o que aconteceu? — ela perguntou rapidamente.

Harry teve um ataque cardíaco. — Charlie parecia estar lutando contra as lágrimas. — Estou indo para o hospital agora.

— Eu te encontro lá. — depois de um adeus murmurado, Charlie desligou o telefone. Freneticamente, Juliet juntou suas coisas, certificou-se de que a loja estava livre de clientes antes de sair correndo pela porta da frente, trancando-a e colando um pequeno bilhete nela.

Juliet entrou na sala de espera, não surpresa ao ver tantos rostos familiares sentados na pequena área. Eles receberam uma sala de espera privada, embora já estivesse quase cheia. Charlie estava sentado de um lado de Sue, com Billy do outro. Seth estava ao lado de Charlie, embora parecesse mais fora do que qualquer um. Parados perto da porta estavam Jake, Embry, Paul e Sam. Apesar de seus olhos procurarem freneticamente cada rosto duas vezes, ela não conseguia ver Leah.

— Onde está Leah? — ela perguntou a Embry em voz baixa.

— Sue disse que precisava de um tempo sozinha. — foi Sam quem falou. Juliet estava muito preocupada e chateada para ficar brava com ele.

— Eu não me importo, eu preciso vê-la. — Juliet insistiu. — Sam. — ele suspirou.

— Eu não sei para onde ela foi. — ele disse. — Sue disse que queria um tempo sozinha, para pensar, e que viria aqui em breve. Deixe-a em paz, Jules. — Juliet bufou, afastando-se de Sam e dos outros meninos e caminhando até o assento aberto ao lado de Seth.

— Oi, Seth. — ela disse levemente. — Precisa de alguma coisa?

— Não. — ele finalmente desviou os olhos da parede que estava encarando e olhou para Juliet. — Não, eu estou bem.

— Apenas me avise, ok? — ele assentiu enquanto puxava os joelhos até o peito, seus olhos vagando de volta para a parede.

Juliet ficou sentada, quase congelada, por três horas. Nenhuma notícia dos médicos, e nenhuma notícia de Leah. As preocupações de Juliet só se multiplicaram com o tempo, e finalmente se tornaram demais para ela. Ela se levantou, indo em direção à porta. Ela estava quase fora da porta quando Sam pegou seu braço.

— Deixe-a em paz, Juliet. — sua voz era baixa, então ninguém mais ao redor podia ouvir. — Ela só precisa de tempo.

— Não. — Juliet insistiu, estreitando os olhos para ele. — Ela é minha melhor amiga, Sam. Se ela quiser ficar sozinha, ela mesma pode me dizer. Eu vou encontrá-la. — ela apertou a mão dele e continuou pela porta, na chuva. Enquanto ela dirigia pela estrada para La Push, ela quebrou seu cérebro sobre onde Leah poderia estar. Ela começou com a casa de Clearwater, sem sorte. Depois a Praia, absolutamente nada. A loja da esquina, a biblioteca, o penhasco em que ela gostava de se sentar e observar as ondas – tudo veio vazio. Ninguém tinha visto ou ouvido falar dela, ao que parecia.

Sua preocupação só crescia a cada minuto, e a escuridão começou a rastejar no céu laranja e rosa. Então, ela voltou para os Clearwater, estacionou seu caminhão e decidiu ir procurar na floresta. Armada apenas com uma lanterna pequena e bastante fraca que ela tinha no porta-luvas, ela começou a caminhar para a floresta. A princípio, ela estava seguindo uma trilha de veado, esperando ver Leah sentada em uma árvore caída ou em uma pedra fora do caminho. Mas no momento em que a escuridão se instalou completamente, ela ainda não havia encontrado nada. Seu maior problema agora era voltar.

A floresta nunca assustava Juliet, nem à noite nem nada. Ela cresceu brincando com eles, não tinha motivos para ter medo. Mas agora, quando ela se sentiu ligeiramente desorientada, o uivo próximo de um lobo incendiou seus nervos. Por sorte, a trilha não estava muito enlameada pela chuva, o que significava que havia pegadas distintas o suficiente para ela adivinhar o caminho de volta. Seus olhos estavam fixos no chão, assim como sua lanterna, enquanto ela tentava se mover o mais rápido que podia. Qualquer quebra de galho ou farfalhar de arbusto a fazia pular e aumentar seu ritmo. Ela havia parado em uma pequena bifurcação, tentando decidir qual caminho seguir quando um galho quebrou na frente dela. Ela olhou para cima e pulou em choque.

Um lobo cinza estava em seu caminho, maior que um lobo normal, mas não tão grande quanto Charlie havia descrito os lobos agressivos. Juliet ficou congelada, olhando para o lobo que simplesmente olhava de volta. Depois de alguns segundos, no entanto, ele balançou a cabeça e se virou, dando alguns passos pela trilha antes de olhar para trás, Juliet. Quando ela não se moveu, ele gemeu e acenou com a cabeça, voltando pela trilha.

— Você quer que eu te siga? — as palavras saíram da boca de Juliet sem pensar, como se ela estivesse falando com uma pessoa real. Ela ofegou levemente quando o lobo assentiu e começou a andar novamente. Apesar de tudo nela gritando para não segui-lo, para correr para o outro lado, ela o fez. Ela ficou cerca de três metros atrás dele, sua lanterna nunca deixando seu corpo. Finalmente, a trilha começou a subir, e Juliet percebeu que o lobo a havia levado para fora da floresta. O lobo parou na linha das árvores, sentando-se ao lado da trilha e olhando para ela. Cautelosamente, ela avançou e ficou surpresa ao ver sua caminhonete e a casa de Clearwater à sua frente.

— Obrigada. — as palavras, mais uma vez, escorregaram sem pensar. Ela olhou para o lobo, que já estava olhando para ela. Ela sentiu como se o reconhecesse, seu olhar parecia tão familiar. Ela não conseguia se livrar da sensação, ela também não conseguia se livrar da súbita sensação de saudade que sentia. Ela queria estender a mão e tocar o lobo, e o pensamento dele espreitando de volta para a floresta fez sua ansiedade aumentar. Seu cérebro estava a mil por hora, mas ela sabia que precisava ir embora, ir para casa e pensar. Ela finalmente desviou o olhar do lobo e foi em direção a sua caminhonete. Quando ela entrou, ela olhou no retrovisor e viu o lobo ainda sentado lá, observando-a.

 Quando ela entrou, ela olhou no retrovisor e viu o lobo ainda sentado lá, observando-a

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
✓ | LIKE YOU DO, leah cleawaterOnde histórias criam vida. Descubra agora