༒ Fenômenos Paranormais ༒ ~hyunlix

Prólogo

Meados de 1915...

—como o hyunjin está?-
Pergunta a Sra. Hwang pela milésima vez naquela tarde.

—do mesmo jeito Sra. Hwang, ele não para de "lutar contra os demônios do seu hospital"- o médico suspira.

—ele está louco? - Sr. Hwang pergunta.

—louco não é a palavra a se usar, hyunjin tem um transtorno -Sra. Hwang bate no braço do marido.

—você é psiquiatra, não eu- Sr. Hwang se desculpa.

—ele pode ser curado? -Sra. Hwang não tinha coragem de examinar o próprio filho, não no estado que o mesmo se encontrava.

—sinceramente, ele pode controlar, com os medicamentos e tratamentos corretos- diz o médico na tentativa de encorajar os pais do garoto.

—obrigada doutor... -Sra. Hwang suspirou, ela ouvira aquela frase de todos os médicos do hospital, e por essa razão, contratou um especialista forense, mas foi apenas jogar dinheiro fora.

O problema era, "remédios e tratamentos" certos não estavam fazendo efeito em hyunjin e seu transtorno estava ficando cada vez pior.

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—senhor Hwang, seus remédios- a enfermeira adentrou o quarto e encontrou o filho dos donos sentado na janela, agarrado nas grades murmurando coisas sem sentido e falando palavras desconexas.

—senhor Hwang, pela última vez, a janela não é cadeira para o senhor ficar sentando.. - a enfermeira suspirou, mas como sempre foi ignorada.

—eu não sei o seu problema com a cama- A velha a senhora suspira arrancando o garoto da janela.

—e-eles...não me deixam Ficar na cama- hyunjin retruca.

—claro, aqui, seus remédios- A mulher revira os olhos entregando as pílulas para hyunjin,  que as toma obedientemente sabendo que o faria dormir, mas não o faria escapar deles.

—tenha uma boa tarde senhor- A enfermeira se vira para sair do quarto.

—n-não, eu não posso ficar sozinho..- hyunjin puxa o jaleco branco da mulher.

—você ficou sozinho esse tempo todo, tenho certeza que ficará bem- a mulher continua seu percurso para fora do quarto.

—NÃO, ELES VÃO ME BUSCAR ESSA NOITE! -hyunjin grita a plenos pulmões, mas a enfermeira o ignora como ignorava cada paciente daquele hospício.

E eles viram...