Mori Maledictus

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Olá pessoal, dessa vez eu demorei kkk
Já aviso que poderá demorar mais, por isso, caso queiram saber sobre o próximo cap, prestem atenção no meu mural aqui do wattpad. (Sempre aviso lá) .
Vocês estão gostando?
Ando me sentindo meio insegura com minha escrita, mas por enquanto pretendo continuar.
Passando aqui para avisar que no fim do cap, haverá avisos importantes, por isso peço que leiam por favor.

Capítulo IV: Amaldiçoado seja

Novamente as imagens embasadas de minha mãe consomem meus sonhos bonitos, os transformando em pesadelos horrorosos.

Observo ela cair de joelhos e chorar, suas palavras não são ouvidas por mim, na verdade ao em vez de sua voz eu escuto um ruído ensurdecedor que rasga meus tímpanos. Estou encolhido, triste e cansado, em meu corpo há machucados e cicatrizes por todas as partes, meu pai grita, mas isso só intensifica a dor que sinto em meus ouvidos, meu corpo se encolhe mais ainda quando minha mãe se aproxima de mim, ela está sorrindo, e pela primeira vez escuto sua voz ditando palavras em uma língua que desconheço.

-Pati -Um gemido rasga sua garganta - Et mori maledictus.

Acordo mais uma vez soando frio, meu corpo inteiro treme e sinto algo molhado em meu cabelo, puxo o ar com força para dentro de meus pulmões esses que doem me fazendo gemer. As primeiras lágrimas descem por meu rosto e eu me sinto novamente vazio, quero gritar, quero chorar até que não haja líquido algum em meu corpo, quero morrer.

Encolhido em cima dos lençóis eu choro baixinho ouvindo apenas gotas de água caindo com constância, penso em como eu estava frágil e o quanto eu estava cansado de me sentir daquela maneira infeliz.

Não se escolhe está em uma depressão, pelo contrário, coisas pequenas vão te levando sem que você perceba, e quando você acorda já não deseja está ali ou apenas quer ficar em sua cama o dia inteiro, você não quer buscar por ajudar, você apenas não quer nada além de chorar.

Após me acalmar olho em volta do quarto cansado de mais para me perguntar onde estou ou o que estou fazendo aqui, por isso minha cabeça apenas me da a informação com facilidade, eu havia desmaiado nós braços de Jungkook.

Não queria saber onde ele estava ou quando viria, eu apenas queria dar um tempo para mim mesmo, Jeon jungkook trouxe para mim informações difíceis de digerir, e como se tudo fosse fácil ele tirou de mim a possibilidade de me deixar processar tudo com mais calma.
Eu não queria ver o Taehyung ou o Hoseok, eu queria apenas minha gatinha gorducha um livro e meu edredom branco de gatinho, queria um tempo de paz, mas sabia que provavelmente não teria, e tive certeza quando uma batida na porta foi ouvida por mim, meus ouvidos doem e eu apenas resmungo baixinho cansado de mais para responder.
-Jimin, posso entrar?

Olhando para o vazio, penso sobre meus últimos dias, eu precisava de um tempo para então me preparar para ser novamente bombardeado com informações desconhecidas.
-Estou entrando! -Hoseok atravessa a porta olhando me com horror -Jimin o que aconteceu? -Olho para ele em um questionamento evidente.

Ele corre até mim me sacudindo com força, estalando os dedos em frente ao meus olhos, então ele me puxa para longe dos lençóis me impulsionando a sentar na poltrona.
-Está me ouvindo? -Balaço a cabeça positivamente -Fique quieto ai, eu vou chamar o Jungkook.

Observo ele correr com rapidez para fora do quarto me deixando em uma confusão total. Então com mais calma e tranquilidade observo o quarto estranho, o lugar tinha paredes e teto feito com rochas úmidas, desenhos e escrituras estranhas estavam grifadas nas rochas, bonito mas estranho, e então, meu olhar cai na cama de lençóis brancos que agora está manchado em um vermelho sangue.
-Jimin! -Jungkook entra no quarto com aflição em seus olhos. -O que porra aconteceu Hoseok?

COVENANT • Jjk+PjmOnde histórias criam vida. Descubra agora