Capítulo 25

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ALFONSO

Nunca me masturbei na frente de uma menina antes. Quer dizer, já mexi uma ou duas vezes antes de enfiar num lugar mais interessante que o meu próprio punho, mas bater uma do início ao fim? É a primeira vez. E estou nervoso.

Mas estaria mentindo se dissesse que não estou com um tesão do caralho.

Não acredito que Anahí está nua na minha cama. Ela é linda de morrer. Um corpo macio e curvilíneo nos lugares certos. Os peitos são de uma perfeição absoluta, redondos, empinados e com mamilos marrom-avermelhados na ponta. Meu olhar se demora na faixa estreita de pelos entre suas pernas, e estou louco para abri-las.

Quero percorrer cada centímetro de Anahí.

Mas não quero parecer um pervertido, e não quero assustá-la, então fico de boca fechada. Estou duro feito pedra, o pau pulsando na mão, tentando não comer com os olhos a garota gostosa em minha cama.

—Você parou de falar— ela me acusa, num tom ao mesmo tempo provocante e nervoso.

—Não quero assustar você— respondo, rouco.

— Cara, você tá aí em pé, pelado, com o pau na mão. Se isso não me assusta, duvido que qualquer coisa que diga vai conseguir.

Não deixa de ser verdade. E pode apostar que sinto o pau formigar quando ela me chama de "cara". Na verdade, cada palavra que sai da sua boca me deixa excitado.

—Abra as pernas— peço— Quero ver você.

Anahí hesita.

Então obedece, e minha expiração exala dos pulmões.

A mais pura perfeição. Ela é rosada, bonita, brilhosa e perfeita.

Vou gozar rápido demais. É um fato. Mas faço o possível para prolongar o inevitável. Acaricio-me num ritmo lento dolorido, evitando apertar a cabeça do meu pau, ignorando aquele lugar perfeito logo abaixo dela.

—Me mostra o que faria se eu não estivesse aqui— murmuro— Mostra como você se tocaria.

Suas bochechas ficam rosadas de um jeito lindo. Os lábios se abrem muito de leve, mas é o bastante para que, se nossas bocas estivessem unidas, eu pudesse enviar a língua naquele biquinho e sentir o gosto dela. Quero tanto beijá-la, mas resisto ao impulso. Este momento é delicado demais para arriscar deixá-la em pânico de novo.

Muito devagar, Anahí leva as mãos entre as pernas.

Uma onda de prazer percorre meu corpo.

— É isso aí, Portys. Se toque.

Ela desliza a ponta do dedo no clitóris, esfregando-o. Seu toque é comedido, exploratório, como se estivesse descobrindo do que gosta.

Acompanho o ritmo lento. Meu corpo anseia pela sensação de alívio, mas isso é importante demais para eu explodir. Explodir mesmo, porque estou tão perto que tenho que respirar pelo nariz e morder as bochechas para não estourar.

—Isso é bom?— Minha voz soa baixa e contida.

Anahí assente, os olhos azuis arregalados feito duas bolas de gude. Uma expiração ruidosa escapa de seus lábios, e, de repente, imagino aquela boca no meu pau e fico perigosamente perto de perder o controle. Começo uma manobra de emergência, apertando o pau com força o bastante para sentir dor.

Anahí se esfrega mais depressa, a outra mão deslizando pelo corpo para segurar um dos seios com força. Brinca com o mamilo entre os dedos, e contenho um gemido. Quero chupar aquele mamilo mais do que quero respirar.

EL TRATO - AyA adapt [Finalizada]Onde histórias criam vida. Descubra agora