Extra

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Q

uatorze anos antes dos últimos acontecimentos

Itachi:

— Shisui... — bato na porta de seu escritório com calma

— Pode entrar — o vejo com os olhos vidrados no computador, quando fecho a porta ele olha para cima

— Amor? Tudo bem? Sabe que não precisa bater — tira os óculos vindo até mim

— ... Bem... Deixa para lá, conversamos em casa, você está ocupado e trabalhando... — me viro mas ele segura minha mão

— Nunca estou ocupado para você — me puxa abraçando minha cintura

— Bem... É que... Tem quase quatro meses... Que... — fico nervoso e não consigo terminar

— Acho que entendi, deste a promoção não ficamos muito juntos, é isso, não é? — aperta mais minha cintura enquanto eu coro concordando — me de vinte minutos e serei todo seu — lhe dou um beijo indo para um sofá que tem no escritório

Vinte minutos depois

Quando saímos do escritório fomos a um restaurante que sempre íamos quando namoravamos

— Faz tempo que não vinhamos aqui — Shisui puxa uma cadeira quando chegamos

Fizemos os pedidos e colocamos o papo em dia pouco depois da comida chegar Shisui muda do nosso assunto

— Então, o que queria me falar? — pergunta cortando a carne

— Ah, eu queria saber o que você acha sobre adotarmos um filho já que sou recessivo e não posso engravidar  — digo sem pensar — Q-quer dizer... Bem... — começo a entrar em desespero

— Se você quiser, não vejo problema — sorri

— Sério? — concorda rindo

— Já tem algum lugar em mente? — apoia o cotovelo na mesa

— Ah, bem... Na verdade sim — sorri sem graça

— Eu imaginava, já marcou uma data para visitação? — deu um sorriso de canto apoiando a cabeca na mão

— Segunda-feira, mas se tiver trabalho posso remarcar — sorrio animado

— Tudo bem, posso pedir para Kisame remarcar os compromissos para outro dia —

Terminamos de comer e logo voltamos para casa

— Sabe... Acabamos de jantar, mas ainda falta uma coisa — Shisui diz ao fechar a porta

— Faltando? — tiro meu casaco o estendendo na cadeira vendo ele concordar e se aproximar mim abraçando segurando minha cintura

— A sobremesa, não a comemos ainda — desce as mãos para a minha bunda a apertando

— Isso não pode ficar assim — passo meus braços por seus ombros abracando seu pescoço

— Claro que não — deu impulso para cima logo abraço sua cintura com as minhas pernas

Shisui me carrega até a cama me deitando com calma passando as mãos por debaixo da minha blusa em quanto me beijava com fervor

Idiota - NarusasuOnde histórias criam vida. Descubra agora