Prólogo

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Olá pessoal, eu sou a Nay, sejam bem vindos ao universo de Covenant!

Esse será um capítulo especialmente dedicado a dar um spoilerzinho do que os aguarda, então no fim desse pequeno trecho darei alguns avisos importantes para que saibam dos conteúdos dessa fic.
Agradeço se lerem!

Hoje (01/11) estará disponível somente o epílogo, mas amanhã postarei o primeiro capítulo, que está sendo revisado!

Obrigado por lerem!

ATENÇÃO: NÃO É SAD FIC!

Não lembro a última vez que me senti daquela maneira, jurei que não ficaria assim novamente, fiz promessas e promessas de que não voltaria a ser quem fui a tempos atrás.

Quando alguém entra em nossas vidas ela não deixa somente lembranças, mas também deixa costumes, sentimentos e manias, nos apegamos a tão pouco e estamos tão acostumados com aquilo que levamos isso até o fim, ou seja, mesmo que aquela pessoa se vá ela deixa algo para trás marcando nossas vidas de uma forma boa ou ruim.

Mas quando ele se foi, levou consigo muita coisa que achei que sempre esteve comigo, e aquelas memórias boas ficaram manchadas pela dor do abandono e as lágrimas da solidão.

Meu corpo fraco caminha até o muro que me separa de uma queda de trinta e dois andares, arranco um pedaço do pudim levando até minha boca seca e cheia de casquinhas incómodas, o gosto doce agrada meu paladar fazendo a lágrimas caírem de meu rosto, a noite estava fria e bonita, as estrelas antes quase não vistas por mim agora fazia daquela noite ainda mais bela, porém não posso vê-las de maneira perfeita já que a água em meus olhos embaça minhas orbes de olhar melancólico. O céu era testemunha de meu triste sofrimento por um amor inalcançável, eu me entreguei a alguém platônico.

A tontura familiar surge me fazendo cambalear e lembrar-me de nosso início, quando tudo que era cinza foi pintado por um vermelho incandescente, tingindo minha rotina, minhas memórias e minha vida. Não me arrependo de "nós", mas também não me orgulho por ter deixado tudo para depois, talvez assim o nosso fim não fosse tão trágico.

Os talvez, rondam minha cabeça deixando-me tomado por questionamentos constantes é agora irrelevantes, porém, importantes para me fazer entender que a simples palavras "nós" nunca existiu.

Cansado é esgotado eu observo os carros indo é vindo, dentro a pessoas seguindo suas rotinas chatas e entediantes, porém importantes. Aquela vista me traz um enjoo que faz-me sentir vontade de botar tudo para fora, mas mesmo assim continuo ali porque sei que é a melhor forma de me questionar profundamente aonde foi que eu errei.

Aonde nós erramos?

É então percebo que uso novamente uma palavra em plural, é tal gramática não se aplica ao que tivemos, eu o amei, porém ele não sentia o mesmo por mim, é a minha maior dor é saber que não avia em quem jogar a culpa de minha ilusão, já que ela foi criada totalmente por mim é sem influência dele, doloroso mas aceitável, impiedoso mas relevante, cortante mas aliviante, substituindo um dor com outra.

Mas eu observava o adiante com adrenalina, como um desafio na qual estava disposto a cumprir, porque ele trouxe com sigo uma vontade de viver que me tomou conta, e felizmente ele não levou com sigo toda essa parte gostosa de nosso encontro e convivência.

-O que faz aí Jimin? -A voz gostosa tomou o ambiente me fazendo suspirar, não por surpresa, e sim pela cômica situação que me encontrava, a sensação de dejavu se fez presente. - Saia dai gracinha.

-Então você veio! -Digo tranquilo enfiando em minha boca mais um pedaço do pudim.

-Eu sempre estive aqui.

COVENANT • Jjk+PjmOnde histórias criam vida. Descubra agora