Kaius Hellhein Dumbledore

Prólogo

Capítulo revisado.
Aproveite a experiência.
(⁠๑⁠.̫⁠ ⁠๑

~°~

Godric's Hollow, 1981.
Inglaterra.

Última noite de Halloween,
31 de outubro de 1981.

Era noite na pacata vila nomeada em homenagem a Godric Gryffindor.
Os moradores mal sabiam do mal que chegou na casa dos Potter e fora eliminado ali mesmo, eles apenas seriam informados no dia seguinte, quando o símbolo da luz pronunciasse.

Não era por acaso que um barulho alto de motocicleta foi se afastando cada vez mais ao céu, deixando uma pequena e quase transparente nuvem de fumaça que passaria imperceptível na calada da última noite de halloween.

O mundo mágico estava em mudanças, e um bebê estava no centro de tudo isso.

Rua dos alfeneiros,
Inglaterra.

No dia seguinte, na escuridão da meia-noite, no final de uma rua cheia de casas idênticas e normais como todas as outras, um homem velho e de aparência estranha apareceu como se tivesse acabado de se materializar acima do asfalto, parecia a quem visse como se tivesse acabado de sair do solo.

O homem era alto, magro e tinha uma longa barba branca que não fazia nada para ajudar em sua aparência; usava estranhas vestes longas junto a uma capa púrpura e botas com saltos altos e fivelas. Seus olhos eram um azul profundo e cintilante como diamantes que se escondiam atrás de óculos meia lua e de seu nariz muito comprido e torto como se o tivesse quebrado pelo menos duas vezes.

O homem não era outro senão Alvo Dumbledore, que parecia não ter consciência que acabará de pisar numa rua onde tudo, desde o seu nome a sola de suas botas era mal visto, estando ocupado demais apalpando sua capa em busca de algo incerto, mas parecia ter consciência de estar sendo vigiado, porque de repente ergueu sua cabeça em direção a um gato malhado sentado em cima da mureta de uma das casas que continuava a fixar seu olhar em si mesmo da outra ponta da rua.

Não sabendo, o gato permaneceu ali na mesma posição por horas seguidas, e nem mesmo o barulho alto e estrondoso dos carros o fez vacilar de sua posição rígida sentada no muro.

Por motivos indefinidos, a visão do gato pareceu divertir imensamente o ancião, que soltou uma pequena risadinha com seus olhos cintilantes alertando o gato de sua diversão.
O homem logo murmurou:
-Eu devia ter imaginado.

Logo tirando um isqueiro velho da dobra de suas vestes, e ao acendê-lo as luzes foram se apagando a cada faísca que saia do objeto. Logo todas as luzes se apagaram, deixando apenas dois pontinhos brilhantes ao longe.
Se qualquer um estivesse espiando pela janela, não conseguiria ver nada no breu da meia noite de 1° de setembro.

Dumbledore tirou um apagador de suas vestes e apagou o isqueiro. Ele logo tornou a guardar os dois objetos e dirigiu-se ao número quatro da Rua dos Alfeneiros, e se sentou no muro ao lado do gato.

Não olhou na direção do bichano, mas passado algum tempo dirigiu-se ao bicho:
-Imagine encontrar a senhora aqui, Professora Minerva McGonagall. -e virou-se e sorriu para o gato, mas ao invés dele, viu-se sorrindo para uma mulher de aspecto severo que usava óculos pretos de uma armação quadrada que era exatamente como as marcas que o gato anterior tinha ao redor de seus olhos. Ela também usava uma capa esmeralda, e seus cabelos negros presos em um coque apertado.