XI

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Felipe Neto

Assim q entro no quarto vejo ele acordando, me aproximo e seguro sua mão e ele me olha, um olhar cansado, sua pele pálida, boca ressecada... Exausto e fraco.

-Ah, Pai...- digo com meus olhos marejados- Porra, eu n te protegi daquele desgraçado...-

Navarro- N-não é c-culpa sua, meu filho...- ele diz fraco-

-Ei, n de esforce, okay? Você ja já sai dessa, vamos achar um doador!- eu sorrio esperançoso e acaricio seu rosto- Vou passar as noites aqui com vc..-

Navarro- e s-seu trabalho..?-

-droga... Falando nisso.. O filho do meu chefe está aqui, quer conhecer?- ele assente fraco- vou chamar ele!-

Saio do quarto indo até a recepção onde vejo o Lucas sentado olhando pro nada.

-Ei!- ele se assusta- quer conhecer meu pai?- ele assente sorrindo e volto pro quarto sendo seguido por ele- voltei, pai- ele nos olha e sorri fraco- esse é Lucas, meu chefe mirim.- Lucas ri fraco e se aproxima-

Lucas- Olá! Então vc é o famoso André Navarro?- meu pai assente sorrindo- Felipe fala bem de vc!-

Navarro- V-vc vai MT n-na empresa do seu p-pai..?- Lucas me olha confuso-

-E-ele vai sim! Ele adora aquele lugar.. Né, Lucas?!- Lucas assente cinfuso-

O doutor entra na sala.

Doutor- Boa tarde! Vejo q o senhor acordou!- fala para meu pai mas seus olhos param em Lucas e ele sorri deixando o mais novo confuso- Bom, algumas pessoas vieram fazer os testes de compatibilidade, mas, nenhum foi positivo, seu tipo sanguíneo é O negativo, é meio difícil de conseguir..-

Lucas- é meu tipo sanguíneo.- todos olhamos pra ele.- eu posso doar!-

Navarro- t-tem certeza? Não t-tem o pq fazer, n-nem me conhece direito...-

Lucas- mas vc é a família do Felipe, se é importante pra ele, também é pra mim.- um sorriso acaba se formando em meus lábios.- é, eu quero fazer isso.-

Navarro- obrigado, garoto...- eles sorriem e Lucas me olha-

Doutor- bom, vc é de maior?- Lucas assente- Tem alguma tatuagem recente?- ele nega- okay, mas ainda vamos precisar fazer um exame pra ter total certeza de que pode ser um doador. Me acompanhe por favor.- Lucas se levante mas antes q ele saia eu o chamo-

-Lucas.- ele me olha- obrigado por isso- ele assente e sorri saindo-

Navarro- vcs se g-gostam...- olho pra ele-

- que?? Tá doido pai?-

Navarro- eu sou vivido, filho... Sei i-identificar pessoas apaixonadas...- eu rio- pq n vai comer algo?-

-A cafeteria do hospital está fechada, só tem uma na esquina, e eu n posso ma afastar MT do Lu-- n termino e ele me olha estranho- dps q isso tudo passar... Preciso te contar algo.- ele assente- bom, vou te deixar descansar.- beijo sua resta e saio do quarto indo pra recepção.-

1 semana depois

Vera- Filho! Nós chegamos, posso entrar??- diz batendo na porta do quarto, eu e Lucas encerramos o beijo rápido e ele vai até a porta ajeitando o cabelo e abre a mesma-

Lucas- O-Oi, mãe!- ela abraça ele por um curto tempo- não iam voltar amanhã?!- a senhora entra no quarto e me olha estranho-

Vera- Íamos... Mas ja tínhamos feito o que precisávamos lá, então voltamos mais cedo.-

Lucas- tendi! E o papai?..-

Vera- foi pra empresa, e talvez n venha jantar em casa.- assinto meio cabisbaixo- quer jantar conosco, Felipe?-

