Capítulo dois

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Oi minhas lindas, como eu tinha falado.. irei fazer um breve flashbacks para vocês verem como os dois se conheceram e chegarão até aquela parte da noite de núpcias que vocês leram. Irei colocar aqui exatamente o capítulo extra que é quando a Hannah tem um encontro com o Rodrigo. Retirei ele do meu livro; Imagine Jensen Aclkes, a obsessão do CEO.. só para dar continuidade aqui. Aproveita a leitura e um beijão!

~Seis meses atrás~

Hannah Baker.

Meus olhos se abrem, com a minha mãe gritando nos meus ouvidos.

- Hannah Baker, você já está atrasada para ir pra tenda.

- Mamãe, eu vou ir, mais deixa eu dormi só mais um pouquinho.. eu estava no sonho tão bom.

Falo, sorrindo, vendo a imagem do meu príncipe encantado, que nunca saiu dos meus sonhos: Rodigo Trattori.

Chega a soar patético e é patético.. eu ter sonhos com um homem que eu vi há semanas atrás, e ainda por cima, eu desmaiei em seu colo.

E depois daquele dia.. nunca mais o tornei a ver.. mais será para sempre a minha lembrança mais bonita e vergonhosa também. Ele deve está pensando o quão desastrada eu sou.. ou então, deve nem reparou em mim. Ninguém nunca repara em mim, eu também sempre fiz questão de ser assim, invisível..

- Hannah! Nada disso. Você sabe, que hoje eu tenho que ir no médico, pegar o meu exame. E não podemos dar esse mole, de não conseguir pelo menos vender nada hoje! Precisamos desse dinheiro.

Olho para a minha mãe, que já está toda arrumada, com aquelas roupas e colares exóticos dela.

E eu sorrio, minha mãe é o oposto de mim, não só na aparência como na personalidade.

Ela é magra e alta, já eu gorda e baixinha. Ela é bastante alto astral, e fala com todo mundo. Já eu sempre tive muitas dificuldades de fazer amizade ou de me socializar mesmo. Sempre preferi fugir da minha realidade, com livros, doces e filmes.

Talvez, para tentar suprir a falta do meu pai.. até hoje eu não entendo, porque ele me abandonou? Porque ele me deixou? Porque ele não quis me assumir? Se ele soubesse o quanto essa falta, me deixou sequelas horríveis.

Eu admiro muito a Júlia, e tive um pouco de inveja, quando ela falou que o amor da sua mãe sempre preencheu o amor do seu pai também, ao ponto dela nunca sentir falta. Mais comigo não! Mesmo eu tendo todo o amor da minha mãe.. eu não consigo arrancar esse sentimento que me perturba e incomoda á anos! Eu sou movida pela curiosidade de saber quem é o meu pai.. Minha mãe jogou todas as fotos dele, ela evita o máximo de falar dele para mim. Segundo minha mãe, ele não passa de um bandido, e ele foi o pior erro da vida dela, e a única coisa boa que ele fez na vida, foi ter me gerado.

- E precisa ir toda arrumada assim para o médico mamãe?

Me levanto da cama.

- Minha filha, até na padaria, eu vou com a melhor roupa! Nunca se sabe quando você pode encontrar um amor da sua vida.

- Mamãe, é incrível que a senhora só fala de homens..

- Infelizmente você não me puxou né filhinha? Eu agradeço a Deus, por isso! Porque eu não merecia uma menina tão pura e inocente.

Ela beija a minha testa.

- Mamãe, assim eu me sinto uma criança e já tenho 19 anos!

- E nunca nem se quer saiu com alguém..

- A senhora não sabe..

Falo vermelha.

- E eu nem preciso saber! Seu rostinho não nega. Mais não acha que não está na hora, de sair.. de conhecer gente nova?

A Vigança/ O CEO QUE FINGIU ME AMAR.Onde histórias criam vida. Descubra agora