O que seria nosso fim? O supervulcão de Yellowstone? Um asteroide gigante? Uma movimentação brusca em uma placa tectônica que ocasionaria um tsunami enorme? Ou, talvez uma guerra nuclear?
Bom, eu sei a resposta, agora às seis da manhã em meu pequeno quarto num albergue, meus olhos fintam a vida medíocre e pacata das pessoas, como formigas, apenas vivendo a mercê de outros, mesmo com a degradação moral da sociedade o desespero ainda não tomou conta de todos... Ainda!
Mas, mesmo que daqui a sete dias ninguém consiga mais ler isso, ou qualquer coisa, trago uma profecia, nada tão incerto como o que Nostradamus fazia, talvez, o que chegou mais próximo foi os textos de apocalipse, mas, com apenas uma coisa diferente, depois que tudo acabar haverá eternamente ecoando pelo cosmos, gritos de dor e clamor. É engraçado como apenas uma coisa é capaz de fazer com o mundo.
Escreverei o que irá suceder os acontecimentos seguintes são apenas seis coisas, eu sei que disse que seriam sete dias, esse é o primeiro:
1° dia No dia de hoje, o relógio começou a funcionar, me assustei ao ver o que vi em meus sonhos, e minha visão do futuro é que iniciou o relógio, o primeiro dia do pandemônio é a revelação.
2° dia No segundo dia as nuvens de todo o mundo ficarão negras, densas, e delas cairá não chuva, mas vermes rosados com vários espinhos na boca, eles terão olhos humanos e quem olhar nos seus olhos, sentirá a dor de sua alma sendo devorada, isso será pior do que a dor de um dente podre e inflamado, ou talvez pior do que uma pessoa lixando seus ossos enquanto passa vidro em seus olhos.
3° dia Os que sobraram verão do solo brotar animais de carne disforme, onde seu cheiro de vomito será tóxico, eles comerão o que tiver pela frente, cães, gatos, pessoas, mas, eles vão deixar a cabeça intacta, não sei como, mas quem for comido, ainda continuará vivo.
4° dia Toda água do mundo será contaminada por uma espécie micro-organismo, ele causa efeitos iguais a raiva, as pessoas ficaram com fobia de água, e enlouquecerão, tentarão tomar até o sangue de quem tiver próximo, e também sua sede, por causa do micro-organismo alimentará enormemente.
5° dia um estrondo ensurdecedor virá do fundo do universo, mesmo no vácuo do espaço ainda vai ser possível ouvir, mas o som não é para nos alertar, é para outra coisa, ele emergira do chão em algum lugar do Egito, as coisas de carne que estiverem pelo mundo começarão a gritar de desespero, as pessoas ainda vivas que ouvirem o desespero das criaturas se perderão na loucura e danação.
6° dia, a coisa colossal de mais ou menos um quilômetro de altura começará a andar pela terra, sua cabeça é como a de um crânio de cavalo, seu corpo é formado por ossos e pessoas vivas, olhos e tentáculos estão por todo seu corpo, e dela, sai insetos do tamanho de um cachorro de porte médio que caça humanos e lentamente os coloca em um universo grotesco onde reverbera gritos agonizantes.
7° dia, após todos sumirem eu serei o último, mas, pra onde eu vou é aterrador, não quero isso, então em minhas últimas palavras, deixo escrito seu futuro, o fim do mundo é como o relógio que acabou de marcar onze e cinquenta e nove, logo, logo, a meia noite chega. Adeus!
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O fim do mundo
HorrorComo seria o fim do mundo? - Nada como imaginamos, algo aterrador espreita do abismo. Nesse curto conto, é narrado os sete dias do mundo chegando ao fim. um conto curto de uma página A4. espero que gostem.