-Eu agradeço, mas depois do trabalho tenho q buscar meu pai no hospital.-

Vera- o que ele tem?-

Lucas- mãe! Ta sendo invasiva!-

-Não, tudo bem.. Ele levou una facada e precisou de doação de sangue...-

Lucas- Eu doei...- ela me olha-

Vera- sem perguntar pra mim ou seu pai?- Lucas revita os olhos- e n revire os olhos!-

Lucas- Vc e meu pai deveriam entender q eu não tenho mais 10 anos! Eu ja sou de maior!-

Vera- okay, Lucas, se vc já é um adulto responsável, acho q n precisa de um guarda-costas né?-

Lucas- E-Eu não disse isso!-

Vera- não quero discutir, licença.- ela sai furiosa-

Lucas tranca a porta e vem até mim e se senta ao meu lado.

-Tudo bem?- pergunto acariciando seu cabelo e analisando seu rosto.-

Lucas- sim.. Ja tô acostumado com essas discussões bobas...- ele me olha- posso te beijar?- eu sorrio e coloco minha mão no seu rosto nos aproximando e iniciamos um beijo calmo-

O beijo começa a ficar mais profundo, o seguro pela cintura o trazendo pro meu colo, ele para o beijo e me olha.

-Muito apressado, né? Desculpa...-

Lucas- tudo bem...- ele me puxa e volta a me beijar intensamente, minhas mãos apertam a sua cintura e ele arfa contra a minha boca.

Ele começa a de mover lentamente no meu colo me fazendo apertar sua cintra um pouco mais forte e suspiro pesado parando o beijo mas deixando nossos rostos pertos e olhos fechados.

-Lucas.. N faz mais isso, ok?-

Lucas- Mas por que..?- pergunta e volta a se mexer lentamente me fazendo ficar tenso e com a respiração desregulada.- não gosta disso...?-

-Eu gosto.. Porra, eu gosto pra cacete! Mas é mlr parar antes q fiquemos com um probleminha entre as pernas.- ele ainda se movia..-

Lucas- se ficarmos podemos nos ajudar...- olho em seus olhis-

-N tá pensando em..- ele para de se mover-

Lucas- não, n estou falando de sexo, mas tem outro jeito, sabe?..-

-Sei.. Mas tem ctzz?- ele assente e volta a me beijar quando batem na porta-

Lucas- merda...- ele se levanta e vai até a porta a abrindo e seu pai entra que nem um furacão-

Paschoal- O que aconteceu com meu escritório?? Pq a porta está daquele jeito?!-

Lucas- calma pai!-

Paschoal- calma?! Eu quero q me expliquem o que aconteceu!-

-A casa foi invadida por uma mulher, mas saiu tudo bem, ela n chegou a mexer em nada.-

Paschoal- e quem era essa mulher?-

-Infelizmente eu não sei, mas eu lembro dela, era magra, alta, quase minha altura, cabelo loiro escuro...-

Paschoal- merda... Ela fez alguma coisa?-

-Ela quis lutar... N ia bater bela então me defendi, mas ela acabou fugindo.-

Paschoal- Mas que merda! N devia ter deixado ela fugir!-

Lucas- queria q ele fizesse o que?!-

Paschoal- Deveria ter batido! Até ela ficar inconsciente!-

-Me desculpa, senhor, mas eu nunca faria isso, posso estar fora da lei em muitas questões, mas as mulheres são uma das únicas coisas q eu ainds respeito seja elas quem forem.- ele passa a não no rosto-

Paschoal- Okay.. Agora preciso resolver pra virem arrumar aquilo... Licença- ele sai-

Lucas- desculpa por isso..-

-Tá tudo bem, Luh.- ele me da um selinho demorado- agr preciso ir, ja deu meu horário e meu pai deve estar me esperando, tchau..-

Lucas- tchau..- o beijo dnv e saio.-
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Awn.

Body Guard | T3lipe™Onde histórias criam vida. Descubra agora