Somewhere only we know

One-shot

Lu Si Cheng se arrependeu assim que arremessou o livro em seu irmão, Lu yue não fez escândalo só o olhou enquanto colocava a mão no rosto.

— A CHENG — Grita Tong yao

— O que eu fiz? — Si Cheng diz cínico

— Isso não foi legal, a-cheng — Ming diz preocupado.

— Está tudo bem, boo — Lu yue diz e todos os olham — Yu Ming, perdão — Lu yue arregala os olhos levantando de sua cadeira

Na verdade, my boo era o apelido usado por lu yue quando ming e yue namoravam anos antes do incidente. Ming e yue terminaram logo após o incidente com sua mão, Ming jura que foi por diferença de idade, mas Lu yue não acredita nisso.

Lu yue deixa a sala enquanto todos os acompanhem com o olhar, Ming se volta a todos e também sai da sala.

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Lu yue se isolou em seu quarto.

Sua cabeça estava rodando como se alguém tivesse o batendo várias vezes, enquanto sentia dor pensava em Ming, o quão estúpido ele era por chama-lo pelo seu antigo apelido. Ele não era digno de usa-lo após machuca-lo.

Lu yue tentou se levantar, porém, sentiu uma grande dor atrás de seus olhos que o fez se sentar em sua cama novamente, abriu sua gaveta e olhou os seus exames novamente, não podia deixar ninguém saber que estava doente.

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Ming estava na varanda pensando em Lu yue e o quanto se arrependia de terminar o relacionamento, na época o culpou pela sua imprudência e pensa que ele realmente machucou sua mão, ele se lembra de todos os beijos e em todas as consultas que Lu yue o acompanhou e as desculpas que o mais novo o pediu, ele nunca saiu do seu lado. Ming poderia imaginar que as coisas acabariam assim, Lu yue tinha uma personalidade extravagante e precisava sempre de atenção, algo totalmente o contrário de Ming que gostava de silêncio e paz. Os dois funcionavam bem.

O mais novo foi banido do time e Ming não ouviu falar dele por quase 1 ano, quando este reapareceu na base como se nada tivesse acontecido.

Ele agradecia muito a Ai Jia por estar naquele local e poder esclarecer tudo o que aconteceu, no fundo Ming sabia que aquilo não era culpa dele.

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No outro dia todos estavam tomando café matinal quando Lu yue saiu de sua toca risonho e feliz como se nada tivesse acontecido.

— Tá muito feliz hoje, nem parece que ontem- — Pang começa e Tong yao o interrompe

— Nem parece que ontem levou uma livrada — Tong yao diz fuzilando Pang com o olhar

— Eu to bem, não foi nada realmente — Lu yue diz sorrindo.

No fundo, o mais novo estava mentindo passou a noite com enxaquecas e dores nos olhos, mas o que iria fazer? Gritar para todos que estava com um pontinho no cérebro que não sabia nem o que era? Com certeza não.

Dezenove anos é uma boa idade para ficar cego? Talvez não. Ele não ganhou as nacionais nem o mundial como tanto sonhou, nem visitado Paris, com Ming como eles sempre disseram iriam fazer juntos.

Ele olhou para Tong Yao e Si Cheng que estavam brincando com o gato e se perguntou porque isso está acontecendo com ele.

— Lu yue, você está bem? — K perguntou

— Ele está, isso é apenas drama por estar solteiro — Si cheng diz

Lu yue se vira para geladeira e se sente mal, como se tivessem espetando agulhas em seus olhos, uma dor tão forte que seu corpo não aguentou em pé por muito tempo.