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Meu nome é Rosana, bom tenho 17 anos estou no último ano do ensino médio.

As coisas estão mudando ultimamente depois que eu perdi meus pais, ele morreram em um assalto que outras doze pessoas morreram, foi uma
verdadeira fatalidade.
Meus pais eram minha única paixāo, mas para ironia do meu destino eles se foram.

Agora estou indo morar com minha tia, ela sempre se mostrou ser uma pessoa legal e carinhosa todas as vezes em que à vi. Meu tio marido da minha
tia Divina faleceu alguns anos atrás, então ela mora só com meu primo e assim que eu chegar lá eu.

Eles moram em um morro no Rio de Janeiro, meu primo e envolvido no mundo do crime, mas apenas
suas escolhas ele e uma pessoa boa.

Meu primo Daniel foi uma pessoa importante na minha infância, até hoje lembro do dia em que ele me ensinou a andar de bicicleta.

Bom meus planos são completar dezoito anos e sair da casa da minha tia, quero viver sozinha, eu e eu mesma.
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O avião está pousando e sinto um frio na minha barriga, uma sensação de que tudo vai mudar, mas porque?, não sei, pois depois que meus pais morreram tudo já foi mudado.

Saio do aeroporto, As primeiras pessoas que avisto e minha tia é meu primo encostados no carro, quando meu primo me viu ele veio até mim dando um toque.

__fala tu_ ele falou me abraçando sem jeito, só confirmo com a cabeça__ como tu cresceu, tá até bonita.

__eu sei, mas obrigado pelo elogio__sorri pra ele indo até minha tia dando um abraço rápido.

__eu sinto muito_ ela fala me fazendo sentir um nó em minha garganta. Porque as pessoas nāo esquecem isso, só ficam falando o tempo todo "sinto
muito " sinto muito" será que sente mesmo?. Estou cansada disso.

__obrigada tia_ falo de uma vez só
Não tenho muito pra falar com eles, tenho boas lembranças do meu primo, mas já faz tempo então não temos assuntos, nem coisas em comum.
Daniel pega minha mala e põe no porta malas, logo vou entrando.

A cidade é calorosa e clara, muitos prédios, muito carros pessoas que tem suas próprias vidas para cuidar, talvez veja bom viver em uma cidade grande talvez seja oque eu preciso, ninguém olha na cara de ninguém, ninguém importa. O caminho vai ficando
mais calmo então de longe avisto a comunidade, meu peito sabe e dessi, e uma verdadeira arte.
Paramos na entrada e homems com armas sinaliza com a mão para passamos.

Daniel segue com o carro até uma casa, que é bem apresentável comparada pelas outras, a casa tem dois andares com corres marrom, tenho que
admitir ela tem um bom gosto.

Saio do carro sentindo um frio na barriga que não sei explicar, já tá virando hábito depois que cheguei
aqui. Eu sei que estou entrando em uma nova fase da minha vida sem meus pais, mas está tudo bem
sempre gostei de me permitir a novas experiências

__pequena pode ficar a vontade__ minha tia fala abrindo a porta. Tudo em sei devido lugar e calmo, será que aqui e uma favela mesmo?. Não parece nada com as coisas que vejo no jornal, claro não sou tão inocente pra achar que tudo aquilo é verdade.

Ela me leva até um quarto e fala que é o meu agora, o quarto é minha cara literalmente, suas paredes são brancas, uma cama de casal com edredom cinza cheia de travesseiro da mesma cor,

cortina cinza, logo do lado tem uma mesa com gavetas branca e na frente um espelho,gostei.

No outro dia

Resmungo na cama ouvindo Daniel bater na porta.

__Rosana Acorda_ele bate na porta mais um vez__Anda logo preguiçosa, quero te levar pra conhecero morro é alguns conhecidos.

