- Seus filhos da puta, PAREM. - Gritei ali mesmo da sacada e logo sai correndo. Com tanto lugar para brigar, eles resolveram brigar logo na frente da minha casa, se meu pai estivesse presente eu estava totalmente ferrada.
Abri a porta e logo avistei uma multidão em volta dos dois, mas não eram gangsters, eram vizinhos fofoqueiros e curiosos. Merda, merda, merda,
- É SÉRIO, PAREM. - Gritei novamente, enquanto Damon e Trevor quase se esfolavam, os dois estavam no 0x0, mas eles pararam e me olharam.
- Esse veadinho que começou, eu estava aqui de boa na minha... - Damon disse como uma criança, mas sempre com o seu típico sorriso debochado.
- Esse pau no cu queria entrar na sua casa para falar com você, Winter. Vai saber o que ele queria... - Trevor falou ofegante e quase que eu disse "Continuem aí brigando por mim, feras, a diva aqui vai voltar para o seu sono da beleza" Mas não, ao invés disso, apenas disse:
- Esta tudo bem Trevor. Para mim Damon não é nem um pouco perigoso, mas agradeço por bater nele, quando quiser fazer isso mais vezes... Fique à vontade.
- Esse garoto não consegue encosta nem um dedo em mim, você sabe muito bem que é mais fácil EU bater nele. - Damon disse Como se estivesse ameaçado Trevor, e ele estava.
- Tem certeza, flor? - Trevor debochou - Então vem, guerreiro. Quero ver se tu é foda mesmo.
- Você sabe muito bem que eu sou, sua bichinha. - Damon disse. - Quer que eu esfole sua cara de novo? É isso? então tá. - Damon disse e partiu para cima de Trevor, mas antes eu me meti no meio dos dois em uma rapidez assustadora.
- Eu vou falar só uma vez... - Respirei fundo tentando me controlar, pois os dois souberam me irritar.- PAREM. - Gritei novamente. - Se não, eu corto o bem mais precioso de vocês... Com aquelas tesoura normais ainda, para a dor ser bem mais intensa. - Damon e Trevor se olharam rapidamente.
- Você me assusta, Winter... E olha que ninguém me assusta. - Trevor disse.
- Cala a boca, você é um cagão em todos os sentidos. - Damon implicou. - Mas enfim... Para que corta, gata? Se você pode fazer outras coisas... - Damon disse mordendo os lábios, totalmente malicioso. Foi ai que Trevor tentou ir para cima dele novamente, mas eu o impedi.
- Ok, gente... Acabou o show. - Me dirigi aos vizinhos. Podem voltar para as suas casas, ver suas novelas chatas, tricotar, não interessa... MAS VOLTEM. Dona Dalva, vai lá fazer sua sopinha que a senhora não abre mão, ja veio umas 500 vezes aqui em casa oferecer essa água com legumes... - A senhora fez uma cara de ofendida e saiu. - Senhor Reginaldo, vá lá continuar a fazer o que o senhor estava fazendo...
- Mas eu não estava fazendo nada. - O homem retrucou.
- Então volte a fazer nada, mas em sua casa. Obrigada. Vão indo todo mundo, que o show dessas "Garotas" Já acabou. obrigada por comparecerem. - Os vizinhos estavam dando meia volta e voltando para suas casas, enquanto Damon e Trevor discutiam. Me virei para os dois. - Pronto, agora vai cada um para um lado e parem com essa porra de infantilidade. - Falei.
- Mas eu quero falar com você. - Damon insistiu serio. Nunca abrindo mão do seu jeito bad boy.
- Mas ela não quer falar com você. — Trevor decidiu por mim.
- Cara, você já experimentou transar? Essa sua virgindade esta te deixando muito nervoso, relaxa e pega umas mina. - Nossa, olha quem está falando, Damon Torrance, o garoto mais nervoso que eu conheço. Mas ele falou aquilo apenas para implicar.
