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Esse desenho é muito perturbado, pelo oq eu entendi a criança timmy era meio perturbado das ideias, ou seja louco, que via uns seres que se denominavam padrinhos do timmy, apenas ele via os dois e ele brincava com eles de coisas consideradas "impossíveis" mais apenas ele pode ver eles e essas tais brincadeiras.

Triste, uma criança com problemas mentais sendo "escravizada" pelos supostos pais e irmã, aonde esse mundo vai parar, até pode ser apenas a minha imaginação fértil trabalhando mais mesmo assim é horrível, não gostei deste desenho, até como um animal de quatro patas a minha mente criativa não para.

Uivei para o Luke e logo após rosnei olhando para a tv, não sei se ele vai entender mais temos que nos comunicar de alguma forma, estou tentando falar para ele mudar de desenho eu até mudaria mais essas patas não colaboram, mais estar transformada em lobo não ajuda muito.

_ Entendi já vou mudar tá legal, pronto mudei esse está bom_ disse mudando de desenho para Alice no país da maravilha.

Ele é legal mais toda a história tem a sua parte obscura. A história de Alice é, na realidade triste,
Lembre-se que os grandes contos de fada são de outra época, a realidade era diferente e os valores extremamente  conservadores, ter uma filha esquizofrenia  era considerado uma aberração um crime.

O buraco pelo qual Alice entra no país das maravilhas era na verdade a janela de seu quarto, aonde ficou presa durante toda vida, pelo qual ela desejava sair e conhecer o mundo todo.

Aquele coelho branco para ela era o tempo, o tempo o qual ela desejava que passa-se logo, para que ela pudesse sair daquele lugar, o tempo que ela via passar tão rápido porem tão lento.

O chapeleiro maluco era outro interno, seu melhor amigo, alguém que deixava a sua vida no hospital menos amargurada, o rapaz sofria de síndrome bipolar, por isso a personalidade do chapeleiro na história. Durante meu pensamento eu mudei de posição ficando com a barriga e patas para cima enquanto a minha cabeça ficava para baixo e de lado  quase caindo do sofá, mais estava confortável.

A lebre companheira do chapeleiro, era a menina que dividia o quarto com ele. Ela sofria de depressão profunda, e todas as vezes que Alice entrou em contato com ela, envontrou-a em estado de choque e de pavor.

O Gato de Cheshire Era um dos enfermeiros em quem Alice confiou, mas que acabou por enganá-la e violentá-la. O sorriso do gato, aquele que é tão marcado, era, na verdade, o sorriso obscuro que seu agressor abria a cada vez que lhe abusava e a deixava jogada em um canto de sua acomodação, derrotada, triste e ofuscada.

A Rainha de Copas Era a diretora do sanatório. Uma mulher má e desprezível que não sentia sequer um pingo de compaixão para com os enfermos que estavam sob seus cuidados. Era a favor da terapia de choque e da lobotomia, por diversas vezes ordenando que os funcionários espancassem, sedassem e prendessem em jaulas os pacientes que apresentavam comportamentos que não lhe agradavam.

A Rainha Branca Simbolizava sua mãe. Uma mulher nobre e tenra, que sofreu na pele o preconceito de ter uma filha doente, tendo que abandonar a menina em um sanatório e nunca mais voltar a vê-la. As vagas lembranças que Alice possuía eram de momentos com sua mãe — e o motivo de ela pensar que o mundo fora dos muros do hospital era um lugar melhor era por saber que a mãe estava lá, em algum lugar, para cuidar dela.

Os Naipes Enfermeiros do hospital, apenas seguindo ordens o dia inteiro. A Lagarta Azul era a sua terapeuta. Aquela que lhe dava as respostas, que lhe explicava o que acontecia e com quem ela conversava.

Tweedledum e Tweedledee Eram gêmeos siameses órfãos, que também estavam no hospital. Embora não possuíssem nenhum problema mental que justificasse sua internação, a aparência que tinham era assustadora e, por isso, foram reclusos.

O Rei de Copas O médico psiquiatra do hospital. Alguém com complexo de inferioridade, que era incapaz de se opor às ordens da diretora. Os frascos “Coma-me” e “Beba-me” Simbolizavam as drogas que lhe davam. Por serem extremamente fortes, por várias vezes Alice tinha sensações diferentes e alucinações, bem como se tivesse encolhido ou aumentado de tamanho.

Tudo isso foi criado pela menina como se fosse um mundo paralelo, uma realidade menos dolorosa daquela em que vivia. Ela já não podia suportar aquele local e tudo que acontecia com ela ali dentro, então resolveu utilizar sua imaginação infantil para amenizar a dor e o sofrimento.

A irmã mais velha de Alice é, na verdade, uma enfermeira do hospital a quem a pequena era muito apegada. A enfermeira tinha um diário e, nele, anotava todas as histórias que Alice criava em sua mente. Todos os dias a enfermeira ia até o quarto da menina e ouvia seus desabafos e as aventuras que criava em sua mente, sem deixar de anotar uma palavra sequer.

Pobre criança, era muito triste sua história, acharam que a história da pequena seria muito pesada então fizeram uma versão da qual tudo era uma maravilha, a história era sobre suas fantásticas aventuras a qual imaginava.

Ótimo fiquei triste, me arrumei virando de barriga para baixo e colocando a cabeça entre minhas patas abaixando as orelhas e fazendo um barulho que se parecia com um choro.

_ Hum é a sua mente de novo ki? _ recebeu um grunhido meu como resposta _ tá legal vou colocar algo mais divertido ok? _ outro grunhido.

_ Que tal Madagascar? _ disse Diana da cozinha recebendo um uivo animado meu.

Depois de alguns minutos assistindo, ouvimos o barulho da campainha na porta da frente e com ele um cheiro amadeirado, e cheiro de vampiros frios.

Diana fez um sinal para que eu fosse para cima e me escondesse, oq eu obedeci de precisão, enquanto os dois iam até a porta ver oq queriam.

_ Oi tudo bem?_ disse di com toda a sua educação.

_ Oi éhh que somos vizinhos..... e vimos vocês na escola hoje_ foi possível ouvir a voz de um deles.

_ E percebemos que a amiga de vcs não estava muito bem, e decidimos vir perguntar se precisam de alguma coisa _ disse outra voz masculina, eu estava no quarto meu ateliê então "andei" me esgueirando entre as coisas e colocando a cabeça entre as cortinas para conseguir ver oq estava acontecendo.

_ Ahh não não precisamos de nada não, a nossa irmã só estava com um mal estar matinal .... isso também serve para o humor dela hehehe_ falou dando uma risada tensa no final.

Fazendo com que eu batesse minha pata na minha cara. Eles conversaram mais um pouco sobre algo em que eu não prestei atenção pois estava com o meu olhar e minha atenção presa em um certo vampiro loiro, com olhos cor de whisky.

Os mesmos olhos de meus sonhos, foi aí que percebi ele era meu imprint e meu companheiro, eu encontrei e nem precisei ficar vagando por muitos anos sem rumo pelo mundo.

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Créditos para @LittleBlackDemon que postou essa versão da história de Alice no país das maravilhas na sua conta nesse app.

The Vampire Girl -- Jasper HaleOnde histórias criam vida. Descubra agora