Whispers of the Heart

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Um dia normal como qualquer outro, era o que eu imaginava.
Fazia quase um ano que eu trabalhava como uma assistente de um advogado que é lindo de morrer e bem... ele é um homem muito bom ao meu ver, minha salvação por ter me dado esse emprego com um salário altíssimo, ainda não recebi mais eu admito eu estou vivendo bem, apesar de ter chegando em Nova York sem saber onde era o mercado, e ainda morar em praticamente um apartamento feito para uma pessoa, bom meu nome é Clarice tenho 20 anos e não sou estudante universitária, ainda não sei o que eu quero ou o que vou fazer no futuro.

Meus dias se repetem na mesma sequência, acordar às 4 fazer uma caminhada, me preparar para o trabalho, sair do trabalho e voltar pra casa e fazer as mesmas coisas dias a pois dias, eu não tenho amigos a não ser a Luísa que mora em outra cidade bem perto London eu sou uma pessoa com o físico normal não sou nem feia demais pra passar vergonha nem bonita de mais pra ser Angelina Jolie ou Anne Hathaway e Kalie Janner nem sei o nome da moça (risos) eu tenho cabelos cacheados longos e escuros, olhos castanhos escuros, sou em tom marrom rosado bem claro, e tenho pintas nas costas que parecem constelações. Sou uma mulher tímida que não tem muitas experiências amorosas e... ainda sou...virgem nunca falei disso antes para ninguém, já tentei e não quero tentar nunca mais.

Eu sou de uma cidade no Brasil chamada Salvador, tenho dois pais, uma mãe e uma irmã... NÃO MEUS PAIS NÃO SÃO UM TRISAL se é isso que estão pensando , ambos tem uma condição financeira maravilhosa nunca me faltou dinheiro, mais por eu não querer ficar para sempre sendo considerada a quem não faz nada eu decidi que viria para Nova York comprei a passagem com minhas economias, e cheguei em Nova York com as mãos vazias, o dinheiro que me restou durou por um mês, o que deu pra mim me virar eu aluguei um ap o ap que citei agora a pouco, eu passei o restante do dinheiro comprando o que comer, porque viver de macarrão instantâneo não é comida né.

E quando eu comecei a trabalhar, eu passei a viver melhor, meu salário é muito bom, tô conseguindo as coisas aos poucos e a primeira coisa que comprei pro meu apartamento foi um caqueiro que fica no canto da sala, é uma planta e depois um sofá, as coisas foi fluindo calmante, e agora tenho tudo em casa, uma sala decorada, uma cozinha decorada do meu jeitinho e etc. Eu tenho um gatinho preto chamado Hades, ele é minha melhor companhia meu melhor amigo, ele é muito preguiçoso e peludo mais é um bom companheiro.

Era domingo, e eu estava me arrumando para acompanhar meu chefe em um encontro com os clientes, eu sei que é domingo mais é trabalho e só dessa vez eu trabalho em domingo foi o que ele disse mais calada eu fico, eu dei uma ameaçada nos cachos, e olhei mais uma vez no espelho pra ter certeza que eu não ia meter vergonha, como é um encontro casual eu escolhi um vestido preto justo na cintura e a saia solta um pouco a cima do joelho leve e bonita.

E nos pés eu optei por uma sandália bege, com salto baixo, peguei uma bolsinha e peguei meu celular verificado a hora, faltava 2 minutos para ele chegar e buzinar do lado de fora.
Passei perfume, e sai do meu quarto deixando a porta aberta mesmo Hades me olhou e virou a cara voltando a dormir no tão confortável sofá, sai do apartamento e tranquei a porta.

***

Assim que eu pisei do lado de fora meu chefe estava parado encostado no seu carro esportivo, de braços cruzados me olhando, ele também estava lindo usava uma camiseta branca social por dentro da calça azul escuro, acompanhado de um cinto preto, e nos pés sapatos bem engraxados, o cabelo dele bem penteado como sempre, eu me aproximei a passos largos até ele e o cumprimentei educadamente.
- Bom dia Sr. Ferraz. - Ele sorriu um pouquinho e responder se desencostando e abrindo a porta do carro pra mim.
-Bom dia Srta. Lacerda- eu agradeci com um aceno de cabeça e me sentei no banco do passageiro, ele fechou a porta, e deu a volta sentando no banco do motorista, ele ligou o carro e deu partida, durante o trajeto foi silencioso um silêncio mortal, as vezes eu o pegava me olhando.
- Vamos encontrar aquelas mesmas pessoas da semana passada? - Pergunto, ele acena em concordância.
- Lembra que eu estou defendendo a Sra. Miller?
- Sim eu lembro...- Mentira eu não lembro, ele virou a cabeça me fitando com o cenho franzido.
- Mentirosa...
- Como sabia? - Falo chocada, ele revira os olhos.
- Você fez aquela cara de quem não sabe o que eu estou falando, você franziu a testa.
- O senhor só me conhece metade do ano...- Ele me interrompeu.
- Tempo o suficiente para observar a pessoa que trabalha comigo.
Eu corei, e ele voltou a dirigir e eu fiquei cantarolando uma música bem baixinho Won't let go é só uma música da minha adolescência, e depois os meus pequenos batuques foram ouvidos me fazendo ficar com vergonha, olhei pro meu chefe e ele estava com um sorriso engraçado no rosto, ele olhou pra mim e disse suavemente.
- Música bonita.