𝒞urtains, 𝗻𝗶𝘀𝗵𝗶𝗺𝘂𝗿𝗮 riki

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𝐎𝐍𝐄 [하나]

O sentimento que invadia o âmago, domado ao vazio solitário que roncava todos os dias foi dominado pelo sono profundo, trazendo à minha pele uma sensação assustadora. Havíamos voltado do hospital à poucas horas e me encontrava num estado deplorável. Jogando-me ao chão, expurgo todo o pingo de alimento que desceu pela garganta ao dia, numa mistura nada agradável de emoções. A força que tomava meu abdomem para colocar tudo a fora era gigante e, com poucos segundos, despenco perdida em forças ao chão duro e tentador.

A hemoglobina presente em minha circulação sanguínea parecia ter desistido de transportar oxigênio, trazendo a palidez recente para meu rosto cansado. Lágrimas persistiam, brotando como sementes em busca de sol até seu enraizar e, o caliginoso aos poucos dominava o corpo estirado — tal qual magreza era espantosa, expandida e alertante de meses pra cá. 

O relógio batia no ponteiro como pedras ao tímpano sensível, passava um pouco mais das duas da manhã e meus braços tremelicavam como se carregassem duzentos quilos, mas apenas que fossem invisíveis. Eu aguardava o momento certo para levantar, não queria aquilo novamente visando ser uma das piores sensações já sentidas. Aquele frio preocupante e fraqueza refletida aos buracos pretos embaixo dos olhos, além do nariz entupido que escorria sem parar e o soluço ecoado no banheiro tenebroso. Haviam aparecido manchas em minha pele, fora as dores fortes nas articulações que sempre me impediam de fazer algo que eu gostava. Tudo parecia ser tomado em conjunto para algo contra mim, tão maldoso quanto meu próprio coração.