Capítulo 02

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— Bomba!

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— Bomba!

Ouvi uma voz masculina atrás de mim e girei o corpo imediatamente, um tanto assustada, e dei de cara com um homem com o dedo em riste, apontado na minha direção. Ele tinha os olhos esbugalhados e parecia assustado, assim como eu.

— Bomba! — disse mais uma vez e todos os seguranças entraram em polvorosa — Ela disse que está com uma bomba. Eu ouvi!

Fiz uma careta sem compreender bem o que o cara dizia e então senti uma mão tocar o meu ombro.

— Queira nos acompanhar. — disse sem me dar chances para negativas.

— O quê? Mas eu...

— É melhor nos acompanhar.

Ainda pensei em negar, ou argumentar alguma coisa, mas o olhar duro que o cara me lançou me deixou assustada, bem assustada mesmo. Me deixei ser levada pelo o cara, e só conseguia pensar que eu perderia o meu emprego se eu não entrasse naquele avião.

Caminhamos por um corredor, e paramos diante de uma sala com uma plaquinha que indicava ser a sala da revista. Tá de brincadeira!

— A senhora passará por uma revista íntima. — disse o homem como se aquilo não fosse nada demais.

— O quê? Você ta falando sério? Eu não vou passar por uma revista íntima! Mas não vou mesmo. E outra, quem vai me revistar, é você? De jeito nenhum, eu tenho os meus direitos!

— Uma agente cuidará disso. — disse apontando para algo atrás de mim.

Girei o corpo e tentei encontrar o lugar exato para onde ele apontava. Tive que piscar os olhos algumas vezes para ter certeza de que eu não estava vendo errado. Meu Deus! A mulher que caminhava na nossa direção era... Meu Deus! Que mulher era aquela? Senti um comichão em áreas nada apropriadas para aquele momento.

— O que aconteceu? — ela perguntou com uma voz extremamente rouca e desconcertante quando se aproximou.

Engoli em seco e pensei uma outra vez, achando que agora valia apena ceder aquela revista. Fiquei hipnotizada naqueles olhos castanhos. Não podia ser de verdade, tinham que ser lentes, não tinha outra explicação para tanta beleza.

— Suspeita de artefato explosivo. — o cara disse apertando sutilmente meu antebraço.

Mirei o cara parrudo chegando bem perto de lhe dizer um palavrão, mas acabei desistindo no meio do caminho, estar ali já me bastava, eu não precisava levar um sacode de um cara como aquele. Mas que ele era mal educado, ah, isso ele era!

— Queira me acompanhar, senhorita.

Outro comichão seguido de uma leve flacidez nas pernas.

Acompanhei a mulher até o interior da sala e parei próxima de uma mesa, onde ela me indicou. Ela me olhava de forma intensa enquanto calçava luvas em suas mãos. Engoli em seco ao me dar conta do que eu teria que passar.

Revista Íntima | MiChaeng G!P SmutOnde histórias criam vida. Descubra agora