Flavia e Reginaldo - Parte 2

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Naquela noite, na praça, Reginaldo comeu Flávia mais de uma vez. Mais tarde, já em casa, Flávia foi comida mais uma vez, jogada em cima da mesa. Foram dormir cansados de tanto sexo. Nos dias seguintes, Flávia percebeu o marido mais à vontade. Não precisava mais receber seu homem de calcinha e mamar a sua rola para deixar ele excitado. O próprio já chegava em casa a agarrando, com beijos intensos, parecendo querer chupar a mulher inteiro. Pegava sua esposa no colo e os dois juntos escolhiam onde iriam trepar. Flávia foi comida em todos os cômodos da casa, exceto a varanda, onde ainda tinham algum pudor. A brincadeira do vibrador foi repetida outras vezes, sempre rendendo sexo escondida em algum lugar do Bairro Velho. Flávia parecia finalmente ajudado o marido a ser tão liberal quanto ela tinha se tornado, mas faltava ainda uma coisa a resolver.

Flávia visitava Berenice com frequência, dada a amizade das duas, mas o oposto nunca acontecia. Reginaldo nunca demonstrava apreço pela nova amiga de sua esposa, numa demonstração de ainda julgá-la. Para sua esposa, aquilo lhe partia o coração, pois via aquilo como um entrave para sua amizade. Berenice, já acostumada ao julgamento de terceiros, não demonstrava incômodo, mas Flávia entendia não ser normal sua amiga não retribuir suas visitas.

Ela não convidava Berenice, que também evitava aparecer em sua casa. Era uma situação estranha. Em encontros eventuais na portaria ou nos elevadores, Reginaldo permanecia frio, respondendo à vizinha o mínimo possível. Flávia sentia vergonha, procurava conversar com o marido, mas ele não se mostrava disposto ao diálogo. Ainda havia coisas nele para mudar, mas ela não sabia como.

Foi em uma tarde qualquer, quando Reginaldo levou roupas para pendurar na área de serviço, que se ouviram os gemidos de Berenice. Flávia gostava de ouvir. Imaginava o que paulo estaria fazendo para fazer aquela mulher gemer tão gostoso. Ficava excitada com aquelas imaginações. Com o marido por lá, ficou atrás da porta, ouvindo os sons ecoando pela janela. Foi quando notou seu marido mantendo o silêncio. Ele não xingava mais Berenice e nem falava nada sobre ela, sendo uma postura contraditória de alguém tão frio com a vizinha. Se deu conta disso ser algo recorrente, ele não esbravejava mais sobre Berenice, e não era por falta de sexo escandaloso da vizinha.

Espreitando pela porta, Flávia espiou o marido. Reginaldo estendia roupas, com os braços levantados, prendendo os pregadores. A posição com o corpo esticado evidenciava o volume exagerado em sua bermuda. Sua esposa, já excitada com os gemidos da vizinha, sentiu um formigamento mais forte entre as pernas. Com o marido distraído, ela se aproximou a passos lentos. Com um movimento rápido, a bermuda de Reginaldo foi abaixada, liberando a rola endurecida, para ser agarrada pela esposa com as duas mãos. Agarrando o marido por trás, ela o masturbava em lentos movimentos.

— O que é isso, Flávia.

— Amor, eu não posso te ver de pau duro.

— Meu amor, a sua mão está muito gostosa.

— Gostosa está essa piroca, que delícia de pau. Ele está tão duro. Nem sempre consigo deixar ele duro assim.

— Amor, mexe nele devagar...

— Por quê?

— Estou quase gozando.

— Que delícia! Faço devagar então.

Flávia diminuiu o ritmo dos movimentos de vai e vem no pau duro de Reginaldo. O esposo gemia na mão dela. A rola dele já estava totalmente melada de tão tesão. Ela alisava o corpo dele com uma mão e punhetava sua rola com outra enquanto sussurrava manhosa em seu ouvido.

— A Berenice geme gostoso, não é?

— S..sim.

— Eu sempre fico excitada ouvindo ela. Quando você não está aqui, eu me toco bem gostoso, imaginando ela foder.. Tinha vergonha de fazer isso com você aqui, porque não sabia que você ficava assim também.

Contos do Bairro Velho 07Onde histórias criam vida. Descubra agora