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Alexander Rossi

17/07/1994
9:40 a.m
Ravena, Itália

- Isso é meu tina, tira o olho - Ouvi minha irmã mais nova gritar de fora do local onde eu estava, logo ouvi seus passos apressados, seus sapatos batendo com força no chão de madeira

- Foco Alexander - Papa falou

Estava ajudando ele com algumas coisas das empresaas, não entendia muito bem o que ele estava fazendo, ou por que ele ficava tão bravo olhando para aqueles papéis, ou por que está vestindo um terno dentro de casa.

Ainda era de manhã, Giovanni está na piscina, Beatrice está treinando arco e flecha, Isabelli e Martina estão correndo uma atrás da outra pela casa e eu estou preso dentro do escritório.

Nós moramos em Ferrara, porém temos mais duas casas, em Ravena, onde estamos agora. E em Mazzaro.

É verão, eu e meus irmãos queríamos estar em Mazzaro, mas papa disse que nessa época a cidade está muito cheia, e acha melhor irmos para um local mais reservado.

Papa é Mattia Rossi, ele herdou uma pequena produtora de Rum de seu pai, meu avô, Vicenzo Rossi. Ele fez envestimentos e criou uma fábrica pequena, mandou algumas caixas para bares e restaurantes. Em dois anos, meu pai aumentou a fábrica e abriu mais três.

Depois ele conheceu mama, Antonella Salvatore, uma modelo de passarela, a garotinha da Versace, depois de sofrer um acidente de carro e quebrar as pernas, ela saiu das passarelas, por que mesmo 100% recuperada, seu catwalk não era mais o mesmo. Ela foi modelo fotográfica por mais alguns anos, hoje em dia ela não trabalha muito, mais ainda é fascinada por moda, sempre está presente nos desfiles, e sempre é convidada para coisas importantes no mundo da moda.

Beatrice foi a primeira filha da mama e do papa. Bea tem os olhos verdes, seus cabelos são estupidamente pretos e sua pele é pálida.

Eu, Alexander, sou o segundo filho. Minhas irmãs me descrevem como ridiculamente feio, amassado no útero, mas mama diz que eu sou lindo. Meu cabelo é preto que nem o da Bea, mas meu olho não é verde, e sim castanho que nem o do papa, assim como minha pele, que é bronzeada como a dele.

Depois que eu nasci, papa fez vários acordos com diversas empresas estadunidenses, surpreendentemente, depois de alguns anos, ele se tornou dono de todas essas empresas. Seu próximo alvo foram as empresas asiáticas, ele sabia que algo saíria dalí, porém por agora nada. Então ele apenas investiu em algumas escolas, abriu mercados, é doador de um hospital, e sócio de algumas fábricas de roupas.

Logo depois de mim Giovanni nasceu, ele é dois anos mais novo que eu. Seu cabelo é preto, seus olhos são castanhos e sua pele é branca, mas não tão pálida quanto a da Bea.

Depois veio Isabelli e Martina, as gêmeas nada parecidas. Isabelli era mais alta, seus cabelos eram pretos e seus olhos eram verdes e sua pele era como a minha e a do Papa. Já Martina era mais baixa, seus cabelos eram pretos como os de todos da família, seus olhos eram castanhos e sua pele era pálida como a de Bea.

Depois que as gêmeas nasceram, papa deu um tempo, trabalhou apenas com o que já tinha, não investiu em nada novo, não saiu da zona de conforto.

Ouvi o barulho de alguém pulando na água e logo ouvi os gritos de mama

- Giovanni, já mandei você não pular perto da borda! Saia daí agora! - Ela gritava

Papa bufou com o escândalo que nossa família fazia

O vi se levantar de sua cadeira e ir até a porta, respirando fundo antes de abrir, ele parecia irritado

Fui correndo atrás dele, ele dava passos firmes pelos longos corredores com carpete vermelho e detalhes dourados, as pilastras douradas e teto com mosaicos, morávamos em um antigo castelo. Ele foi até o lado de fora da casa.

Mama vestia um maiô preto com decotes, um grande chapéu na cabeça, tinha um cigarro entre os dedos junto com um copo com alguma bebida em sua mão, como sempre, estava de salto alto e um sobretudo transparente com algum tecido leve por cima

- Giovanni, obedeça sua mãe e saia daí agora - papa falou com a voz calma, mas ele estava visivelmente irritado

- Sim papa - Meu irmão falou de cabeça baixa e em segundos saiu da piscina

Minha mãe o olhou e colocou uma toalha ao redor de seus ombros

- Se seque, coloque uma roupa e vá brincar com suas irmãs, nada de piscina hoje - Mama disse, visivelmente com pena do meu irmão, e arrependida por ter chamado a atenção de Papa com seus gritos, sabendo que ele puniria Gio depois

- Eu não quero brincar com a Isa e a Tina, elas só brincam de boneca, quero brincar com o Alec - ele falou e eu o olhei

Vi mama olhar para meu pai como se estivesse pedindo permissão

- Alexander tem que trabalhar -

- Alexander é uma criança - Mama disse - Va-vamos querido, tire essas roupas arrumadas, vista uma bermuda e vá brincar com seu irmão - ela completou e eu sorri animado

- Obrigado mama - falei e saí correndo para meu quarto para trocar de roupa

Coloquei uma bermuda qualquer e fiquei sem camisa, desci as escadas e esbarrei com a minha irmã no caminho

Martina

Ela caiu de bunda no chão

- Desculpa - pedi enquanto levantava ela

- Martina vai tomar banho logo querida - ouvi minha mãe dizer

Foi ai que eu parei pra reparar na minha irmã

Ela tava cheia de tinta

Então eu olhei em volta

Beatrice estava passando pela casa e vinha deixando seu arco, suas flechas, seus equipamentos de proteção pelo chão enquanto passava

Giovanni estava sentado em uma poltrona bebendo suco, todo molhado

Isabelli estava coberta de tinta também, mas ela tava com um pincel na mão rindo e Martina estava chorando

Mas um dia normal dos Carson


















Oi gente

Feliz natal atrasado

E feliz ano novo

Esse cap foi pra mostrar que antes de conhecer a família da mãe da Emily, os Carson eram uma família normal

Espero que estejam gostando

Votem e comentem please

Até o próximo capítulo

Bjsss

Máfia- Payton moormeierOnde histórias criam vida. Descubra agora