amizades / cap 4

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Depois, Seishu buscou Kokonoi com sua moto e foram para a praça, e chegando lá encontraram Konbih, Konoah e o garoto que ainda não se apresentou. Depois de Seishu estacionar a moto, Kokonoi desceu da moto, enquanto Seishu tirava a chave dela, logo descendo da moto e fazendo o mesmo que Kokonoi: caminhando até os outros os comprimentando. Konoah indicou uma sorveteria, então foram até ela para verem o que tinha de bom lá. Acabaram que fizeram um pedido.

Se passaram horas desse grupo de cinco pessoas se divertido, Kokonoi contou para Inupi que o nome do garoto de cabelos castanhos claros era Lukke, e o Konbih e a Konoah são irmãos biológicos. Depois de se despedirem, Kokonoi subiu na moto de Seishu que a ligou e acelerou. Enquanto a moto corria pela rua, Koko sentiu uma d'água cair no seu ombro, depois aumentou as gotas d'água o que fez começar a chover, era uma chuva leve, mas foi o suficiente para que Hajime chegasse em sua casa molhado.

Os cabelos um pouco crescidos de Inupi aos ventos, sua blusa uma pouco molhada, seus olhos verdes brilhantes... Kokonoi adorava o cheiro de shampoo no cabelo de Senshu, adorava o perfume de Seishu, sua voz, sua boca avermelhada por conta de seu leve batom que gostava de passar, seus fios loiros, ele adorava tudo no seu amigo. Kokonoi estava obviamente apaixonado por Seishu, mas, não sabia o que era essa sensação que sentia no coração, ficava acelerado, nervoso. Decidiu ignorar, não sabia se gostava mesmo de Inupi...

Depois de um ano. Akane já estava recuperada, Shinichiro não governava mais a Black Dragons, deixando seu cargo de líder para Izana e Shinichiro levou uma paulada na cabeça o que lhe causou morte. Já Seishu, acabou sendo preso por causa de uma briga de gangue e sua mãe veio a falência depois de sua irmã sair do hospital, deixando ela por alguns meses sozinha cuidando da casa, mas Kokonoi ia visita-la as vezes quando saía da escola e as vezes quando dava, visitava o Seishu no reformatório.

Depois de 3 meses, Seishu saiu do reformatório e voltou a escola. Sua irmã reclamou e perguntou sobre o por quê de ir para o reformatório, ela estava com uma feição furiosa mas estava aliviada por seu irmãozinho ter voltado para casa.

Seishu deixou sua moto para concertar, então, por enquanto estava indo a pé para a escola e claro; acompanhado por Kokonoi. Enquanto Seishu saía da escola conversava com Kokonoi.

-Koko... -Seishu chamou o moreno que estava na sua frente, logo se virando.
-sim? -perguntou Kokonoi.
-você... Me acha feio por causa da minha cicatriz? -perguntou o cabisbaixo, com os dedos das mãos entrelaçados.
-que? Claro que não, Inupi! Quem te disse isso? -perguntou Kokonoi e Seishu ficou em silêncio mas logo respondeu:
-.... Uns caras aí, me disseram que eu pareço uma garota, andando de salto, usando batom e também disseram que meu rosto é feio por causa da cicatriz -respondeu Seishu segurando suas lágrimas, mas acabou descendo uma delas, seus olhos estavam cheios d'água. Kokonoi suspirou, se aproximou do loiro e disse:
-Inupi... Você é lindo do jeitinho que é, não precisa mudar por causa de comentários ofensivos, apenas ignore-os -disse Kokonoi segurando na cintura de Inupi, segurou em seu queixo fazendo o encarar -não chore, loirinho, eu vou resolver isso. O que acha de ir na biblioteca comigo?
-tudo bem... -sorriu o loiro e balança a cabeça positivamente.

Kokonoi se virou e começou a caminhar, enquanto Seishu o seguia. Assim que chegaram na biblioteca e entraram nela. Não tinha muita gente lá, só uma senhora e alguns estudates ou amigos, tinha poucas pessoas. Kokonoi caminhou até uma prateleira e pegou um livro, se sentou em uma mesa onde estava Seishu literalmente sentado na mesa o esperando. Kokonoi olhou para Seishu e disse:

-sem barulho alto, hein?
-ta, eu sei -respondeu Seishu não se importando muito.
-vem, senta aqui do meu lado -disse Kokonoi dando batidinhas no acento vago ao seu lado, onde Seishu sentou agora -quer ler comigo?
-hm... Humrum -Seishu aceitou com a cabeça e se aproximou de Koko se deitando na mesa, o encarando.
-quer que eu leio para você? -perguntou Kokonoi sorrindo gentilmente.
-... Que-quero... -respondeu Inupi com as bochechas avermelhadas de vergonha, o que fez Kokonoi dar uma leve risada.
-tudo bem... -Kokonoi olhou para o livro, abriu-o, virou algumas páginas e começou a ler calmamente.

Apaixonado? (kokonoi x inui = kokonui)Onde histórias criam vida. Descubra agora