O princípio está no quarto (Diário 2)

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Dia 9 de Novembro ano ???

Eu sou Paula de Camp, esposa do Gran Duque de Camp. Sou casada a 2 anos e infelizmente não consegui gerar um herdeiro para o ducado, meu marido Abreu Camp não me olha mais com os mesmos olhos, não importa o quanto eu esteja arrumada o quanto eu o seduza, nada adiantava

Convenci meu irmão, o rei a me ajudar com meu problema.


"O médico mora na floresta, ele sabe o que fazer"

"Quanto ele cobra?"

"Confidencialidade"


Era de noite quando fui para a floresta, esperava me encontrar com um velho moribundo que cheira a ervas e amoras selvagens, mas me encontrei com algo maior...e muito belo.

Ele estava parado de frente para o lago, vestia uma roupa simples de cetim branco, sua pele brilhava como pérola negra sobre a luz da lua, ele pareceu pensativo...

Me recordo de chegar muito perto dele, não me lembro do que eu disse...mas ele ficou assustado e profundamente ressentido. Maldade a minha, ter me aproximado daquela forma, eu nunca seria digna de tocar aquelas belas mãos ígneas mas eu toquei...me senti abençoada por um Deus.

Ele me levou para dentro de sua casa, me fez perguntas e eu as respondi a cada uma delas, seus olhos eram como ouro derretido me encaravam, como se olhassem o fundo de minha alma.

Me sinto agraciada;

me sinto indigna de estar em sua presença;


"Preciso de uma amostra de urina...para fazer o teste"

"Oh, certo"


Ele me deixou ir a seu banheiro, entreguei a amostra

Sua voz me fez estremecer


"Espere um pouco"


Me sentei, como qualquer mulher boa (ou quase)

Não sei quanto tempo esperei...(mas quem liga, ele deixou livros e revistas), mas o que ele disse me fez chorar de alívio e preocupação


"Para resumir, você não tem problemas de fertilidade mas não vamos descartar você por enquanto preciso de material sexual do seu parceiro"

"O que?"


Ele revirou os olhos, que bonitinho...


"Preciso do esperma dele"

"Ah"


Me lembro de ficar constrangida....


Alguns dias se passaram, eu consegui o que ele pediu, estava tão feliz...queria que ele me recompensa pela minha eficiência...

Ele estava sentado dessa vez, de frente para o lago...conversando com

Brilhos

Não iria cometer esse erro novamente, esperei pacientemente que sua conversa acabasse foi curta acreditem, principalmente porque ele já tinha prestado atenção em mim - assim que ele me viu, abriu um sorriso o sorriso mais lindo que eu já vi.

Meu coração palpitou, isso era tão errado e ao mesmo tempo tão certo...

Sorri de volta arrumei meu vestido e me aproximei, ele foi gentil como sempre, pegou a coisa do meu marido e me pediu para esperar


"Preciso ver de vocês dois aqui amanhã"

"O que...por que?"

"Seu marido não vai te escutar se você contar a cruel verdade"

"é tão ruim assim?"

"Não, mas isso vai com o emocional dele"

"O que eu devo fazer?"

"Fique perto de seu marido, aja norma e o observa ele em casa, qualquer coisa diferente ou a mais escreva e depois me mostre"


Como sempre...

Tão gentil...

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"O diário está rasgado..."

"Eu sei Collin"

"O que vamos declarar?"

"Só o médico pode nos dizer..."

22/12/2022

Aberto a revisões 

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