__agorinha eu desso__ falo me sentando na cama sentindo uma leve dou no estômago. lgnoro indo pro banheiro tomando um banho rápido, visto um macacão jeans, com um blusa de

manga que vem até meu cotovelo.

Ter cabelo cacheado não dar pra fazer muito quando acorda e quer sair rápido,então só amarro em um coqui alto

__onde estar a tia?__ perguntei entrando na cozinha

__já foi trabalhar_fala tirando o olhar do celular__ Vamos?

__não, espera eu tomar café__falo pegando uma xícara__hora sagrada do meu dia_falei fazendo o revirar os olhos, idiota.

__ então, animada pra conhecer morro?

__Não__ falo como se não me importasse, mas no fundo sinto uma pitada de curiosidade. __Vamos__ ele assente.
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__uau___falei assim que chegamos numa pracinha, onde estão crianças brincando de bola todas alegres__ Pensei que ia ver pessoas mortas no meio da rua, e que tudo seria suja, assim come nas reportagens que vi na televisão. Daniel começou a gargalhar da minha fala, oque eu disse de errado? por isso que não gosto de falar muito quando abro a boca sempre falo alguma besteira ou alguma coisa insensível.

__tu é muito inocente mesmo né!__ ele termina de rir coma mão na barriga.
andarmos mais um pouco e logo ele me puxa para um estabelecimento,__
vou te apresentar à minha galera__ formos até uma mesa onde tem três pessoas, um homem e duas mulheres

__olha só, tá de putinha nova?_ o homem fala sem nem um pingo de vergonha na cara.

__ mais respeito aí idiota_ Daniel bate na cabeça dele.

__aii__

__Rosana esse idiota é o pacó__ falou se referindo do homem __essa é Julia __apontou pra mulher de cabelo loiro__e a ana_ apontou pra outra garota de olhos verdes do lado linda

__oi__disse me sentando

__ nossa !!__Julia pega no meu rosto__
Você e perfeita garota.

__ obrigada__ falo constrangida pois todo mundo da mesa está olhando pra min, e estranho receber elogios assim, não tem um corpo atraente, minha
pele é pálida meus cabelos são cacheados. Quando era só uma criança sofria Bullimg pela minha aparência, nunca tive amigas, todas as meninas não se aproximavam de mim, sempre me excluíram.

__não se importa com esse comentários desse idiota, ele só queria chamar sua atenção_ Ana fala levando seu copo na boca, assenti __então, veio pra ficar?

__ por enquanto sim_ respondo

Eles começam conversar, peço um café e dois pedaços de pizza, já era quase hora de almoço mais quem se importa não é mesmo.

Sinto um formigamento em minhas bochechas, como se estivesse sento observada. A minha respiração acelera, minhas mão soa, olho em volta buscando o cheiro que paira no ar, então encontro um homem vindo pra nossa mesa.

Ele e simplesmente perfeito de aparência, seu visual traz o ar de limpo, olho pra sua cintura vendo um volume e arregalo os olhos subindo para seu rosto, aí minha mamãe das calcinhas molhadas. Solto o ar do pulmão que eu nem percebi que estava segurando.

Ele olha diretamente pro fundo da minha alma, prendendo seu olhar no meu até que ele se aproximou da mesa.

__ eai__ minha pele arrepia no seu tom de voz __quem é essa__ perguntou apontando pra mim, credo que insensível!!

__minha prima, aquela que te falei__ Daniel fala fazendo um toque com esse Deus grego.__Rosana esse o Coringa, o dono do morro_ Daniel fala e eu só aceno com a cabeça, enquanto ele ainda olha pra mim, ele vira o rosto olhando ao redor depois puxa a cadeira, meus olhos vão diretamente para sua mão, respiro fundo, pego um pedaço de pizza e coloco na boca rapidamente.

Cinco minutos de desconforto, e intimidação eu odeio quando isso acontece, porque sempre sou eu
Que intimida não a que é intimidada.

Destino Cruel Onde histórias criam vida. Descubra agora