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                 "Noite estrelada"

21:00

{Nome} narrando

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{Nome} narrando

  Jaz finalmente terminou de falar sobre seu plano "infalível" e disse que tudo ocorreria no momento do show de Ross, ela foi embora e por fim consegui descansar, acabei recebendo uma mensagem de meu pai falando que hoje ele não voltaria para casa por causa do trabalho.

  Dei um suspiro aliviada, meu pai quando tava em casa era o caos. Nesse tempo que passei estudando pois ele me obrigava consegui passar em vários cursos e peguei uma bolsa de estudos em uma universidade. Me joguei na cama em meio de vários livros o sono provavelmente iria demorar para vir, eu estava elétrica. Essa noite estava tão linda, estrelada, as ruas estão desertas.

  Abri a porta de casa e já estava de cara com a rua, coloquei meus fones e ouvidos e senti a brisa do vento bater em meu rosto, a iluminação dos bairros estavam um pouco baixas então as conseguia ver as estrelas com facilidade, percebi que andei tanto que estava perto da estrada, não tinha ninguém nem um gato se quer. Tomei um gole de meu café que levava em minhas mãos, ele já tinha chegado no final havia um posto logo a minha frente, caminhei até o mesmo para comprar outro copo de café.

  Entrei na padaria do posto e havia apenas uma funcionária idosa e um homem totalmente estranho, ele era alto e gordo, chegava a dar medo. Vi o mesmo me encarar, ele tinha o olhar de uma pessoa ruim. Apenas paguei o copo de café e fui embora, eu estranhamente me sentia observada como se alguém estivesse me seguindo, olhei para trás discretamente e vi o mesmo homem do posto, ele estava me seguindo. Quando tentei virar para trás de novo, senti uma mão em volta de meu pescoço. Eu estava ferrada.

- Você parece assustada lindinha, o que foi em? - Ele fala me fazendo sentir seu odor de cerveja

- Não é nada me deixe ir porra - Apertei sua mão de meu pescoço com minhas unhas fazendo ouvir o mesmo soltar um gemido de dor

- Calminha aí menininha primeiro você poderia me acompanhar até minha casa não é - O homem tira um canivete afiado do bolso me fazendo assustar, apenas concordei com a cabeça fazendo o mesmo sorrir.

  Comecei a andar com estranho de cara amarrada, não olhei para ele em nenhum momento, eu sentia ele me olhando as vezes. Eu não devia ter saído de casa. Enquanto andávamos fui prensada na parede, as mãos do nojento pararam em minha cintura e seu nariz cheirou meu pescoço, não reagi apenas ia vendo no que ia dar, era melhor ele fazer o que queria do que morrer esfaqueada.

- Que perfume passa para ser tão cheirosa assim - Não respondi apenas fiquei calada - Me responda por... - O mesmo foi interrompido ele parecia ter ficado paralisado, o mesmo me olhava sem falar nada, até cair no chão. Sua cabeça estava sangrando, olhei para frente e vi ele. Evan.

- Eu meio que tava passando por aqui e vi esse homem mexendo com você então acho que fiz um favor - Ele parecia nervoso, dei um sorriso para o mesmo que retribuiu

- Obrigado Evan, se não fosse por você não sei o que aconteceria comigo. Bom agora vou indo, boa noite - Falo caminhando mas o garoto me para

- Acho melhor você não ir sozinha por essas ruas escuras cheias de becos, por que não vem comigo? - Vejo suas bochechas ficarem um pouco vermelhas me fazendo dar uma risadinha

- Pode ser então - Aceitei um pouco receosa, vai saber o que ele iria fazer comigo.

  Subimos na moto e me agarrei no ferro para não cair, Evan ligou a moto mas logo comecei a ficar preocupada por dois motivos, ele mudou a rota estávamos indo para a estrada e não para minha casa já a segunda coisa é que a velocidade estava muito alta.

