Gojo estava impaciente, realmente impaciente. Ora não parava de falar por nada, ora não parava de cutucar os outros. Viagens não aéreas não eram para ele, o platinado ficar mais de vinte minutos sem algum estímulo significava o inferno na Terra para suas companhias.
— Será que a gente já chegou? — ele estava deitado de cabeça para baixo no sofá do primeiro andar do subsolo do iate, com suas pernas desleixadamente abertas no encosto da mobília.
— Gojo, por Deus! Você tá parecendo o burro de "Shrek"! — Utahime estava com sua paciência abaixo de 0.
Shoko riu e desviou a atenção para o amigo, roubou o óculos do mesmo antes de dizer:
— E o Suguru é o Shrek, fica respondendo toda hora.
O homem citado fez careta, mas não disse nada sobre a fala da amiga ao contrário de Jade.
— Ei! Isso me faz a Fiona? — levantou a cabeça, mas seguiu com ela apoiada no braço do moreno.
— A Fiona humana é bonita — Utahime sorriu, mas a amiga não desfez o beicinho que tomava conta de seus lábios.
— E quem disse que ela é a Fiona humana? — Gojo sentiu um tapa de força moderada em sua cabeça, o qual fora depositado por Getou, o homem finalmente havia perdido a paciência.
Antes de mais nada, o iate parou de se mover, fazendo Satoru deslizar até o chão e se levantar em um pulo arrumando sua camisa amassada, roubou seus óculos de volta e subiu as escadas para averiguar a situação de onde se encontravam.
O silêncio que se instaurou no lugar massageou o cérebro dos demais, poderiam simplesmente fechar os olhos e dormir tudo o que não tinham dormido durante a noite já que o platinado acordou todos às cinco da manhã quando derrubou um copo cheio de achocolatado, o qual fazia parte de seu "lanche da madrugada", em suas próprias palavras.
Esse teste drive do paraíso encerrou-se quando passos barulhentos desceram as escadas, um platinado sorridente e ofegante parou na frente de todos e posicionou as mãos nos quadris.
— E então? — Shoko levantou as sobrancelhas.
— Chegamos? — Utahime traduziu a pergunta da amiga para o dialeto direto, o qual Gojo entendia na hora.
— Oui.
Saíram então do iate assim que ele estava no cais francês e pegaram um táxi até a capital do país. Jade não se importou com o Gojo tagarela que tinha ao seu lado ou o calor que sentia, seus olhos estavam focados na paisagem esplêndida que podia ser vista do outro lado da janela. A mulher já esteve em Paris algumas vezes, mas nunca esteve de verdade, prestando atenção nos cafés lotados de pessoas comendo seu croassaint amanteigados e tomando seus cafés preferidos. No ponto de táxi que desceram, um homem levava consigo um carrinho de mão com várias flores juntas, ele vendia um conjunto, que não chegava a ser um buquê, de girassóis para um senhorzinho. Talvez o homem de idade estaria planejando um surpresa para sua esposa, ou estava tentando deixar sua casa mais bonita.
Getou se aproximou da morena, encostando seu nariz no cabelo da mesma e beijando o local. A Zenin sorriu.
— Não sabia que ia fazer tanto calor — ela reclamou. Céus, estava cada vez mais parecida com Gojo.
— Espero que tenha trago roupas frescas na sua mala, parece que a umidade do ar não vai nos ajudar.
Ela fechou os olhos fazendo uma careta para representar seu sofrimento, o que fez Suguru rir e empurrá-la de leve quando todos começaram a andar. A primeira parada seria um restaurante, o horário de almoço fora horas atrás, mas o espaguete queimado de Satoru não saciara a fome de ninguém.

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𝐀𝐬 𝐞𝐬𝐭𝐫𝐞𝐥𝐚𝐬 𝐭𝐚𝐦𝐛𝐞́𝐦
Фанфик❝𝗡𝗮̃𝗼 𝗰𝗼𝗻𝘀𝗶𝗱𝗲𝗿𝗮𝘃𝗮 𝗻𝗲𝗺 𝗼 𝗽𝗲𝗻𝘀𝗮𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼 𝗱𝗲 𝘀𝗲 𝗿𝗲𝗹𝗮𝗰𝗶𝗼𝗻𝗮𝗿 𝗰𝗼𝗺 𝗮𝗹𝗴𝘂𝗺 𝘂𝗻𝗶𝘃𝗲𝗿𝘀𝗶𝘁𝗮́𝗿𝗶𝗼, 𝗮𝗶𝗻𝗱𝗮 𝗺𝗮𝗶𝘀 𝗰𝗼𝗺 𝘂𝗺 𝘂𝗻𝗶𝘃𝗲𝗿𝘀𝗶𝘁𝗮́𝗿𝗶𝗼 𝗰𝗼𝗺𝗼 𝗲𝗹𝗲. 𝗦𝗲𝘂 𝗳𝗼𝗰𝗼 𝗻𝗲𝘀𝘀𝗮 𝗮́�...