Clubes e Pistas

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Harry flutuou basicamente na Cloud Nine (Nota tradutor: Nona nuvem se refere ao estado de extase e euforia 'supremos') até seu dormitório após seu encontro com Tyler. Ele já tinha visto outras pessoas se beijando antes, mas Harry nunca se imaginou sendo alguém que alguém gostaria de beijar. Mas ele não tinha pensado nisso no momento, ele só pensou no calor da boca de Tyler e na eletricidade que estalou no estômago de Harry quando seus lábios se encontraram.

No que diz respeito aos amassos, Harry não imaginava que fosse muito melhor do que isso.

Mesmo sem o beijo, porém, havia algo em Tyler que fazia Harry sentir que era mais do que apenas uma paixão. Era como se estivessem conectados, como se se entendessem. O que provavelmente era estúpido, considerando que Tyler era o primeiro encontro de Harry e Harry não tinha ideia de como um relacionamento deveria ser, mas Harry gostava da sensação de estar perto de alguém de qualquer maneira.

Tão perdido em seus próprios pensamentos felizes e contentes como estava, Harry nem percebeu a sombra que permanecia do lado de fora de sua porta até que ela se estendeu e o agarrou.

Harry gritou, mas uma mão tapou sua boca, silenciando-o.

"Tranquilo." Foi Wandinha quem sibilou para ele, seus olhos escuros olhando para ele sem piscar nas sombras escuras. "Venha comigo, encontrei uma pista," ela sussurrou.

Quando a mão de Wandinha deslizou de sua boca para o cotovelo, Harry não teve escolha a não ser se permitir ser drogado por seu amigo.

"Onde estamos indo?" Harry sussurrou para ela quando Wandinha desceu as escadas em vez de ir em direção ao quarto dela, como Harry presumiu que eles iriam.

"Você vai ver", disse Wandinha secamente, sem realmente olhar para ele.

"É sobre o que?" Harry insistiu, curioso sobre o que quarta-feira acharia tão importante depois do toque de recolher.

"Você vai ver," ela disse novamente. Harry se resignou a ser silenciosamente curioso até que Wandinha o levou para fora do prédio que abrigava os dormitórios, atravessando o pátio e entrando no prédio principal da escola. Estava estranhamente quieto tão tarde e Harry se sentiu nervoso porque cada sombra era sinistra para ele.

"Aqui estamos nós", disse quarta-feira, dirigindo Harry para a estátua na praça principal do edifício. Era uma estátua de ônix preto de Edgar Allan Poe, um dos mais famosos dos alunos anteriores do Nevermore. Ele segurava um livro aberto em uma mão e tinha um corvo empoleirado no ombro oposto. Havia um brilho em seus olhos, algo malicioso e malévolo para Harry.

"O que você está fazendo aqui?" Harry sussurrou, com medo de ser pego e ter problemas novamente com Weems.

Wandinha enfiou a mão no bolso interno do blazer e tirou o desenho que levou Rowan a tentar matá-los.

"Isto", disse ela. Ela apontou para uma marca d'água no canto superior direito do desenho e Harry teve que apertar os olhos para ver um desenho de flor de algum tipo dentro de uma insígnia redonda.

"Er... o que é isso?" Harry perguntou. Ele estava curioso sobre a profecia que Rowan pensou que levaria Harry a destruir Nevermore, mas, ao mesmo tempo, Harry só tinha que decidir não fazer isso e não o faria. Uma profecia não poderia se tornar realidade se Harry não agisse de acordo. Ele só precisava evitar incendiar a escola e Harry estaria livre.

"É para os Belladonnas, um antigo clube elitista que a escola tinha", disse-lhe Wandinha. "Eu vasculhei a biblioteca em busca de informações, mas a Srta. Thornhill me disse que eles se separaram há vinte anos depois que um garoto normie local, Garrett Gates, morreu e um dos membros foi preso por sua morte."

Ontem, Hoje e Amanhã (Yesterday, Today and Tomorrow)Onde histórias criam vida. Descubra agora