Por essa única noite, você é meu.

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Notas do autor.

⚠️: ATENÇÃO: essa estória contém conteúdo MADURO como assassinatos e palavras de baixo calão. Se você não se sente confortável lendo esse tipo de coisa, sugiro que não continue com a leitura. Se ainda assim insiste, leia pela sua conta em risco.

Boa leitura.

[🍄]

Kim Seungmin sorriu assim que a última sirene tocou. Finalmente, ele pensava. Havia esperado o ano inteiro para essas doze horas consecutivas.

Pegou sua máscara, sua arma e saiu. Sabia exatamente para onde e para quem seus próximos passos seriam dados.

Lee Minho, por outro lado, esperava ansiosamente em sua casa enquanto tomava um refrescante copo de whisky. Era um homem de muitos inimigos, como já era de seu saber, mas, apesar disso, ele não guardava muitas mágoas.

Apenas de um alguém em específico. A mesma pessoa que Minho pensou quando escutou a última sirene tocar. Ele pegou seu facão e foi para as ruas.

Seungmin andava nas ruas vazias tranquilamente. Não tinha porque temer, com sua máscara de Pânico nenhum de seus inimigos o reconheceriam. Ele só não pensou nas outras pessoas com sede de sangue, que matam qualquer um que vêem no rua.

Principalmente se esse alguém está andando dando pulinhos.

Seungmin de repente sentiu um banque em seu corpo o fazendo ser fortemente empurrado para fora do meio da rua. Seungmin piscou e, quando abriu os olhos, o motivo de ter saído aquela noite estava o pressionando na parede de um beco e fazendo um sinal de silêncio nos próprios lábios. Ele aponta para o lado, para a rua, e Seungmin pode ver um caminhão passando com pelo menos três homens na garupa segurando uma metralhadora. Assim que o caminhão dobra a esquina, Seungmin se desvencilha do toque do outro.

— Pra quê a agressividade, amor?

Seungmin encurrala Minho na parede e empunha sua arma bem no meio do pomo de Adão do mais velho. Minho faz um falso bico de decepção.

— Por que quer acabar com a festa tão cedo?

— Você chama uma arma no seu pescoço de festa?

-— Se for você a empunhando, sim — Minho sorri. Seungmin revira os olhos por trás da máscara.

O Kim finalmente solta o Lee e dá uma olhada na rua para ter certeza que nenhum caminhão mais estava ali. Ele começa a andar em nenhuma direção em específico, apenas queria sair de perto da pessoa que, infelizmente, estava o seguindo agora. Mas ele tinha uma dúvida.

— A quanto tempo estava me seguindo? — Seungmin pergunta.

— Não muito.

— Como me reconheceu?

— Não é todo mundo que sai pulando com uma fantasia de Pânico e com uma arma maior que o braço.

Seungmin ainda tinha outra dúvida. Ele se virou e deu de cara com Minho, que o olhou confuso quando bateu, sem querer, no mais novo. Ele se afastou um pouco e começou a brincar com o seu facão.

— Porque não deixou o caminhão me levar?

Ah, o caminhão. Eles eram muito comuns na Purificação. Algumas pessoas não buscavam alguém em específico mas ainda queria sair as ruas e ter o desejo de matar. Essas pessoas - que por sinal eram muitas - se reuniam no dia da Purificação e andavam por aí uniformizadas com caminhões e metralhadoras. Elas simplismente matavam qualquer um que ousasse aparecer em seus caminhos em um piscar de olhos.

𝐓𝐡𝐞 𝐏𝐮𝐫𝐠𝐞 !¡ 2𝑚𝑖𝑛Onde histórias criam vida. Descubra agora