  O vento estava tão forte que a qualquer momento eu poderia voar facilmente, espontaneamente senti uma mão de Evan pegar a minha mão que estava no ferro agarrada e colocar em sua cintura, fiquei envergonhada de primeira mas logo me apoiei nele. Evan era tão cheiroso deveria usar perfume importado, era forte e amadeirado, sem duvidas ele usava um Azarro. Um insuportável cheiroso.

  Ouvi ele dizendo rapidamente que estávamos na rota errada pois queria andar um pouco de moto e não iria me sequestrar. Tudo parecia tão bem até nós dois ouvirmos um barulho alto, o garoto parou a moto no acostamento e viu que o pneu de trás havia furado. Ouvi Peters suspirar raivoso, ele passava as mãos no cabelo tentando achar alguma solução, apenas me sentei na grama e fiquei vendo o que ele iria tentar fazer.

- Eu pensei em ligar para o mecânico mas numa hora dessas ele não vai atender o telefone. Pelo jeito vamos passar a noite aqui - Arregalei os olhos com a última frase, meu pai vai me matar

- Como assim passar a noite aqui, meu pai vai me matar se eu passar uma noite fora de casa ainda mais na estrada no meio do nada - Evan parecia pensar em algo

- Já são 22:55 literalmente estamos no meio do nada, ninguém vai nos ajudar e aqui o 4G não pega pra ajudar - Começo a coçar o cabelo de nervoso isso não pode tá acontecendo - Relaxa aí cara, pelo menos você não está sozinha. Está com frio?

- Um pouco - Estava com tão "pouco" frio que minha boca chegava a tremer

- Vem aqui perto de mim, eu não mordo e também não tenho nenhuma arma ou faca aqui comigo - Olhei para o mesmo que fazia sinal para ir perto dele, apenas me sentei ali e senti um olhar em cima de mim. - Nem parece que me xinga de todos os idiomas possíveis.

- Você é tão desnecessário, você é boca fechada sem falar nada combinam sabia?

- Nossas bocas coladas também combinam sabia? - Olho para o mesmo que estava rindo - Não sabe o que é ironia? - Mandei o mesmo calar a boca, não estava mais aguentando ele, minha paciência já estava esgotando.

  O sono já tinha batido na porta faz tempo mas eu não conseguia dormir, Evan jogava um joguinho no celular, olhei para o céu e lá estava ele cheio de estrelas me trazia paz mas ao mesmo tempo desespero por estar aqui.

  Olhei para o menino por alguns segundos e vi o mesmo me encarar, seus olhos castanhos eram tão misteriosos, parecia esconder tantas coisas, não sei o que deu em minha cabeça mas peguei a mão dele, isso me fazia ficar protegida mesmo ele sendo uma pessoa que está em minha lista negra eu me sentia "salva", Evan parou de olhar para meus olhos e foi direto para minha boca, uma de suas mãos foi parar em meu rosto, agora eu também estava olhando para seus lábios. Será que hoje que vou beijar uma pessoa que me faz tão mal? Ele se aproximava de mim lentamente até que chegamos em um ponto que nossas bocas estavam milimetros de distância.

Fechei os olhos

Milhões de pensamentos bagunçado

  Seus lábios foram parar em minha bochecha dando um selinho na mesma, abri minhas orbes e vi o menino com um pequeno sorriso no rosto.

- Boa noite {nome}, durma bem e sonhe comigo - Ele diz e apoia sua cabeça em meu ombro.

   É não foi dessa vez...








oi lindocas demorei pra postar pq tava doente tive q ficar de cama sem faze nd q odio, como assim já tem 200 lidas obg lindas ainda não acredito💌😫desculpem pelos erros bjnhoss💕💕

 

𝐌𝐘 𝐁𝐎𝐘 - 𝐸𝑣𝑎𝑛 𝑇ℎ𝑜𝑚𝑎𝑠 𝑃𝑒𝑡𝑒𝑟𝑠☕︎Onde histórias criam vida. Descubra agora