Cap 20 - Somos eu e você...

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Sim, namorar ele era algo incrível, e já estavamos juntos a 4 anos, ambos estavamos no último periodo da faculdade, ele resolveu fazer faculdade de música e eu depois de algum tempo, decidi que a faculdade de artes plásticas poderia ser um bom caminho pra mim.

Ainda estudávamos juntos, e morávamos em apartamentos próximos, sim, eu sai da casa dos meus pais, arrumei um trabalho em um museu que me paga muito bem, bom, pelo menos o suficiente pra eu me virar sozinha.

Estava na biblioteca com meus fone de ouvido e sinto uma mão arrancá-los de mim, enquanto beija minha bochecha.

- Como você consegue ficar tão concentrada estando de fone? - ele se senta a minha frente.

- Amor, dentro dos museus e galerias tocam música.

- Sim, tocam, mas normalmente é Mozart, e não Queen.

- Tá nessa você tem razão.

- Preciso te mostrar uma coisa no dormitório.

- Agora?

- Sim, por favor ! - aqueles olhinhos pidões.

- Tá bem, eu vou. - Arrumo minhas coisas na mochila e seguro sua mão.

Caminhamos até a saída da faculdade, atravessamos a rua e chegamos ao dormitório, ele optou por sair da casa dos pais também, mas ele quase nunca estava no apartamento dele, ele costuma passar muito tempo aqui.
Entramos dormitório a dentro e paramos na porta do quarto dele.

- Fecha os olhos - Eu obedeço e o escuto abrir a porta.

Caminhamos para dentro do quarto e posso sentir que chutei algo leve como um balão.

- Pode abrir.

Abro meus olhos e vejo uma cena linda, haviam balões vermelhos espalhados por todos os lados, pétalas de rosas, algumas fotos nossas, e um ursinho, e aí eu me lembro, aquele era o dia exato em que fazíamos 4 anos.

- Isso tudo, é tão lindo e romântico.

- Vai pegar o ursinho.

Caminho até a cama para pegar a pelúcia e noto um papel enrolado em suas mãos, eu percebo que estava colado as mãos dele então só desenrolo ali mesmo.

"VOCÊ ACEITA SE CASAR COMIGO?"

Me viro e ele esta ajoelhado, com uma caixinha com um anel dentro.

- S/n eu não tenho dúvidas de que você é a mulher da minha vida, esses 4 anos que eu tô com você só serviram pra reforçar isso.
E eu quero que você seja minha pra sempre, sem prazo de validade.
Só eu e você, e então, aceita casar comigo?

- Sim, aceito, mil vezes sim sim sim. - ele levanta e me abraça.

- Eu te amo tanto.

- Eu também amo você meu amor.

Ele coloca a aliança em meu dedo e me beija delicadamente, como eu sou louca por ele.

- Mas vamos ter que mudar o acordo um pouco.

- Como assim garota?

- O negócio de "Só eu e você", onde fica a mini cópia de você que eu quero?

- Você vai te-lá um dia, mas eu não sei por que sinto que seria uma mini cópia sua.

Nos rimos juntos e nos olhamos.

- Você é a minha melhor decisão garoto.

{ 10 Anos depois }

- Ji-hyun, vem jantar...

A criança desce as escadas da casa correndo indo em direção a cozinha onde estão a mãe e os irmãos dele.

- Desculpa mamãe, tava terminando minha lição de casa.

A mulher com um bebê nos braços olhando docemente o filho mais velho, e beija o topo da sua cabeça.

- Você está crescendo tão rápido que já está fazendo a lição de casa sozinho.

- Omma, pega suco pra mim, por favor, diz a única filha menina do casal.

- Deixa que eu pego pra você, Min-ji. - Diz o mais velho, e entrega o copo de suco a irmã.

- Ótimo, meu menino de ouro, agora vai jantar, sua comida tá esfriando, eu vou colocar o irmão de vocês no berço e já volto pra comer com vocês.

Subo os degraus e entro no primeiro quarto do corredor, coloco o neném no berço e o encaro por alguns segundos.

- Eu sou uma pessoa com tanta sorte por ter essa família tão linda.

Ligo a baba eletrônica e desço para a sala novamente, mas paro na mesma ao ouvir a porta de casa sendo destrancada.
A porta se abre e nela vejo meu marido, lindo, saudável e com um olhar de saudades pra mim.

- A turnê acabou S/n. - Corro para abraçá-lo e choramos juntos.

Logo ouvimos as vozes vindo da cozinha se aproximando.

- Appa! - as duas crianças gritam em uníssom enquanto pulam em cima do pai.

- Meus amores, como senti saudades de vocês - Eu podia o ver chorar de felicidade.

- Appa, por que você está chorando? - A garotinha pergunta.

- Ele está chorando de alegria Min-ji, não é Appa? - pergunta o menino.

- Isso mesmo, eu tava com tanta saudades de vocês dois, na verdade de vocês quatro - ele nos envolve em um abraço. - Falando nisso, cadê o meu caçula?

- Eu acabei de colocar ele pra dormir, você já comeu?

- Ainda não.

- Então vamos jantar.

- Como estão os meninos?

- Eles estão bem, foram ficar com suas famílias também.

- Devem estar morrendo de saudades também.

De repente, ouve-se o ruído da baba eletrônica e um choro.

- Acho que o Nam-gi acordou.

- Você fica e come, eu vou buscar ele, eu finalmente estou em casa, isso significa que chegou sua vez de descansar um pouco. - ele beija minha bochecha e vai em direção ao quarto.

Eu sou a pessoa mais sortuda do mundo.



























- Chegamos ao fim da nossa história!

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Guerras Escolares || Imagine BTS + Stray kidsOnde histórias criam vida. Descubra agora