Metanoia (subst.)
¹ mudança no modo de vida resultante da penitência ou conversão espiritual.
────── Nasrin Potter, dona de uma loja excêntrica de bugigangas que não tinham correlação, exceto fazer sua loja parecer uma bagunça confus...
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A primeira vez que ele a conheceu, ela estava na frente de sua loja, tendo acabado de abrir de manhã cedo e limpando o trecho da calçada em frente a sua loja. Ela era uma coisinha pequena, sua cabeça apenas roçando a altura de seus ombros, e uma estrutura que Asuma sabia com certeza que ele poderia ultrapassar duas vezes com seus braços ela era tão pequena. Mesmo que seu cabelo ─ uma massa de volume no topo de sua cabeça, e caindo em cascata até o meio de suas costas ─ fosse de uma cor carmesim profunda e rica, seus olhos foram os que chamaram sua atenção. Uma espécie de verde esmeralda que era suave e brilhante com sua própria luz interior. Foi fascinante.
Na verdade, foi também o que fez Kurenai se destacar tanto para ele. Olhos vermelhos como os dos Uchihas, mas mais claros na sombra, mais parecidos com uma maçã.
Pensar em Kurenai o machucou, deixando-a quando eles estavam apenas começando algo ─ ele sabia que a fazia sentir que ela era fácil de desistir, o que estava errado. Ela foi a parte mais difícil de toda a provação do que fugir de sua família.
Mas isso era algo que ele não podia mudar agora, estando a quilômetros de distância dela.
E foi assim que ele causou sua primeira impressão para a bela dona da loja com seus olhos verdes, entre o espanto de sua aparência e o desespero por ter deixado Kurenai para trás.
⏤ Hmm... isso não é nada bom ⏤ a garota estava bem debaixo do nariz dele, uma mão na vassoura e a outra no quadril.
Asuma limpou a garganta, antes de dar outra tragada em seu cigarro.
⏤ O que não é bom?
Uma mão delicada acenou no ar, indicando ao acaso sua forma.
⏤ Tudo isso ⏤ Asuma se sentiu um pouco insultado, imaginando o que ela achava de seu físico não atraente. Todos os outros pareciam gostar, mas então ela continuou. ⏤ Essa sua aura escura precisa ir embora. Acho que tenho algo para isso
E com isso, a mesma mão delicada o pegou pela sua e descobriu que a sua própria dominava completamente a dela. Ele não colocou nenhuma pressão em seu aperto, com medo de que pudesse esmagá-lo acidentalmente com sua força. Então ele a deixou atraí-lo para sua loja, um sino suave tocando por toda a loja quando eles entraram.
Asuma estava um pouco sobrecarregado com a forma aleatória como a loja era "organizada". Não parecia haver nada que se correlacionasse com nada. Ela aparentemente vendia livros, mas eles não estavam todos juntos em uma prateleira, eles podiam ser encontrados por toda a loja ao lado de velas e talheres ─ na verdade poderia ser uma loja de luzes, pois eram mais luzes aqui do que as estrelas.
Não, era uma loja de móveis, muitos sofás e poltronas posicionados ao redor da loja e alguns de couro estavam posicionados ao redor da lareira também. E agora ele sentiu vontade de afundar em um e apenas relaxar.
