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Yara:

tava bem chapadinha e o gui tava numa alopração pra no pagode
Eu:Olha só se eu chegar tu me deixar largada pra pegar alguém vou meter o pé hein Guilherme- voltei do quarto com outra roupa mais arrumadinha
Gui:Só se for pegar vc pô- deu um sorriso abrindo a porta e o vento trouxe o cheiro do perfume dele
Gui:No papo eu não gueto tu toda patricinha- falou quando passei por ele e dei uma gargalhada
Eu:Tu me respeita Guilherme sou cria de favela pô- apontei e ele riu vindo e passando o braço pelo meu pescoço
Gui:Papo suave o movimento tudo na paz?- olhei pra ele com o rádio perto da boca e continuando na rua
Xxx: suave gui reforcei as duas ponta da favela e a boca estralando- guardou o rádio na cintura
Eu:Tu cheiroso que só hein- dei um cheiro no pescoço dele q me olhou dando um sorriso de lado
Gui: tu não me provoca não- dei risada
Eu:Não deixe o samba morrer
Não deixe o samba acabar
O morro foi feito de samba
De samba para gente sambar- sabei na rua escutando vim do bar da esquina
Gui:Malandra demais tu lora tem nada de burra não- gastou e eu dei a língua pra ele
Eu:Mais lisa que sabão tu nem sabe pô- pisquei pra ele
Gui:Quem não te conhece que te compre pô- cruzou os braços
Eu:Tu conhece bem poxa e compraria?- arquei a sombrancelha
Gui:Casaria e tu nem ligada das ideia- ficou sério
Eu: bem cheio hein- falei depôs de encarar ele
Gui:Da em nada se liga- pegou minha mão passando pelo meio do pessoal q ia vendo ele e ia abrindo passagem pra gente poder passar até chegar no deck de madeira q tinha no balcão.

Yara - Depois do fimOnde histórias criam vida. Descubra agora