uma dama astuta e uma prostituta - cap 1

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A muito tempo atrás Daemon Targaryen e sua segunda esposa, Laena Velaryon tiveram uma briga feia que não se sabe o motivo, eles eram uma família feliz. Daemon passou meses fora de casa, não levou ninguém consigo, muito estavam preocupados até sua volta, ele estava bem e parecia descansado então depois disso não teve mais brigas
Mas lógico todos achavam que tinha acontecido uma traição por parte do príncipe rebelde "como um homem como ele sobreviveria aos desejos sem ninguém por perto?" Todos diziam isso, mas isso durou pouco tempo, até sua família aparecer feliz de novo ao público

Anos depois*

--visenya! Você voltou! E aí como foi?

--foi ótimo como sempre né Sofi- dizia a menina mais bonita que aquela grupo tinha visto uma, menina rara de cabelos platinados sem vínculo com os Targaryen, ou tinha?

--imagino hoje veio muita carne, vai durar por meses inteiros

--talvez mas e aí cachinhos dourados, como minha mãe tá?

-- como sempre, triste na cama, tossindo muito, cansada e dizendo que vai morrer o dia inteiro

-- pelos 7! Como ela ainda pensa nisso? Ela tava ótima da última vez

-- eu vi, mas ela piorou e também...

-- e também o que?

-- amiga porque você não vai ver ela em? Ela com certeza vai ficar feliz

-- mas Sofi pera... - eu não tive tempo de cogitar em me defender, ela foi logo me arrastando pra tenda

Minha mãe era prostituta antes de eu nascer, e por esse motivo pegou muitas doenças, falando a verdade não sei nem como ela está viva ainda, e bonita também, eu sempre falo que puxei a beleza dela. Moramos com um grupo de andarilhos, nos mudamos pra vários lugares de acordo com o ano, as vezes dois, dependendo do lugar.

  Eu paro na tenda de minha mãe, eu tô muito nervosa, já estou esfolando os meus dedos, eu odeio ver ela assim, quando eu era menor era tudo mais fácil ela não estava tão doente mas agora é como se tudo tivesse piorado, por isso eu passo mais meses em caçadas do que com ela, mas isso vai mudar, eu tenho fé que ela estará viva e  colheremos flores de novo como antes

-- mãe sou eu a Visenya, estou entrando então não se assuste - fui respondida com uma tosse aguada assim que entro

-- minha florzinha, quanto tempo não te vejo, como foi a caça?

-- ótima como sempre, vamos ser alimentados por muitos meses inteiros, e peguei a maioria deles

-- como sempre uma grande guerreira - ela tosse de novo mas dessa vez é sangue

-- mãe...

-- não se preocupe logo, logo esse fardo vai embora e você não precisará cuidar dele

-- não é nem eu que cuido de você, é a Sofi, e não eu não quero que você morra você é minha mãe! O quanto eu tenho que falar isso?

-- não adianta o quanto você negue garota minha hora chegou, e você precisa de um rumo na vida

--- hahaha, deixa eu adivinhar vai querer que eu encontre meu pai? Que piada

-- isso mesmo

-- que droga mãe! Faz meses que tô fora e a senhora nem pra me receber bem!

-- ele pode ter só me feito mal, mas ele é seu pai

-- e porque eu não o conheço?

-- porque você não foi atrás dele

-- não ele que não se importou comigo

-- ele tinha família! Como ele se importaria com uma prostituta!

-- ele é um traidor!

-- tá, agora me escute com atenção - ela tenta se sentar então eu a ajudo - seu pai já veio te procurar Visenya, ele que escolheu seu nome, você acha mesmo que eu uma pessoa sem educação poderia colocar um nome tão difícil em você?

-- então ele é rico agora? Novidade, rico e traidor

-- como eu já disse ele tinha família, eu que quis que ele não se aproximasse de você pra não ter problemas, mas agora eu não posso mas cuidar de você

-- eu vou ficar com a Sofi

-- não, aqui não é seguro, já falei com a Sofi pra ela não te aceitar aqui, e já mandei entregarem uma carta a seu pai

-- que?! Quando você decidiu meu futuro todo?!

-- assim que nasceu, com ele você vai ter vida, não se prenda a mim

-- para! Por favor! Você vai viver! Para de falar bobagens, e se um dia você partir eu ficarei a aqui sim!

-- não, aceite isso, ou você que irá definhar não eu - eu não queria chorar na frente dela, não queria chorar na frente de ninguém, então eu só corri

Corri até não ter força nas minhas pernas, como ela pode fazer isso? Eu só queria conversar sobre nosso futuro juntas, não o meu, não o meu com o do meu pai, eu nem conheço aquele cara maluco

Eu estava me segurando encostada em uma árvore pra não chorar, chorar era fraqueza e eu não era fraca era melhor do que ser fraca. Nesse momento uma sombra cobriu toda a minha visão, era uma criatura estranha, parecia uma dragão que e a em direção a...

-- MÃE! - fui naquela direção desesperada, mas era tarde demais, tava tudo rodeado em fogo, mas pra mim avia esperança, eu corria pelo fogo até encontrar Sofi carregando minha mãe - SOFI! AQUI! - bom se lembra da esperança? Não tinha esperança nenhuma

- DRACARYS!

elas foram queimadas viva na minha frente, eu não me movia, mas conseguia sentir o calor do fogo e a dor no meu coração.

Desespero, essa era a palavra, desespero era a única coisa que estava dominando meu cérebro...


A bastarda - Jacaerys VelaryonOnde histórias criam vida. Descubra agora