Stop following me, Magnus

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Magnus estava decidido, de hoje não passava!

Sentiu o peso de seu marido saindo da cama e escuta os passos indo para longe do quarto, logo o barulho do molho de chaves é ouvido e é aí que Magnus percebe que não será visto.

 O asiático prontamente se levanta, chegando a cambalear um pouco pela rapidez na qual se retirou da cama, e vai para janela observar seu marido entrando no carro. Para a sua sorte, Alec aparentemente não estava com pressa já que o carro estava em uma velocidade vagarosa. Então Bane sai da casa pela porta da garagem e sobe em sua moto prateada que estava no cantinho do cômodo.


Depois de um curto tempo andando com a moto, para em uma esquina, pois viu o carro de seu marido parado em frente a uma farmácia vinte e quatro horas. Ficou um tempo esperando o seu marido sair de dentro do local

"O que ele está fazendo ali? Foi comprar camisinha para usar com outro? Ou foi buscar a porra do amante dele?"  

Por um segundo se perguntou o que estava fazendo ali, até se recorda de como as mentiras do seu amado estava começando o afetar mais do que o normal, já não sabia dizer quantas crises de ansiedade tivera por medo do que o seu marido esconderá.

 Uma parte de si já tinha aceitado que Alexander tinha outro e que ele não foi o suficiente,

Mas... a outra parte de si sabia que Alec não era assim, ele não era esse tipo de cara

Magnus tinha tanto medo, mas ele tinha que se arriscar para o bem de sua saúde mental.


E com isso em mente ele voltou para a sua realidade, avista o marido saindo da farmácia com uma sacola fina na mão.

"Okay, com certeza não é uma camisinha, e também não parece ser um lubrificante"

Parecia ser uma caixinha de remédio, mas não podia afirma isso com certeza, já que uma vez que a sacola, apesar de ser branca, não era transparente.

 Esperou o moreno entrar no carro e dá partida para voltar a segui-lo, mas tinha algo estranho...

Alec estava entrando em várias ruas, como se não tivesse certeza de onde estava indo. Até que ao ver o carro do mesmo entrando em uma rua ele o segue e se depara com nada mais e nada menos do que uma rua sem saída.

"Merda..."

Ali ele percebeu que o seu marido havia percebido que estava sendo seguido, e teve mais certeza disso ainda quando o moreno saiu de dentro do carro e cruzou os braços com uma expressão raivosa e impaciente no rosto


- tire o capacete, Magnus, eu sei que é você - e assim o fez, saiu de cima da moto e tirou o capacete, sua expressão era igual a de uma criança quando é pego pela mãe fazendo bagunça

- como voc-

- percebi que tinha alguém me seguindo quando sai da farmácia, e percebi que era você quando olhei pelo retrovisor e reconheci a estrelinha dourada em seu capacete - diz interrompendo a pergunta óbvia que viria da boca do asiático - o que há, hein?

- eu quem pergunto, já viu que horas são? Para onde está indo? E o que era aquilo dentro da sacola? Eu tenho perguntas, Alec, e muitas! E não vou deixar que me enrole desta vez - o cansaço em sua voz era clara, mas não conseguia ser mais clara do que a desconfiança que plantava não só em sua voz, mas em sua cabecinha

- eu vim comprar remédio para dor de cabeça só isso, e eu só vim para cá porque eu queria ver até onde o sem noção do meu marido iria para saciar a loucura dele - seu tom era duro, e seu semblante era sério

- não fala assim de mim... - estava chateado, não só com a situação, mas também com as palavras de Alec se referindo a si. Logo a pose do mais alto muda e a sua expressão era de arrependimento - não é como se fosse a primeira vez que você sai assim, eu tenho direito de ficar me perguntando o que está acontecendo

Logo Alec o envolve em um abraço amoroso como um pedido de desculpas, e deixa um beijinho no topo da cabeça do menor

- me desculpe querido, eu não queria ter dito aquelas coisas, você não é sem noção e nem maluco, okay?! É só que... eu já te expliquei sobre as minhas saídas, eu cumpro com os meus compromissos bem cedo para ter mais tempo com você, só isso

- se você diz...

"Ele está tentando me enrolar de novo..." 

- agora vá pra casa descansar - deixa um selinho nos lábios do mesmo

- eu te acompanho até o carro - diz o asiático, e ao abrir a porta para o marido consegue ver a tal caixa dentro da sacola branca com a logo da farmácia no banco passageiro

Anafranil

Alec não parece perceber que o marido viu a caixinha, já que entra no carro e sorri para o mesmo

- descanse, baby, e pare de me seguir, Magnus

- okay, vou pra casa - deixa um selinho rápido no marido e se dirige até a sua moto, ao subir vai para casa.

~

Ao chegar em casa a primeira coisa que Magnus faz é se sentar na cama e abrir o seu laptop em seu colo, abre a aba de navegações e começa com as suas pesquisas

Anafranil o que é? Pesquisar

 "são indicados para o tratamento da depressão, distúrbios do humor, obsessões, estados de pânico, fobias e no tratamento de condições de dor crônica e fraqueza muscular associados a ataques de sonolência excessiva"

"venda sob prescrição médica"


- o que? Então são medicamentos? - Magnus fecha o laptop e suspira pesado - o que está acontecendo com você, Alexander?

~

- bom dia, senhor Lightwood-Bane. Como o senhor está hoje? - pergunta o homem quando vê a presença do moreno em sua sala

- bom dia, estou estressado, e, hm, eu comprei os medicamentos hoje... - diz enquanto retira a caixinha com os comprimidos de dentro da sacola

- ótimo, sente-se e me conte o que está te estressando, senhor Lightwood-Bane...



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Acho que vocês já tem uma grande ideia do que está acontecendo com o nosso menino, não é?

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