-Eu não sou virgem, cara. Comi sua mãe, lembra? - Porra, agora o bagulho ficou sério. Vi Damon mudar sua expressão suave para o verdadeiro Damon.
(Que mãe????)
- O que você disse, seu cuzão? Repete, quero ver... - Damon disse.
- Comi sua mãe. - Trevor repetiu, e então, Damon partiu para cima dele e os dois se embolaram novamente, que inferno de vida mesmo. Eu já estava quase desistindo, poderia deixar os dois se matarem ali mesmo e, boa ideia, virei as costas abrindo o portão de casa para voltar aos aconchegos da minha linda cama. Deixei eles lá, eu já estava ficando com muita raiva e daqui a pouco seria nós três no briga.
Meu pai enviou uma mensagem dizendo que ele "dormiria no escritório".... Dormir no escritório? Mas que merda de vida, falei comigo, jogando o celular em um canto qualquer do sofá.
Ouvi o barulho da porta se abrindo e logo Margot entrou, droga, não podia piorar... Ela estava com uma calça branca super justa, que dava até para ver seus órgãos, uma blusa vermelha justa também e um salto que deixava ela com 3 metros de altura mais ou menos... Sem contar a maquiagem extremamente exagerada, do tipo "Sou uma vadia"
- Oi pirralha, a janta já esta pronta? - Ela perguntou e eu ri ironicamente.
- Quem deveria cozinhar para mim era você, até porque você está na casa da MINHA mãe.
- Que Deus a tenha. Ela debochou. - Mas agora... Eu mando aqui.
- Não sonha, Margot... Um dia sua máscara cai - Falei.
- Deus o livre minha máscara facial cair. - Ela disse massageando o rosto. - Imagina só, eu cheia de rugas. Não consigo nem pensar. - "Oi burrice" Pensei comigo. - Então pirralha.... Já que você não fez minha janta, pode deixar que eu vou sai para comer fora. - Isso foi um pretexto para ela pular a cerca e meter vários chifres em meu pobre pai. - Ah, depois vou para casa da minha querida vó. - Mentira. - só volto amanhã.
- Você vai é pro seu ponto que eu sei. - impliquei
- Olha o respeito, pirralha. - Ela disse.
- Desculpa, é que eu não consigo ver a diferença entre você e uma prostituta. - Falei, enquanto pegava uma maçã e a mordia. Margot ficou vermelha, mas ela não disse nada, apenas foi até a porta e saiu. Vá pela sombra. Na verdade, eu queria que ela fosse pelo sol e tivesse um câncer de pele bem forte, mas estava noite. E era nessas horas que eu me sentia a pessoa mais solitária do mundo, fui para o meu quarto, mas o sono eu já havia perdido. Apenas me joguei de qualquer jeito na cama e viajei para outro mundo, e sem querer, vi Damon nesse outro mundo. Droga, não, nunca. Sacudi a cabeça tentando fugir daquilo, eu e Damon vivíamos em mundos completamente diferentes, ele estava fora de cogitação.
Tirei os fones, porque ouvir música não estava dando certo e fiquei ali, no silêncio. Até ouvir um barulhão, tipo um estrondo, levantei-me da cama praticamente voando e totalmente assustada. Abri a porta do meu quarto lentamente, indo devagar até o quarto de meu pai, pegando seu revolver de emergência. Fui passo a passo pelo corredor tentando fazer o mínimo de barulho possível, cheguei nas escadas e fui descendo de fininho, degrau por degrau com o coração quase saindo pela boca. Assim que cheguei no último degrau da escada, avistei algo, algo nojento... Eca...
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𝑷𝑶𝑺𝑺𝑬𝑺𝑺𝑰𝑽𝑬 - 𝑤𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑑𝑎𝑚𝑜𝑛
Romanceー você é 𝙢𝙞𝙣𝙝𝙖 querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha - 𝘿𝙖𝙢𝙤𝙣 𝙏𝙤𝙧𝙧𝙖𝙣𝙘𝙚 e se ela fosse dele? somente dele. mas ele não fosse dela? e se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo...