CAPÍTULO 04

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A sala da casa de Pete e Vegas se encontra cheia, Kinn, Porshe, Khun, Tem, Tay, Big, Arm, Pol, Kim, Chay e os únicos de fora são Time e Sun, Macau está sentado ao lado de Time enquanto o médico examina o mesmo, Sun também está ao lado dele, mas em pé e em alerta caso aconteça algo de errado.

— Não vai ficar nenhuma cicatriz ou algo do tipo? – a pequena mulher olha para o médico que nega sorrindo. — O senhor tem certeza que ele está bem? Não precisa ir ao hospital? – Time revira os olhos e Macau também se intromete.

— O senhor vai passar algum remédio para dor? Ele pode sentir dores? Ele está bem mesmo? – faz um monte de perguntas com uma expressão preocupada, dividindo seu olhar entre Time e o doutor.

— Eu vou prescrever um analgésico para caso ele sinta dor e para deixar vocês dois tranquilos. – o mais velho acha graça da preocupação dos dois jovens. — Mas foi apenas uma troca de socos e tapas, ele só cortou os lábios e vai ficar roxo a parte das maçãs do rosto, mas nada que um pouco de gelo não resolva. – faz anotações em um papel e entrega na mão de Time, mas Sun toma dele, ela e Macau que se levantou lêem juntos.

Toda a família Theerapanyakul e agregados ficam assistindo a cena curiosa que se desenrola, Porshe pensa que Time poderia ter morrido, Tankhun não pensa diferente, a maioria pensa assim ou quase assim, apenas Tem e Tay se entreolham e olham para Time que está concentrado em Macau e em sua amiga.

— Eu poderia olhar a receita que o médico prescreveu? – pergunta com a sombrancelha arqueada, mas ao tentar sorrir, suas bochechas doem e ele faz uma careta, agora que a adrenalina passou e o sangue esfriou, as dores vieram.

— O que você está sentindo? – Macau deixa a receita para lá e volta sua atenção para Time.

— Acho que só preciso de um pouco de gelo como o doutor falou. – mal ele fechou a boca e o mais novo saiu correndo.

— Meu jovem, você está em ótimas mãos, tenho certeza que logo os hematomas sumirão se depender desses dois. – fala divertido enquanto arruma suas coisas.

— Com certeza, até porque ele precisa trabalhar, mas só voltará depois que estiver recuperado. – Sun fala como se Time tivesse sofrido algum acidente grave.

— O quê? Eu não estou inválido! Foi só alguns socos, não é como se eu tivesse sofrido um acidente grave. – Time rebate indignado Macau volta com uma sacola pequena de gelo.

— Pronto. – entrega para Time que coloca em cima do machucado. — Sobre o quê vocês estão discutindo? – questiona ao se sentar novamente ao lado de Time.

— Sun quer que eu pare de trabalhar! – o mais velho resmunga.

— Você trabalha com o quê? – Macau questiona curioso.

— Sou modelo e estou abrindo uma filial da minha agência de modelos aqui, por isso voltei. – responde deixando todos surpresos, antigamente Time vivia às custas dos pais.

— Você não vai ter como modelar com o rosto desse jeito. – o mais novo argumenta. — Mas pode continuar trabalhando na parte burocrática da sua agência, até melhorar. – Sun prontamente concorda.

— Macau está certo, é isso o que você vai fazer até seu rosto voltar ao normal. – afirma.

— Estou indo, jovem Time como eu disse, você está em boas mãos. – o médico se despede e Nop o acompanha até a porta.

— Agora que estamos sozinhos, vamos conversar. – Vegas se pronuncia pela primeira vez. — Sun o encara e Time também.

— Por que você voltou? – para a surpresa de todos, é Tay quem faz a pergunta e pela primeira vez, Time o encara.

CRAZY IN LOVE (TimeMacau)Onde histórias criam vida. Descubra agora