Quando Neytiri anuncia que encontraram uma ilha coberta de árvores enormes a apenas algumas horas de voo da vila de Metkayina, Neteyam sente seu coração disparar no peito. Finalmente, ele poderá ver um ambiente familiar novamente!
Claro, sua mãe está apenas levemente emocionada com a ideia de fazê-lo viajar por tanto tempo, ele que, apenas algumas semanas atrás, escapou da morte após ser baleado. A lesão ainda o abala um pouco, mas ele é jovem e forte, então se recupera rápido.
Então ele insiste, convence os irmãos a apoiá-lo, consegue um “sim” do pai... Neytiri acaba cedendo, para sua maior alegria.
Então lá está ele, encolhido contra ela, nas costas de seu ikran, observando o horizonte. Eles foram para lá como uma família, Neteyam não sendo o único que precisava subir em árvores novamente ou correr em terreno estável. Até Tsireya, Ao'nung e Rotxo decidiram acompanhá-los nesta nova aventura.
-Eu realmente não vejo o que há de tão incrível nisso, comenta Ao'nung, uma vez que eles chegaram ao seu destino.
Tuk já está correndo em círculos ao redor deles, uma risada franca e pura escapando de sua garganta. Kiri, mais comedida, apenas suspira de felicidade e afunda os pés na grama.
- Pois eu, não vejo nada de incrível no mar, retruca Lo'ak, zombeteiramente.
Os dois meninos mostram a língua, antes de Jake deslizar entre eles para avançar em direção às árvores.
- Bem, crianças, vou deixá-los livres. Mas nos encontraremos aqui em três horas, então teremos tempo de chegar em casa antes do eclipse. Está entendido? anuncia o antigo Olo'eyktan.
Neteyam pode dizer pela maneira como seu rabo está abanando nas costas que ele está tão animado quanto eles para escalar uma das árvores próximas.
- Entendido chefe! todos os pequenos Sullys respondem juntos, e seu pai acena com a cabeça antes de pegar a mão de Neytiri.
Eles trocam um olhar compreensivo, acenam para os mais jovens e se afastam em direção ao matagal, atrás do qual logo desaparecem.
- Bem, o que fazemos? Ao'nung pergunta, os braços cruzados sobre o peito.
-Bem, você nos mostrou os prazeres do mar, cabe a nós mostrar os prazeres da terra, Kiri responde, todo sorridente.
-Vem Tsireya, vou te mostrar as frutas que te falei outro dia! Tenho certeza que há alguns aqui! entusiasma Lo'ak, que agarra as mãos da amiga sem lhe dar tempo de reagir.
Os outros são rápidos em seguir o exemplo, e os oito logo afundam na floresta à sua frente. Tuk caminha na frente, uma criancinha incapaz de ficar parada diante de toda essa vegetação da qual ela foi privada por vários meses. Kiri a segue de perto, emoldurada por Tsireya, Spider e Lo'ak. Finalmente, os outros três meninos fecham a retaguarda.
Eles andam assim por uma hora, conversando sobre tudo e nada, mordiscando algumas frutas que encontram pelo caminho, ocasionalmente encontrando animais de todas as formas e tamanhos.
- Você já esteve aqui? Kiri pergunta depois de um momento, depois que Tsireya se encolhe com um pequeno syaksyuk inofensivo.
-Já vimos esta ilha, mas não tínhamos interesse em vir explorá-la, responde a amiga com um sorriso tímido.
-Bem, agora você entende porque foi tão difícil nos aclimatar ao seu modo de vida, comenta Lo'ak, com uma pitada de zombaria no fundo de seus grandes olhos amarelos.
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Apenas um beijo
FanfictionOs pequenos Sullys finalmente têm a oportunidade de voltar para a floresta. Obviamente, esta é a oportunidade de embarcar seus amigos Metkayina em suas aventuras! A historia não é minha é apenas uma tradução. Pertence a Sushivore,no AO3.