[ Depois de sua morte brutal, Rhaenyra recebe uma nova chance de refazer o seu destino e os de seus entes queridos. Mas nisso ela teria que ser cuidadosa para que a guerra entre a casa do dragão não voltasse a acontecer, e para isso ela teria que se...
[O ÓDIO É UM SENTIMENTO QUE QUANDO NÃO EXISTE AMOR CONSOME TUDO POR DENTRO.] - O Pensador
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RHAENYRA TARGARYEN
Os sinos tocavam ao alto das torres, sons de gritos de vitória foram ouvidos por toda a King's Landing. Porém houve gritos de choro e tristeza daqueles que perderam entes queridos, e daqueles que perderam a esperança nos dragões negros. Rhaenyra ouvia tudo do alto da torre onde estava trancada aguardando julgamento, seus olhos ardiam toda vez que pensava naqueles que perdera, em tudo que levou pra onde ela estava agora. Os olhos violetas observavam os detalhes do quarto em que era mantida cativa, era grande o suficiente para ela e seu filho Aegon, o jovem. Fechando os olhos, Rhaenyra pensou no que ocorreu quando fora capturada em Pedra do Dragão.
"Lembrem se homens, a rainha usurpadora Rhaenyra, por ser meia-irmã do Rei Aegon II, não poderá ficar nas masmorras! É pra levaram-na junto ao seu filho Aegon III, o chamado O Jovem, pra a torre alta onde aguardará julgamento!", Rhaenyra suspirou ouvindo a sombra da voz de um dos guardas que a capturou naquele trágico dia. Seu filho estava deitado na cama todo encolhido, seus olhos estavam fechados fortemente e suas mãos cobriam seus ouvidos tentando abafar os sons dos sinos e dos gritos e cânticos de vitória sobre eles.
Rhaenyra se levantou com um semblante tristonho e caminhou em direção ao filho. Sentou-se ao seu lado na cama e com calma o tocou no ombro. Aegon rapidamente ergueu os olhos e olhou pra mãe surpreso ao vê-la já com um olhar suave junto a um sorriso pequeno.
"Meu filho, não precisa ficar assim!", Disse com voz suave passando sua mão sobre os cabelos prateados de seu filho.
"Como não mãe? Esse povo proclama a vitória sobre nossa família, esse povo que por tanto sofreu nas mãos de meu tio! O povo que um dia cantava canções em teu nome!", Aegon se sentou desviando o olhar de sua mãe e se voltando pra a única janela do quarto apontando em sua direção com raiva evidente. Se não estivesse numa situação perigosa, Rhaenyra diria que Aegon era verdadeiramente filho dela e de Daemon.
"Eu sei Aegon, mas deve entender que esse mesmo povo viveu sobre o governo manipulador de seu tio. Meu meio-irmão foi manipulado e criado pelos Hightowers, família ao qual desprezamos tanto! Não deve culpar o povo e sim a família de seu tio!", Disse fazendo Aegon lhe olhar em seus olhos, e assim que o mesmo assentiu Rhaenyra lhe trouxe pra um abraço ao qual o mesmo aceitou.
O momento de mãe e filho foi interrompido pela porta sendo aberta e então três mantos dourados entrarem por ela. Rhaenyra se afastou do filho e se levantou olhando pros três homens parados diante dela.
"Em nome do Rei Aegon, segundo de seu nome, rei dos Ândalos e Roinares, e Primeiros Homens, senhor dos Sete Reinos. Deveremos levar a rainha usurpadora Rhaenyra, primeira de seu nome, e seu filho Aegon III, conhecido como O Jovem, na presença do Rei imediatamente!", Um dos homens ditou olhando pra a princesa que assentiu.
