Capítulo 1 - Relance de um início breve

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Para quem não sabe... O destino da flor é conhecido como um destino brado, sonhador e forte. Aguentando diversos temporais e preceitos. Dedicada a delicadeza, também compondo a bravura e força. Algo que muitos talvez não vejam em seu elemento.

Já para a espada, sempre terá sangue e frieza. Nenhum caminho além desse. Um idealizador. Com um fim bom ou ruim. Nada além disso. Seu objetivo é claro, temeroso e justiceiro. Um caminho tempestuoso e ao mesmo tempo brado. E pode-se tornar conflituoso, sanguinário e doloroso.

Esses dois são opostos um ao outro, mas seguem um mesmo caminho: Procuram paz, liberdade, esperança, força e além de tudo, o amor. Qual você procura?

Relance de um início breve

Em campos imensos de grande amplitude, um verde reinava perante o céu infinitamente azul com poucas nuvens capazes de lhe agradar. Parecia enjoado de nuvens tempestuosas que pediam-lhes que deixassem um pouco em paz. Dando-lhe espaço de paz e aquecendo as terras em baixo de si. Trazendo sol, a aqueles que necessitavam de sua claridade.

Nestes campos cheios de luz e vegetações de gramas brilhantes, árvores possibilitam às pessoas a mais alta esperança de descanso. O sol pode ter vindo para iluminar seus dias, mas não queres dizer que ele não cobrava um preço. Ele exigia uma cerimônia, e oferecia luz e algumas queimaduras, caso não fosse esperto, o suficiente para se proteger de uma insolação.

Como todo descanso, dormir nas sombras é mais que obrigatório. É o que a maioria presume. Parcialmente concordável por uma garota de cabelos castanhos claros, acreditava que ler era o melhor descanso, em um dia cheio de luminosidade e esplendor. Onde o cheiro da chuva mantinha-se gravado nos campos.

Seu maior divertimento, sem nenhuma dúvida, seria a leitura. Ela vivenciava seus dias, até tempestuosos internos lendo, assim, podendo fantasiar histórias que queria, fugindo da realidade, correntemente que pudesse. Suas roupas não eram maltrapilhas, consistências até delicadas, com algumas sujeiras nas bordas de um trabalho junto com a mãe. Independentemente da estrutura baixa, aquela dama, apenas queria ser feliz e encontrar um grande amor e ser livre.

Seus olhos de mel desejavam a fluorescência da poesia que integra em seus livros. Deveras sobre cavalheirismo, bravura, amor, esperança, traição, pesadelos, ela desejava tudo; menos traições e pesadelos. Sua imaginação leve como o vento, jamais aceitaria sofrimento, ela queria o príncipe que a colocaria em um cavalo e levá-la para grandes aventuras e felicidade.

— Meu anjo, venha cá! O lanche de hoje está pronto – a mãe dela terminava de colocar alguns sanduíches em pratos de argila e, alguns de porcelana. Quando não viu que a menina não parecia ter prestado tanta atenção, deu uma chamada menos agradável — Venha logo, ou não irá jantar hoje, como lição de desobediência.

A garota permanecia imóvel, apenas a doçura de seus olhos se moviam-se, acompanhando, cada detalhe daquela trama. Sua delicadeza encantava até os pássaros que perto dela não cantavam e sim, admiravam tamanha formosura e sua fineza, ao ponto de igualar às jóias mais raras e os sóis limpos do horizonte.

— Agora se você não vir, irei queimar, esse livro!

— Não, não, mãe! Estou indo agorinha mesmo!

A ameaça da mãe não levava nem verdade e nem mentira, um beff, uma coisa que ela não queria testar para saber.

Fechando o livro, saiu de uma árvore de sombra média e ao encontro da sombra maior, onde sua mãe estava. Esta lhe estendeu uma jarra para lavar as mãos, e depois, um lenço para secá-las. As duas eram as únicas mulheres sozinhas sem nenhum irmão ou marido, por perto. Já que a figura masculina localizava-se no manejo dos campos da vila.

O Destino da Espada e da FlorOnde histórias criam vida. Descubra agora