Chloe teve seu visto vencido e estava prestes a ser deportada da Alemanha, não querendo voltar ao Brasil ela aceitou a louca proposta de Giovanni Alejandro para que ela se casasse com o melhor amigo dele, Jude Bellingham para que pudesse continuar...
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-Nunca me diverti tanto! - eu disse e ela concordou comigo.
Eu e a cacheada fomos a um show, eu devo admitir que nunca me diverti tanto quanto hoje, quase não bebemos e eu sei que não deveria estar dirigindo mesmo que com pouquíssimo álcool ingerido mas são duas da manhã e eu não precisava que ninguém nos trouxesse.
Nós estamos desenvolvendo uma amizade que parece até que faz anos que nos conhecemos, mas com a aproximação e intimidade eu estou começando a sentir cada vez mais forte a atração por ela. Vivo reparando cada detalhe, cada sorriso, cada vez que ela passa por mim... e eu sei que estou ferrado se me apaixonar por ela.
Dá pra notar que ela não sente nada por mim e que eu sou um amigo, mas admito que esses dias venho pensando em como seria se as coisas funcionassem com a gente, se nos tornassemos um casal de verdade e...
- Jude? Você não vem? - perguntou já do lado de fora do carro.
- Desculpa. - eu disse percebendo que me distraí o suficiente pra esquecer que já havia estacionado.
- Esse lance de ficar dormindo na sua casa, você não estranha mais? - perguntei quando subimos.
- Nós somos amigos Bellingham, eu já me acostumei. - ela disse procurando as chaves na bolsa.
Chloe estava espetacular essa noite num vestido curto e vermelho de mangas compridas, a maquiagem sempre leve só pra ressaltar a sua beleza já natural e aquele sorriso... ah como eu me encanto e me perco naquele sorriso.
Assim que ela abriu a porta o ar quente invadiu meu corpo e eu tirei a jaqueta, o tênis e ela os saltos voltando a ficar baixinha.
- Tinha umas garotas lá no show olhando pra você. - ela comentou prendendo os cabelos no alto.
-Eu nem reparei. - respondi observando-a tirar os anéis e colar.
- Como não reparou? A garota do seu lado arrumou o decote umas vinte vezes e passava quase colada em você. - ela disse rindo.
- Só estava prestando atenção em você. - eu disse e ela sorriu.
- idiota, você quer uma água? - perguntou e eu segurei seu braço antes que ela saísse do cômodo.
- O que foi? - perguntou quando encostei a mão em sua cintura.
- Eu preciso te contar uma coisa. - eu disse e ela assentiu. - Aquela noite em que bebemos e eu dormi aqui não sai da minha cabeça, a gente se beijou. - eu disse.
- Você me disse isso no dia do passeio de barco. - ela lembrou.
- Eu sei, mas não foi só isso. A gente quase transou. - eu disse e ela sentou no sofá.
