jornada

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Após seu trabalho como morte ser encerrado ela viajou pelo mundo. Lugares que outrora habitado por mortais só se era possível agora ver construções em pedaços e ainda em brasa.
O tempo se passou e apesar de estar feliz com seu tempo livre ela não mais sentia aquela sensação de dever cumprido, a moça estava entediada. Então vagou e vagou, com esperanças de que houvesse algum tipo de vida para ceifar mas não encontrou nada.
Muitos caminhos trilhados depois e pensamentos sobre quem era e o que deveria fazer agora. Ela notou algo verde em seu manto. Havia tanto tempo que não via uma dessas coisinhas, era uma planta. Alguma semente deve ter prendido em seu capuz em um dos seus trabalhos. Ela estava pronta para cortar com sua foice mas de repente ela para. Ela analisa a planta de todas as formas possíveis, quase como se esperasse que a pequenina fosse dar uma resposta milagrosa sobre qual caminho a dama deveria seguir. Outrora colhera inúmeras vidas mas a morte agora sem ter muita certeza do que fazer, decidiu deixar a pequenina ali mesmo. A morte não se incomodara com a existência da pequenina, nem pouco dava importância. Mas com o tempo ela foi começando a enxergar de fato a verdinha, ela começou a considera como uma companheira de viagem, até mesmo a apelidou. A morte tinha finalmente alguém para ouvi-la.

O tempo passa diferente para seres que não possuem tempo de vida. Principalmente se esse alguém for a morte, a ceifadora de vidas.

Depois de caminhar bastante mundo a fora e notara que não havia somente uma planta mas sim várias outras companheiras da pequenina, ela olhou para si e para seu manto e estava repleta de plantas e flores. Ainda atordoada sem ter notado o tempo passar ela finalmente realizou que tinha encontrado um novo propósito. O de dar a vida. Ela então seguiu seu caminho com a pequenina e suas amigas espalhando sementes. Assim criando um novo mundo. Belo e verde.

 Belo e verde

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