A sociedade das artes macabras é uma rede de organizações espalhadas pelo mundo que visa reunir humanos com o potencial de se integrarem ao mundo macabro através do poder de distintos youkais. Você deve MERECER seu youkai, ele aparecerá no seu olhar...
Athame Shinsetsu é uma jovem de 17 anos que, apesar de ter pais japoneses, nasceu e cresceu em Washington D.C, porém por causa do seu péssimo comportamento, do seu estresse, da sua revolta e agressividade, seus pais decidem mandar a garota para o Japão para passar um ano com a sua avó, uma senhora de 75 anos amável e paciente para que Athame aprenda com a anciã e para que se conecte com suas raízes japonesas a fim de apaziguar o espírito violento da garota. E nesse momento é exatamente isso que está acontecendo, Athame está em um avião indo direto para cidade de Ikayo, uma cidade nem muito grande e nem muito pequena. O passageiro do banco da frente estava irritado pois Athame estava dando socos no banco porque estava enfurecida com a ideia de seus pais, a garota apenas parou de dar golpes quando teve a ideia de ouvir música pra ocupar a cabeça e fazer o tempo passar mais rápido e acabou dormindo. Depois de longas 14 horas de voo, Athame finalmente chegou em seu destino, ela estava agora saindo do avião e entrando no aeroporto, procurando por sua avó.
Apesar de nunca ter visto de fato a sua avó, Athame sabia perfeitamente como era a aparência da senhora já que havia uma foto dela com a mãe da garota na parede da sala de estar da casa de Athame em Washington D.C e, mesmo que nunca tenha interagido com Kyoto (a avó) Athame sabia que ela era uma senhora muito carinhosa e paciente já que todo ano Athame recebia cartas manuscritas da avó em seus aniversários e cada palavra deixava evidente a personalidade da velhinha, ela também parecia ser muito sábia pelos conselhos que dava. Pelo aeroporto Athame andou puxando sua mala de viagem e ainda usando seus fones de ouvido para ouvir música até que se deparou com uma senhora baixinha e de feição adorável, Kyoto.
Athame: ah, olá... senhora Kyoto!
Athame tirou os seus fones.
Kyoto: oras, querida, pode me chamar de vovó! Não há pra quê tamanha formalidade. Agora, por favor, se abaixe
Athame não entendeu muito bem a ordem, mas obedeceu, se agachando, mas ainda ficando um pouco mais alta que a anciã.
Para surpresa de Athame, Kyoto lhe deu um abraço apertado de boas vindas, Athame retribuiu o afeto.
Athame: ah, sim, é muito bom ver a senhora também, fora da moldura da foto da sala de estar
Kyoto deu uma gargalhada.
Kyoto: querida, você é realmente a cara dos seus pais!
Athame de fato havia herdado muitas coisas de seus pais, ela possuía a altura atlética de seu pai e o corpo magro de sua mãe, essas características lhe proporcionavam um aspecto de giganta desajeitada, mas ela não se incomodava com isso e, por mais que parecesse desajeitada por causa do seu físico, ela era na verdade muito habilidosa.
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(OBS: Arte de minha autoria)
Athame: obrigada?
Kyoto: vamos, querida, não devemos perder um minuto!
Kyoto agarrou a neta pelo braço e guiou ela por aquela parte da cidade, era de fato uma região não tão grande, mas bem agradável, não havia muita coisa de interessante naquela área, apenas algumas cafeterias, lojas, bares e esse tipo de coisa. Um pouco afastada das outras lojas havia uma pequena loja de antiguidades muito simples, mas ao mesmo tempo agradável, tinha uma estrutura simples com telhas vermelhas, uma porta com abertura de vidro, um pequenino jardim de cravos que eram de um vermelho marcante como um coração cheio de amor, aquela era a loja onde Kyoto trabalhava e ao mesmo tempo era sua casa, ela morava ali há muitos anos, mesmo antes da mãe de Athame nascer.
