O destino em nossas mãos

Introdução

Era outro entediante solstício de inverno, Poseidon caminhava tranquilamente em direção ao Empire State, o senhor dos mares não conseguia conviver que devido às leis absurdas criadas por Zeus, ele tinha que se manter afastado de seu filho. Rídiculo! Não era justo ter que assistir toda a infância do caçula, sem poder acompanhar nada, acabaria se tornando um estranho na vida do menino.

Somente o mero pensamento lhe deixava enjoado, realizou uma anotação mental de que após a reunião entraria em contato com Sally a fim de discutirem sobre o assunto. Ninguém, absolutamente, ninguém, o manteria afastado de seu bebê. O moreno inclusive estava disposto a iniciar uma guerra contra Zeus caso fosse necessário, assim que entrou no Olimpo, desejou sumir no mesmo instante, se encontrava farto de presenciar as discussões tolas dos parentes.

Quase cochilou na cadeira enquanto escutava o discurso interminável do irmão, contudo, próximo da finalização, sete adolescentes despencaram do teto. Esbugalharam os olhos quando reconheceram quatro dos jovens, afinal não era todo dia que você ficava frente a frente com quatro dos maiores heróis da Grécia Antiga. Segundos depois, um baú caiu no centro da sala. Vendo que ninguém moveria um dedo, Héstia resolveu abrir o objeto e ler a nota que continha dentro do mesmo.

Queridos deuses e semideuses confusos,

Reunimos todos vocês para lerem sobre um grande herói que junto com seus amigos evitaram a queda do Olimpo, esperamos que agora vocês comecem a agir como uma família, e percebam que algumas regras não ajudam, apenas tornam as coisas piores. Alguns convidados apareceram durante a leitura dos capítulos, que são de suma importância para a história. Aos quatro semideuses do passado, aproveitem essa oportunidade para corrigirem seus erros do passado, vocês não terão uma segunda chance. O tempo irá congelar enquanto vocês lêem os livros, pedimos que Àrtemis chame as caçadoras, bem como Poseidon busque Amphitrite e Triton. Dionísio e Hades chamem Ariadne e Persephone, também pedimos que não machuquem os semideuses do futuro, caso ignorem o pedido, as consequências serão severas.

Aprendam e usem as informações com sabedoria.

Boa leitura!

Atenciosamente,

As moiras.

Apesar de estarem desconfiados, os imortais realizaram as solicitações das parcas, afinal de contas, nenhum deles ambicionava sofrer sua ira. Aos poucos, tanto as caçadoras, esposas e filhos, respectivamente, chegaram no recinto. Naquela altura, Héstia já havia conjurado um sofá para os jovens que aguardavam impaciente o início da leitura.

— Acredito que apresentações são necessárias, portanto, se apresentem. — pediu Aphrodite, não dando atenção aos adolescentes.

— Eu sou Héracles, o maior herói de todos os tempos. — Héracles estufou o peito orgulhoso.

— Nossa, eu jurava que você era o maior idiota da história. — ironizou Percy. — Bem, eu sou Percy Jackson, filho de Poseidon.

— POSEIDON! — Hades e Zeus rugiram.

— Eu quebrei, sim! — Poseidon virou-se para os irmãos furioso. — Porém, Zeus também quebrou se bem me lembro. Então, não me encham o saco.

— Órion e Theseus — Órion apontou para o irmão e a si mesmo. — Nós também somos filhos de Poseidon.

— Perseus, filho de Zeus. — Apresentou-se Perseus tímido.

— Nico Di Angelo, filho de Hades e eu nasci antes do juramento, rainha do drama. — Nico debochou. Os deuses seguraram a risada pela insolência do rapaz com o senhor dos céus.

— Thalia Grace, filha de Zeus e tenente de Àrtemis. — Thalia quebrou a bola de chiclete. — E aí quem vai ler?

— Eu vou — Hera convocou o primeiro livro. — Capítulo 1:Eu acidentalmente vaporizo minha professora de álgebra