Prólogo

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  Após assistir os vídeos, ainda com o pendrive conectado ao computador, não paro de oscilar, calafrios percorrem todo meu corpo, meu coração bate aceleradamente e minhas pupilas estão dilatadas. Em prantos me sento ao lado direto da bancada do computador, aonde ficam os livros do papai. Levo minhas mãos a boca para cessar a vontade que tenho de gritar de tamanha dor que sinto dentro de mim. A única certeza que tenho é que preciso fugir desta casa o mais rápido possível.

Neste momento ouço passos vindo em direção ao cômodo que eu estou. Permaneço escondida para não ser vista só com metade dos olhos por cima da bancada, para enxergar quem vinha. É o papai, ele passa direto, até parecer ter visto alguma coisa de errado em seu escritório e volta alguns passos.

– puta merda – resmungo me sentando rápido no chão.
Como as luzes estão apagadas, pensei que ele não me viria pelo pequeno vidro da porta, até porque ele é meio ruim da vistas, mas parece que me enganei.

Ele abre a porta do escritório que já está destrancada e segue em direção aonde eu estou escondida. Quando sinto que ele está se aproximando, fecho meus olhos bem forte para não ver o que irá acontecer comigo daqui pra frente.

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