Uau, você que fez?

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- basicamentte eu tenho permissão pra me casar com
você, claro se você quiser - ele continua com o rosto vermelho mas dessa vez olhando pra mim

- er.. M-mas nem nos conhecemos

- é assim que nós agimos, a minha espécie é acostumada a se casar antes de conhecer, era assim nos tempos antigos

- a quanto tempo mais ou menos?

- à uns 200 anos - ele fica olhando pro teto

- ah tá, e quantos anos você tem?

- 221

- ah tá.. Pera, quantos? - eu pergunto de novo achando que não tinha ouvido direito

- 221 - o mais velho da a mesma resposta

- OXE OXE

- quantas vezes eu vou ter que pedir pra senhorita não gritar? - ele fica com uma expressão meio irritada

- mas como é que você tem 221 anos??? É algum tipo de demônio??? - eu sussurro pra ver se ele não reclama. Por outro lado o maior faz uma expressão de cansaço por eu estar debochando dele

- Que escândalo é esse S/n? - Hanako, meu irmão mais velho pergunta da escada

- NÉ NADA NÃO - eu tranco a porta imediatamente

- eu te avisei - o mais velho cruza os braços

- humph! - eu resmungo em um tom de deboche encostada na porta
- (moleque lindo)

- tá me encarando por que? Posso saber senhorita? - ele pergunta com autoridade

- e por que tá me chamando de senhorita?

- a senhorita namora?

- não

- é casada?

- não

- é velha?

- não!

- exatamente por isso e por educação - ele fala em um tom de superioridade

- ah, esqueci de perguntar, qual seu nome? - eu inclino a cabeça pro lado

- Giyuu Tomioka

- Hmm, e essa história de eu ser sua dona? Como assim?

- o que mais a senhorita quer que eu explique?

- por quê eu sou sua dona?

- hm, boa pergunta. Simplesmente por eu ter escolhido você e você ter me escolhido

- ahn?

- quando a senhorita desejou que eu fosse humano é como se tivesse me desejado

- epa, você entendeu errado, eu não desejei ninguém - eu cruzo os braços

- me desejou - ele debocha de mim

- HAM - eu resmungo com sua desobediência
- você não deve desrespeitar sua dona meu querido - eu faço carinho no seu cabelo e o vejo fechar os olhos aproveitando o cafuné
- own, que bunitinhuu - ele finalmente acorda pra vida e fica meio envergonhado, faço um pouco mais forte e sinto ele acariciar meu braço de leve e paro. Ele me olhou com olhinhos brilhantes como se quisesse mais mas não disse nada

- você é tão fofinho quando não tá sério

- humph - ele resmunga e vira o rosto pro lado se distraindo com a decoração do quarto

- hehe, a raposinha tá com raivinha é? - procuro implicar com ele

- já vi que você vai ser má comigo - ele deita na cama

A Raposa SeduzenteOnde histórias criam vida. Descubra agora