Esta história é a continuação do arco "Me chama de piranha" (Contos do Bairro Velho 05), onde lemos a história de Flávia e Reginaldo. Um casal mito conservador gradualmente expostos aos comportamentos promíscuos de m casal de vizinhos e reagindo de maneiras diferentes. Se de m lado, Reginaldo rechaçava o comportamento livre e desvergonhado de seus vizinhos, por outro Flávia lentamente se aproximava de Berenice, admirada pela postura livre e pela segurança sexual de sua nova amiga. Flávia é estimulada a liberar seus próprios desejos, criando conflitos com Reginaldo. O ápice desses conflitos leva a uma discussão entre os dois onde Flávia, numa gesto corajoso e despudorado, seduz seu marido para o sexo mais salvagem entre os dois até aquele dia, em frente à Berenice. Parecia o fim de ma jornada de quebra de preconceitos em busca de uma vida sexual mais livre, mas era apenas o começo.
Quando Reginaldo se deu conta, estava nu, com Flávia, com a rola pingando enquanto Berenice gozava se masturbando. Com o orgasmo finalizado, pensava com mais clareza sobre a loucura do que havia feito. Nunc fizera sexo com esposa de forma tão selvagem, nem vira Flávia tão obscena e nunca compartilhara a menor intimidade com uma terceira pessoa. O fato dessa pessoa ser Berenice piorava tudo. Recuperada a razão, foi tomado pela vergonha. Vestiu as roupas e saiu, atordoado.
Se tinha uma opinião bem definida sobre sua vizinha, não sabia o que pensar da esposa e muito menos de si mesmo. Agradecia a Deus por nenhum dos vizinhos ter reconhecido sua voz, aos gritos, enquanto chamava a própria esposa de piranha. Pela origem, a casa de Berenice, pensaram ser mesmo casal das outras vezes. Mesmo com Flávia, ele não conversava sobre o assunto. Reginaldo naquele dia descobriu coisas sobre si mesmo e sua mulher nunca imaginadas antes. A experiência vivida não podia ser apagada, apesar dele tentar ignorá-la, mas outra coisa o perturbava mais. Reginaldo poderia esconder de todo mundo ter comido Flávia, a chamando de piranha na frente da piranha da vizinha, mas não poderia fingir não ter gostado.
Sendo assim, ele tentava voltar a ser o homem conservador de antes, mas não tinha tanto controle sobre si mesmo. Quando sua esposa o recebe do trabalho vestindo apenas uma calcinha e se ajoelha em sua frente, quando mal passou pela porta, ele não resiste. Não a impede de pôr o seu pau para fora e abocanhá-lo. Nem a repreende pela forma como o chupa, olhando-o nos olhos. Os lábios dela envolvem seu pau, fazendo uma pressão perfeita enquanto deslizam indo e voltando. O prazer vindo daqueles lábios era indescritível e impossível dele interromper com qualquer discurso moralista. Uma mamada bem dada de Flávia e ele esquecia de ser um homem conservador.
Após chupá-lo e deixar ele atônito, Flávia o puxava pelo pau até o sofá ou mesmo o quarto. Montava em cima dele e rebolava, gemendo manhosa. O quadril dela tinha um balanço sensual, hipnotizante. Reginaldo apenas podia olhar e ficar excitado com aquela deusa dançando sobre ele até o ápice, com seu corpo tremendo de prazer. Ver sua mulher se realizar sexualmente, usando seu corpo, o excitava ainda mais e apagava de vez sua racionalidade. Reginaldo se jogava por cima dela, às vezes a virava de bruços ou a colocava de quatro e metia sem parar. Os gritos de "me chama de piranha" deixavam ele ainda mais desesperado em meter. Os orgasmos sempre eram intensos, mas no fim de tudo, Reginaldo voltava a ser o antigo homem, envergonhado de si mesmo.
Tudo isso incomodava Flávia. Em suas conversas com Berenice, entendia a transa na frente dela como um choque de realidade. Algo muito intenso e extremamente oposto aos seus próprios valores. Reginaldo se sentia dividido e provavelmente esse conflito o fazia sofrer. Talvez por isso, o silêncio. Berenice deu como solução investir em outras formas de apimentar a relação. E para isso foram na sexshop. Na loja de Isabel, Flávia olhou todas as opções, ouviu dicas de isabel e Berenice até escolher um item perfeito para estimular seu marido a se soltar um pouco mais.
Havia um plano e tudo começava com um passeio do casal. Flávia sugeriu um passeio pelo Bairro Velho à noite e uma ida ao shopping. Para Reginaldo, parecia uma volta à velha realidade. Principalmente por sua esposa ter devolvido os vestidos e lingeries de Berenice, usando apenas um vestido comportado, comprido até os joelhos. Tudo ia normal, até fazerem um lanche.
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Contos do Bairro Velho 07
Short StoryPROIBIDO PARA MENORES DE 18 ANOS. Após se redescobrir sexualmente, Flávia sente o desejo de ir além, levando Reginaldo consigo