The Only One In My Life - Johnny Suh

First Step

*S/N P.O.V.*

Neste exato momento eu estou na casa de um casal de amigos dos meus pais para um almoço de sábado. Eles fazem isso pelo menos uma vez no mês para poderem se atualizar do que acontece na vida de cada um, e como eu não tinha nada melhor para fazer, decidi vir. Até que é divertido... ah, e eles tem um filho que é uns dois anos mais velho que eu, o Johnny. Não somos muito próximos, mas temos alguns amigos em comum.

Eu estava bem distraída comendo alguns petiscos que haviam em cima da mesa e tomando uma cerveja junto com meu pai quando a Sra. Suh falou o meu nome.

-Você terminou o ensino médio esse ano né S/N? -eu assenti- E você já sabe qual carreira vai querer seguir? -perguntou enquanto lavava algumas folhas de alface para a salada.

-Sei sim! Eu quero fazer medicina. Já estou organizando a papelada para enviar para as universidades quando começar o período de aplicação.

-Que coisa boa! Sua mãe deve estar muito feliz -olhou para a sua mãe que assentiu.

-E você Johnny? Já sabe o que vai querer fazer? -minha mãe perguntou para o outro que estava sentado na minha frente na mesa. Assim que ela o perguntou, negou com a cabeça.

-Ainda não. Estou avaliando algumas possíveis carreiras, mas nenhuma me chamou a atenção -ele falou bem tranquilo dando um gole na sua cerveja.

-Eu já falei para ele que não dá para perder muito tempo só pensando. E que ele não vai poder ficar ajudando o pai dele para sempre -Sra. Suh falou e vi ele ficar meio desconfortável com o comentário da mãe.

-Mas é melhor ficar esse tempo ajudando o Sr. Suh e avaliando as opções, do que começar uma faculdade sem ter certeza o quando chegar no fim perceber que não era aquilo que queria e acabar tendo que fazer outro curso -falei defendendo-o. Assim que terminei de falar eu o olhei e ele me deu um leve sorriso que eu retribuí.

Após o meu comentário o assunto se encerrou e logo a comida já estava pronta.

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Assim que terminamos de almoçar, eu e Johnny ajudamos nossas mães a tirar a mesa e organizar as coisas. Assim que terminamos nossa tarefa, nossos pais foram se reunir na sala para conversar mais e ele me convidou para ir sentar na varanda.

Estávamos em silêncio sentindo o vento refrescante daquela tarde, até que eu decidi puxar assunto.

-Sobre aquele assunto de antes. Não estou te cobrando nada, mas não tem nenhuma área que te faz ter vontade de seguir? Não precisa necessariamente ser faculdade -perguntei olhando para ele que estava de olhos fechados.

-Para falar a verdade ultimamente eu tenho pensado bastante em seguir na área artística como cantor ou dançarino, até modelo eu pensei, mas não sei... -me olhou assim que começou a falar- Eu sei que não é isso que meus pais querem para mim, e talvez eles nem me apoiem. Por isso acabo não me sentindo muito confiante, sabe?

-Eu entendo, mas você tem que pensar que em si mesmo. Por mais que seja meio grosseiro pensar assim, mas quem vai viver a sua vida é você, não eles. Eles te criaram até aqui da melhor maneira possível, agora não tem mais nada que eles possam fazer por ti.

-É verdade... você tem razão.

-Promete que vai pensar mais em você de agora em diante? -falei levantando o dedo mindinho da minha mão direita e ele riu.

-Prometo -falou juntando o seu dedo com o meu.

Ficamos mais um tempo ali conversando até que em um determinado momento o celular dele começou a tocar.